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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

09
Mai18

What the...

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Não há quem esteja mais espantada que eu com este brinde que o Sapo me deu (e com o facto de estar a vir à miss dois dias seguidos). O pouco tempo que tenho faz com que a frequência com que venha ao pc seja escassa (já toda a gente o sabe, estou quase sempre a dizê-lo: é um facto), ainda assim: o Sapo presenteou-me com um destaque ao meu último post. Quer dizer...como assimmm?! Dizer obrigada parece pouco mas é a única coisa que me vejo capaz de afirmar. Obrigada!

28
Fev18

Expelliarmus!

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Eu acredito que não há espanto maior que o meu por finalmente estar a alimentar a minha Miss com palavras. Após 2018 começar, depois de Janeiro ter passado, e Fevereiro estar no fim, eu estou POR FIM a dar o ar da minha graça na miss. A falta de tempo para fazer tudo e mais alguma coisa mantém-se, nada disso mudou com a chegada de 2018 assim como a preferência, nos dias de folga, por outras coisas que não estar confinada a um mundo virtual. Eu bem tenho tentado (verdade seja dita). Porque também eu sinto falta disto. Sinto muita falta da minha miss. Mas posts por obrigação, não obrigada. Assim, resta-me remeter a vontades aliadas a oportunidades e voilà: consegui-o no final de Fevereiro e achei que a maneira perfeita de a inaugurar a minha miss neste 2018 seria expor a primeira experiência que o ano já me trouxe.

Voltemos ao início do mês. Apanhei o comboio de recapitulação e estou novamente a três de Fevereiro, o dia em fui assistir com a Smartie e as minhas irmãs o segundo cine concerto do Harry Potter, desta vez do segundo volume da saga que é só um dos que eu gosto mais. Senti que me tinha esquecido um pouco de como é uma experiência interessante e maravilhosa, mas a primeira experiência não estava tão apagada assim ao ponto de eu facilmente admitir que este segundo cine concerto foi melhor que o primeiro. O ecrã onde o filme foi projectado diz-se ter sido maior ainda que eu não tenha notado grande diferença com o do primeiro (nota para as futuras projecções: a arena precisa de um ecrã ainda maior!).

A orquestra foi tão genial e fenomenal como da primeira vez, não fosse, também, a mesma. Notei grandes melhorias de som relativamente à projecção de “A Pedra Filosofal” e isto é o maior ponto que tenho a salientar. Se da primeira vez o som da orquestra foi extremamente uniforme com o filme, desta vez não havia margem para dúvidas de que a banda sonora estava a ser tocada ao vivo. Por vezes, a música estava tão presente e era tão marcante que chegava a abafar os diálogos dos personagens. Eu gostei disso.

Desta vez a banda apenas tocou o início dos créditos o que poupou a minha vista ao comportamento agridoce do ano passado em que, mesmo a orquestra a tocar, as pessoas começaram a sair da arena só porque o filme tinha terminado, como se o principal fosse o filme e não a música a ser tocada ao vivo (talvez para essas pessoas fosse mesmo isso). Houve agradecimentos de pé, não tantos como do ano passado pareceu-me; as ovações de pé foram merecidas.

Se no ano passado fui brindada com um calor insuportável antes de entrar na arena, este ano levei com frio, chuva (yey) e um abcesso no lábio que me fazia andar na rua de rosto coberto como se fosse de um país do médio oriente, como tivesse algo a esconder (coisa que tinha mesmo). De qualquer forma, nem mesmo isso fez com que a experiência fosse menos espectacular. Próximo passo? Prisioneiro de Azkaban, por favor!

31
Dez17

2017 em meia revista. - II

A segunda parte do meu ano em revista, percebi, já desfolha os capítulos do melhor do meu ano. A segunda parte da história é dedicada às artes. O post deveria ser um evocar das coisas que gosto: filmes, livros, música... no entanto, ler tem sido uma mentira como já várias vezes disse. Este ano o meu goal de livros lidos ultrapassou, por pouco, a metade e com o pouco tempo que eu passei a ter decidi que em 2018 a minha meta de 50 livros irá passar a 20. O meu tempo é tão reduzido...se em 2018 conseguir ler pelo menos 20 irei ficar feliz.

