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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

26
Mar17

Dream Machine Tour.

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Hoje faz uma semana que vivi um dos melhores dias da minha vida e percebi que falar sobre isso não é tão simples quanto isso. Eu quero dizer tanto que tudo se atropela na minha mente. E não me quero esquecer de nada. Foi tudo tão relevante que ao falar disto nada pode ficar de fora. A manchete deste post é: o meu primeiro concerto deste ano foi da minha banda favorita, no estrangeiro; e como em tudo, há que começar pelo início.

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Tenho o costume de fazer um post a respeito das prendas que recebi no Natal mas neste último isso acabou por passar. Isso não significou, de todo, que o meu Natal não tenha sido bom. Muito pelo contrário. Não recebi muitas coisas em quantidade mas a qualidade do que recebi foi muito-muito-muito mais do que alguma vez esperei. Os meus pais ofereceram-me uma viagem de quatro dias a Amesterdão e a Smartie tornou a viagem inesquecível ao oferecer-me um bilhete para irmos ver os Tokio Hotel no dia 19 de Março. Eu chorei rios e rios mas o meu cérebro vibrava com o que 2017 me iria presentear: eu ia a Amesterdão e ia ver a minha banda favorita desde há anos.

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Foi relativamente fácil lidar com isto. Como é que foi possível? Não acreditando. Em Dezembro, a viagem ainda estava longe assim como tudo o que estava relacionado com a banda. Fui vivendo um dia de cada vez, sem acreditar que eu ia viajar para fora do país. Foi no início de Março que as coisas começaram a mudar. Começou tudo a tomar forma com a saída do novo álbum da banda e o início da tour. À medida que o dia da viagem se aproximava o meu sistema começou a avariar: os nervos deixavam-me com pouco apetite, tinha constantemente pesadelos e não conseguia falar da viagem sem ficar com dores de barriga porque uma coisa implicava outra: o concerto. Foi isso que o Natal do ano passado me trouxe: o bilhete para um dos melhores dias de sempre. Porque se tratava da minha banda favorita. E a Smartie não me ofereceu apenas o bilhete para o concerto, ofereceu-me também um pack VIP que me iria permitir estar com a banda. ESTAR COM A BANDA. Foi tão inacreditável na altura como o é agora, mesmo depois de tudo ter acontecido.

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Hoje faz uma semana que marquei presença no Paradiso, em Amesterdão. Conhecer a cidade foi mesmo bom e deixou-me com uma excelente impressão, mas tudo se deu a propósito do dia 19 de Março. Eu e a Smartie fomos cedo para a antiga igreja onde se iria dar o concerto. Enganámo-nos no caminho e isso levou-nos às traseiras do edifício e ajudou a que tudo se tornasse um pouco mais real quando demos com os autocarros em que a banda anda durante a tour.

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Por termos packs VIP a nossa entrada iria dar-se mais cedo. Íamos ter direito a um Q&A (perguntas e respostas), uma visita aos bastidores do palco e uma foto com a banda (UMA FOTO COM A BANDA!) além de outras espécies de regalias por sermos VIPS. A espera não foi longa e ainda bem! Se houve coisa que marcou a viagem foi o mau tempo. Choveu constantemente. No entanto, como dia 19 estava destinado a ser um Great Day durante a espera no exterior do Paradiso a chuva tirou folga. Levámos foi com uma ventania dos diabos que além de me ter deixado toda despenteada (como assim ia tirar uma foto com a minha banda favorita e estava com aquele cabelo?!) era gelado como tudo.

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Colocaram-me um pequeno cartão ao pescoço para identificar o pacote VIP que eu tinha, uma pulseira, recebi descontos para o merchandise que lá havia e para a loja online, um autocolante e a pass para mais tarde eu guardar a foto que me iria ser tirada. Apesar disso tudo as coisas ainda não me pareciam reais. É tão estranho viver coisas destas. Ter a oportunidade de assistir a um concerto dos Tokio ao vivo novamente já era maravilhoso, a juntar a isso a oportunidade de estar um pouco mais próxima deles? Argh, um sonho mesmo. Um sonho daqueles que só dá para admitir que se está a passar quando as coisas acontecem. Isso deu-se quando eu estava na sala onde se iria dar o Q&A e a Smartie chamou por mim, atraindo a minha atenção para o sítio onde a banda entrava e se juntava às fans. A minha mente bloqueou, já agora. Eu quis assimilar que eu estava mesmo ali, que tinha um pack vip, que a banda estava à minha frente a socializar com as fans numa boa onda e ainda que tudo tenha acontecido mesmo, as memórias são tão preciosas que custa acreditar que não são forjadas (NÃO SÃO, EU ESTIVE MESMO LÁ, MEU DEUS!).

