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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

25
Abr17

25 de Abril.

Ontem esqueci-me por completo em que dia é que estávamos e o que é que isso significava. Passou-me completamente que há noite ia haver o serão de comemoração a propósito do 25 de Abril (como assim eu esqueci-me de fogo de artifício?!). Estive parte do dia a remoer se ia ou não mas a minha necessidade de sair e passar um bom tempo a ver algo que adoro levou a melhor. Fui para Almada, para a praça do costume, levei com o fado do Camané, vi o fogo de artifício e deixei-me estar mesmo depois da meia noite para ver os The Gift.

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Foi a primeira vez que vi a banda ao vivo e não por falta de vontade. Há determinadas festas perto da zona onde vivo em que a banda já marcou presença mais do que uma vez. E no Algarve: no ano passado, por exemplo, podia tê-los visto na Fatacil (se não estou em erro) e isso acabou por não acontecer porque me alteraram os planos todos com passeios por outras bandas. Na comemoração do 25 de Abril deste ano a coisa não me escapou. É sempre bom aproveitar quando ainda para mais é um espectáculo ao ar livre e gratuito. Fui para ver o fogo de artifício, satisfazer a curiosidade em relação aos The Gift que, apesar de não acompanhar religiosamente, lembro-me de ouvir falar e de estar bem presente ao meu ouvido musical desde os meus tempos de secundário (para aí...talvez antes disso), e acabei realmente surpreendida pelo bom tempo que passei e que me lavou a alma.

Cantei, dancei e desanuviei a cabeça ao som da música dos The Gift. Recebi imensas vibrações de diferentes artistas com as suas músicas: algumas de Queen, outras de Prince e não pude deixar de apreciar milhões o arranjo que fizeram para uma das músicas (que não gosto) e a tornaram bestial além de incluírem alguns versos de uma música da Sia pelo meio. Estaria pronta a ver a banda mais uma vez se me convidassem para isso. A voz grave da Sónia Tavares é poderosa e tem uma intensidade agradável que me fez vibrar durante duas horas, conseguindo fazer-me esquecer das dores nos pés. Das várias que ouvi tenho mesmo de salientar a Malifest do novo álbum da banda. A música tem uma energia tão boa...fez-me dançar como se estivesse num concerto da Lady Gaga e, a sério, isso é difícil. Melhor do que este concerto que me animou o espírito só mesmo os cravos pela comemoração do dia da Liberdade. Sempre quis apanhar cravos neste dia e hoje de madrugada vi-me no meio de uma chuva deles. Espero que para o ano o nível do espectáculo não seja inferior; em relação a 2016, perante o meu gosto, melhorou muito!

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