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O Bill é a coisa mais doce de sempre: respondeu à maior parte das perguntas: fez-me rir quando se falou na Britney Spears (ahahah!) e ele ficou todo animado. Tenho bem presente na minha mente o hi5 que o Tom e o Georg deram um ao outro depois do gémeo mais velho falar de como os amigos eram super importantes para si e o Gustav...o Gustav: além de quase não o ter visto, mal abriu a boca - nada de novo aí - mas não consigo esquecer os calções e as meias até aos joelhos (Oh, Gustav...).

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Foi decisão minha não fazer nenhuma pergunta; antes de tudo acontecer eu já tinha andado a matutar sobre o assunto. Não sabia o que podia perguntar que já não tivesse sido falado: eu não queria ser repetitiva. Tinha e tenho curiosidade em relação a determinados assuntos mas achei que perguntar sobre isso seria enveredar por caminhos que dizem mais respeito a eles do que aos outros. E depois ainda havia a questão do meu inglês que além de ser uma bosta quando falado, com os nervos iria ficar pior. Então, limitei-me a ouvir e desfrutar do momento que já era irreal o suficiente. Depois colapsei mais um pouco. O Q&A terminou, eles saíram da sala para o átrio onde se iriam dar as fotos e as pessoas começaram a prontificar-se. Eu ajeitei o meu cabelo apanhado e não vou ser capaz de esquecer a maneira como as raparigas começaram a juntar-se em grupos e se puseram a arranjar. Laca para ajeitar cabelos, desodorizante, rímel, retocar batom, ajeitar soutiens, retirar casacos para mostrar as roupas reduzidas por baixo. A foto é realmente um big deal. E eu compreendo, de verdade. Também queria e ambicionava que a minha foto ficasse perfeita.

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Foi tudo demasiado rápido e eu culpo o querer cumprir horários porque as coisas estavam um bocado atrasadas por isso foi tudo a despachar na parte da foto. Eu fazia intenções de dizer que vinha de Portugal, dizer mais do que um olá e isso...mas tão depressa fui para a foto como pisquei os olhos e já estava fora do Paradiso. Foi o assistente dos gémeos que ficou com as minhas coisas antes de eu ir para a foto - muito simpático, ele -. O Georg recebeu-me com simpatia quando me viu, morri quando a minha crush de todos os tempos olhou para mim com aquela sensualidade que lhe é natural (que põe em prática mesmo quando não quer) e me cumprimentou. Derreti completamente quando o Bill me viu e me cumprimentou, sorrindo de orelha a orelha como se eu estar ali fosse a melhor coisa de sempre não só para mim como para eles também. Eu bem falei com o Gustav também mas esse estava a olhar para ontem e já pronto para a foto e não me ligou nenhuma - mau Gusti, mau! -. Uma vez que já me queriam tirar a foto para acabar com o meu tempo de atenta eu aproveitei o momento da melhor maneira que soube. Agarrei-me ao Bill e ao Tom ao mesmo tempo e virei líquido quando ambos fizeram o mesmo. Foi. A. Melhor. Sanduíche. De. Sempre. Uma Sanduíche com Bê e Kaulitz. Uma Sanduíche que me fez ganhar o dia e admitir que a vida podia mesmo ser perfeita. Então sim: click, click, click e eu já estava a ser mandada embora.  As minhas coisas já me tinham vindo parar às mãos, ainda mal me estava a despedir e para não me sentir escorraçada do Paradiso colocaram-me um poster autografado nas mãos - que também tinha direito por ser VIP -. Mas fuck it! As memórias! As memórias ninguém mas tira. Ai meu Deus: eu ensanduichei-me mesmo com o Tom e o Bill.

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Uma das coisas que o pack VIP me garantia também era entrada prévia no recinto. Pela primeira vez não tive necessidade de apressar o passo para garantir um bom lugar à minha pessoa. Usei essa mesma regalia para comprar o que eu queria de merchandise para evitar confusões mais tarde. Além da sweat que comprei para mim, levei mais duas t-shirts para as minhas irmãs e um saco a meias com a Smartie que oferecemos como presente à Pandi (Avé desconto de VIP!) E os lugares? Eu nunca fiquei tão bem situada num concerto dos Tokio. Terceira fila em frente ao palco e mais tarde revelou-se ser o melhor lugar para se estar. O hábito faz com que eu escolha sempre o lado esquerdo dos recintos e desta vez não foi excepção. Além de ser um lugar onde até então não estava assim com tanta gente como no meio, ficava em frente aos tambores em que Tom iria tocar. E, socorro, isso é um momento demasiado intenso que eu queria ver bem de perto. E se foi perto! Quando o concerto começou o meu coração ia rebentando de euforia e quando a cortina caiu, revelando o palco e a banda, eu morri porque nunca os tinha visto assim tão perto - a actuar, claro; horas antes eu tinha estado afiambrada aos gémeos -. Porque eu ia ao concerto, foi decisão minha não cuscar o que eles andavam a tocar. As músicas e o seu alinhamento foram uma surpresa para mim na sua maior parte porque eu por mim mesma já tinha alguns palpites como o concerto começar com Something New.

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Estar com a banda e vê-los a tocar ao vivo, tão perto, tão apaixonados pelo que fazem fez deste um dos melhores concertos que eu já assisti. Eu vibrei com a Boy Don't Cry, What If, fiquei completamente maravilhada com os arranjos que fizeram nas músicas antigas para as enquadrar no estilo tocado agora (Darkside of the Sun? B-R-U-T-A-L!), fiquei de olhos em estrela por terem tocado a Run e a The Heart Get No Sleep. Principalmente a segunda que referi. Toda ela é uma explosão que me extasia o coração. E cheguei a chorar, bolas, sem o conseguir evitar. Quando começaram a tocar e o Bill a cantar Stop Babe o meu coração doía. Literalmente. Toda eu era um líquido excitado e se eu tinha andado a atirar para o palco fragmentos do meu coração essa música levou a junção dos mesmos num conjunto. É tão perfeita e tão mais bonita ao vivo que quando dei por isso estava a Smartie a limpar-me o rosto. E ver o Kaulitz a cantar, a sentir aquela música maravilhosa...foi uma experiência arrebatadora, sentida a um extremo pelos lugares em que estávamos.

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O Tom e o Bill fartaram-se de se aprochegar à nossa zona, ficando mais do que uma vez à nossa frente. E o Tom mesmo ali a tocar tambores é algo de se salivar (como é que uma pessoa pode ser tão sexy?). O que mais conseguimos? Bem, eu e a Smartie levámos com a água do Georg no final do concerto. O Gustav atirou as baquetas para o público e uma delas foi agarrada pela Smartie (!). E eu? Eu limitei-me a levar com uma baqueta do Tom na testa depois de ele ter tocado a The Heart Get No Sleep. Yap. Ele toca e proporciona uma parte do show que mais gosto de ver, uma das minhas músicas preferidas, e no fim levo com a baqueta na testa. Sim: dói como o raio, mas foi fácil de ultrapassar. O melhor de tudo foi mesmo presenciar a sintonia da banda com o público (aqueles sorrisos radiantes do Bill...owww!) e ver como o êxtase pela experiência era mútua. Já mais tarde o Bill veio a afirmar que o concerto em Amesterdão foi um dos melhores da tour (ahhhh!!!).

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A dado momento do concerto eu coloquei a minha máquina pequena de parte e passei a dar uso apenas ao meu telemóvel. Sabes que alguma coisa já viu melhores dias quando o teu telemóvel começa a filmar e a tirar melhores fotos que uma máquina fotográfica. Cheguei a registar o início do concerto com a máquina mas depois foi para esquecer. Depois do dia 19 eu sentia que todo o cuidado com o telefone era pouco devido às memórias que ele guardava. Filmei um bocado de todas as músicas sem me aperceber (então, registei um bocado de todo o concerto). E fotos...bem...o meu telefone é novo (prenda de Natal) e permite-me filmar e tirar fotos ao mesmo tempo: acho que isso diz tudo. As que fui pondo ao longo do post foram só a cereja que fica no topo de todo o bolo que já guardei no pc. E ainda que algumas tenham ficado mesmo jeitosas, não superam os vídeos que fiz que estoiram com as minhas emoções.

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Todo o espectáculo está bem construído e saber que tudo proveio deles próprios enquanto artistas deixa-me extremamente vaidosa. O tempo tornou-os artistas com A grande. Deixaram de ser uma banda que se limita a arranjar músicas e a tocá-las para ser verdadeiros artistas: pessoas que criam e constroem música e que estão presentes em todos os passos. Notei-os tão evoluídos, tão dados à música e apaixonados pelo que fazem que foi impossível não me sentir assolada pelo que estava a ver. Foi, de verdade, das experiências mais intensas que eu já vivi.

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Senti-me extremamente ligada à banda, senti intensamente o que era tocado e saboreei orgulho porque aquela era a minha banda, a que me acompanhava há dez anos, que progrediu conforme eu fui envelhecendo e que eu nunca fui capaz de deixar de parte por me dizerem tanto. Senti muito mais amor da parte deles para com o que fazem do que alguma vez senti. Foi a quarta vez que os vi ao vivo e foi a mais especial de todas por tudo o que dia 19 comportou. A sublimação que as pessoas falam sobre os desejos da bucketlist quando estes se cumprem? Eu. Já. Consigo. Compreender. Completamente.

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11
Mar17

Stuck in my mind.

 

Só de pensar que antes de a ouvir eu ria porque achava o título tosco... O karma é mesmo lixado. Ri-me tanto e agora fico para morrer cada vez que a oiço. Pois é, pois é... Esta música foi feita para me apertar o coração e o esmagar sem permitir que eu recupere. ❤️

 

"There's something in your eyes
There's something 'bout you
In your kitchen lights
You can see all my wounds
But I'm not ready to feel

Stop, stop
Babe I'm not ready to love ya
'Cause I'm not fully healed
Stop, stop
Babe I will leave California
Yeah I am leaving for you
'Cause all I do
I do it for you

Way too many feels
Don't waste 'em on me
You are way too young
To settle for real
You know I like you a lot

Stop, stop
Babe I'm not ready to love ya
'Cause I'm not fully healed
Stop, stop
Babe I will leave California
Yeah, I am leaving for you
'Cause all I do
I do it for you"

09
Mar17

Dream Machine.

Tãooooo bom! Adeus tortura provocada pela espera, olá tortura provocada por o que se ouve ser demasiado bom. Isto é um post completo com viagens ao passado incluídas. Porque atirar-me a Dream Machine deu nisso. Estava tão entusiasmada que necessitei de experienciar a coisa dia-a-dia até sair da minha bolha. Por isso, antes do presente, antes de apreciações gerais, há passado (e depois, duas linhas que separam o passado do presente):

 

"Dia 3 de Março de 2017

 

- Saiu! Finalmente saiu! E está toda a gente a falar sobre isso. Decidi, mais uma vez, apenas ouvir tudo quando tiver o álbum em mãos, mas nada me impede de ser curiosa e cuscar reacções. A minha primeira impressão sobre a saída é que a banda bem tinha motivos para se orgulhar deste trabalho e o destacar em relação aos outros. As pessoas estão a passar-se: é cada reacção melhor que outra. Há tanta gente a dizer tanto com tão pouco: muita emoção pelo novo trabalho dos rapazes, é o que é. Eu estou tããããooooo curiosa que quase me arrependo da minha decisão! Mas coragem!

- Uma das gémeas não foi capaz de aguentar. Esteve a ouvir o álbum enquanto eu fazia bolo de aveia e crepes coloridos. Eu bem a vi a morrer à medida que as músicas avançavam. No fim, quando lhe perguntei o que tinha achado, a resposta dela quanto a sua opinião resumiu-se a gestos: um coração arrancado e lágrimas. Eu-estou-tão-feita.

 

Dia 4 de Março de 2017 (um dia depois da saída do álbum)

 

- Para que é que servem almoços de família? Para distrair uma pessoa e tornar possível não pensar no que se quer para não se cair em tentação. Bendito almoço! Bendita reunião de família com crianças por todos os lados e tios que não via há mil anos. Com três putos a portarem-se mal, a ignorarem os adultos como se fossem os reis do mundo, quem é que consegue um minuto para morrer ao pensar nas músicas que está a perder?

 

Dia 5 de Março de 2017 (dois dias depois da saída do álbum)

 

- Domingo devia significar limpezas, mas hoje foi uma saída para fotografias. E eu não podia estar mais despreocupada com o céu nublado. Que chovesse! Eu estava a desafiar! Ambas a gémeas ouviram música durante o caminho para Lisboa. Eu bem sabia o que uma delas estava a ouvir. Felizmente, a felicidade de tirar fotos ocupou a minha mente. Nada melhor do que isso para eu não pensar no álbum. Distrair-me do novo CD que ainda não ouvi é tão mais fácil quando o consigo fazer com coisas que gosto: é um facto.

 

Dia 6 de Março de 2017 (três dias depois da saída do álbum)

 

- Oh, merda! Merda, merda! Quase, quaseeeeeee arruinei tudo! Raios partam o vício do instagram! Estava tudo a correr tão bem...a espera estava a ser relativamente fácil de aguentar e BAM! Quase tudo por água abaixo por causa da porra de um vídeo. Nota mental: independentemente do que quer que seja o vídeo que me proponho a ver, o som tem de estar desactivado. É IMPERATIVO que esteja desactivado. Só por mais uns dias. Para quem esperou tanto tempo, sexta-feira está só a dois quarteirões de distância.

 

Dia 7 de Março de 2017 (quatro dias depois da saída do álbum)

 

- Está-tudo-espetado-em-todo-o-lado. Como é que eu posso sobreviver assim?! A gémea que já ouviu não faz mais do que ouvir o álbum e afirmar que quer cantar e que se não o faz é por minha causa. E as redes sociais? Oh meu Deus: as redes sociais! Elas são a minha desgraça. Se eu me arranjo com os vídeos ao tirar-lhes o som eu não o consigo fazer com fotos. Ceguei-me temporariamente. Teve de ser. As letras estão em todo o lado, fotos que vêm com a versão deluxe: um coração carenciado não aguenta. Tenho-me perguntado sobre que músicas vou gostar mais. Não me oriento com mais do que expectativa e imaginação. Mas sexta-feira está cada vez mais perto! Ahhh!

 

Dia 8 de Março de 2017 (cinco dias depois da saída do álbum)

 

- OH MEU DEUS, OH MEU DEUS, OH MEU DEUS! Chegou mais cedo! CHEGOU MAIS CEDO!

- Hoje, que a caixa me veio para as mãos, já mal aguento a ansiedade e a curiosidade. Estou tão entusiasmada, tão morta por ouvir o material novo! Infelizmente, ouvir-ouvir só depois do jantar. A outra gémea, por sua vez, já ceifou a sua espera e ouviu o CD. Disse-me de sua justiça e além do "É TÃO BOM" que eu mais tenho ouvido e por que esperava, disse-me tratar-se de uma mistura entre coisas antigas e o que já se ouviu no Kings of Suburbia.

- Ai meu Deus. Agora. A espera acabou agora. Depois de tanto tempo à espera saí da bolha que me isolava do resto do mundo e voltei a integrar-me no núcleo, sem ser estranha ao que é falado. Agora, que ouvi, percebo o que a minha irmã me disse mais cedo."

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Ora, apreciações mais esmiuçadas? (É tão óbvio porque estou a ser tão precisa. Não se trata da minha banda preferida nem nada):

 

1) Eu tinha uma ideia pré-concebida de determinadas músicas e nada correspondeu ao que eu esperava: é o que dá quando se está totalmente a zeros quanto ao que aí vem. Não saí desiludida com ne-nhu-ma. Uma vez que comprei a versão deluxe deste Dream Machine tenho em minha posse o álbum em instrumental e, depois de ter ouvido tudo, ter isso em minha posse só me deixa mais contente. Adoro ter uma melhor percepção do que está a ser tocado e adoro MUITO mais o facto de eu conseguir perceber mais do que sons digitais. Quer dizer: eles diziam que sim, mas porra: bateria, baixo e guitarra continuam mesmo a ser tocados! Quem diria que muitos sons que eu pensava ser de sintetizadores são na verdade guitarra. E, verdade seja dita: para mim, o jeito de quem a toca parece ainda melhor.

2) Ao contrário da opinião da banda, eu não acho que um CD com mais de dez músicas se torne cansativo quando estamos a falar de algo que gostamos mesmo-mesmo-mesmo-meeeeesssssssmmmmooooooooooooo muito. Por isso, se há algo a apontar em relação a este Dream Machine é que é pequeno! Dez músicas não são o suficiente. Dez músicas sabe a pouco e eu fiquei a morrer por mais. Não admira que depois de ontem eu já tenha ouvido o álbum por mais de dez vezes. Num próximo trabalho, espero que haja mais músicas: é que nunca são de mais.

3) Em comparação com trabalhos anteriores eu não consigo sobressair o Dream Machine e colocar os outros em planos inferiores. Vejo este trabalho como uma ramificação da evolução deles enquanto músicos e, raios, cada vez que olho para a contracapa do meu CD instrumental e vejo a ficha técnica sobre cada uma das músicas fico mesmo contente ao ver a quantidade de vezes que os nomes aparecem repetidos, tornando mesmo literal o tudo-feito-por-eles. É mesmo caso para um músico se sentir orgulhoso ao pensar no progresso que fez desde o começo até agora. Por isso: o que o Dream Machine tem de melhor em relação aos outros? O amor e orgulho da banda em relação a este trabalho em particular. São coisas que se notam e que passam para quem ouve. Pelo menos a mim passou.

4) Houve determinadas músicas em que não me escapei a associações com o que já conhecia. A Boy Don't Cry, por exemplo: o início da música faz-me lembrar a Fancy da Iggy Azalea; achei a Better com arranjos semelhantes à Stormy Weather, do álbum anterior, no refrão; e Stop Babe: a maneira como a música é cantada no início fez-me pensar na música Blue da Beyoncé.

5) Mesmo sem conhecer as músicas eu já tenho como dado adquirido o gosto pelo material novo porque, sei lá: trata-se da minha banda de topo dos topos desde há anos. Portanto, o que é o Dream Machine? Mais um álbum que ganhou um pedaço do meu coração. Ia dizer o nome de cada uma das músicas para afirmar como tudo tinha sido especial e me dito alguma coisa, contudo, atrás eu já tinha feito a declaração de como este trabalho me satisfez as medidas e encheu o meu coração. Mas, porque não aguento não fazer um destaque... Stop, Babe? Uma das músicas mais bonitas que já ouvi. Uma coisa pequena, tão simples, tão deliciosa e dolorosamente sentida (como a Elysa. Ai meu Deus: o que é aquilo?! Tão awesome!). Aquele tipo de música que é tão-tão bom que até custa respirar? Yap, that type. Arrancou e conservou o meu coração. E sem dúvida uma das minhas músicas favoritas de sempre. Arghh! Como é que ainda estou viva?! ❤

 

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08
Mar17

A ouvir...

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HOLY SHIT! Isto chegou a minha casa mais cedo do que eu esperava! O CD saiu no dia três deste mês mas eu estava à espera de ter o álbum em mãos para ouvir o novo trabalho dos Tokio Hotel. Estou tão entusiasmada! Estive desde dia três a escrever pseudo entradas de diários como se eu fosse uma reclusa à espera da liberdade - also known as ter-o-álbum-em-mãos -. Estou curiosa quanto à finalidade do escrito. So...agora? Agora vou carregar no play. E ser abduzia por Dream Machine.

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