Filmes, por acaso, tem sido o meu escape. Passei a usar os meus pedacinhos de tempo livre para ver filmes. Tenho-me desleixado com isso também e perdi a conta (e a memória) há quantidade e quais os filmes que vi desde Agosto. Foram vários. Vários e de diferentes estilos. Tanto me atirei a animação - como o Mune, guardian of the moon -, a filmes de acção - a memória falha-me por completo aqui - romance, drama, comédia - outras falhas de memórias profundas aqui - sem esquecer de terror. Na altura do Halloween andei a ver de quarentena filmes de terror e outros mais leves em alusão há época: em 2017 vi pela primeira vez o muito conhecido Hocus Pocus: adorei. Andei a servir-me em casa, portanto, daquilo que deixei de ir ver fora de casa. Se cinema era uma constante no início do ano isso parou após eu ver o Cars 3 e não por falta de vontade ou por desprezar os filmes que andavam e andam em exibição. Tudo se resume ao mesmo: se o meu tempo é apertado ao ponto de eu não conseguir pegar num livro e ler mais do que um capítulo de seguida, cinema é mesmo de quando em vez. Encerrei as minhas relações com o cinema por este ano e sinto-me satisfeita por as últimas idas terem valido a pena.

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O meu Novembro, este ano, trouxe-me uma data de coisas e memórias boas.Tratando-se de um mês de estreias para filmes Disney eu estava em pulgas para fazer parte do Universo da nova animação. A Disney deixa-me sempre com boas impressões dos seus projectos - já toda a gente o sabe -, ganhou infinitamente o meu coração no início do ano com o live action d'A Bela e o Monstro, despedaçou-me com o Cars 3 no Verão e amoleceu-me pela enésima vez com o Coco que é, de facto, uma das melhores histórias e um dos melhores produtos da marca. A fasquia está sempre a aumentar, é um facto. Achei um filme bem disposto e divertido que, além de dar que pensar, apela a belas noções de família que tocam até a um coração duro. A paixão do Miguel conquistou-me, a sua energia e a sua luta pelo que amava. É mais uma bonita história de amor da Disney/Pixar: amor para com a família, para com os amigos, para com o que sonhamos.

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Eis o último filme que vi este ano no cinema. Estava muito ansiosa pela estreia deste bichinho porque o Jason Momoa é um pedaço de homem que caiu do céu. Queria muito ver o Batman vs. Superman por pensar que ele já lá entrava. Depois veio a desilusão com a falta desse homem na longa-metragem e por fim a alegria pela vinda do filme que iria contar, de facto, com a participação de um pedaço de mau caminho. Sim, quis ver o filme só por aquele pecado. Quem não?! Entretanto, já conhecia o filme da Wonder Woman e estava ansiosa por a ver em acção novamente. Este filme surpreendeu-me, já agora. Pela positiva. Não costumo colocar as mãos no fogo pelos filmes DC no entanto este não me desiludiu. Uma longa-metragem DC não chega aos calcanhares da Marvel mas este produto não estava nada, mesmo nada mal mesmo.

 

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E música? Ohh, passei por experiências incrivelmente boas. Logo depois de vir de Braga eu tive a oportunidade de ir ao concerto do Ben Harper. Pensei que não iria ter possibilidade de assistir, mas fui surpreendida por um presente. Foi o primeiro concerto a que fui em que estava super descontraída com as horas e não senti urgência em estar na fila para entrar desde cedo. Cheguei ao Coliseu a meia hora de as portas abrirem e fiquem num bom lugar, não ficando na primeira fila junto ao palco por opção. Foi dos melhores concertos a que já assisti, fiquei completamente deliciada e apaixonada pelo talento do artista que, sozinho em palco com uma guitarra, me proporcionou mais de duas horas espectaculares. Curiosamente, nesse dia descobri que uma pessoa que me é importante chegou a conhecer o Ben Harper num bar. Deve ter sido fantástico.

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Sensivelmente uma semana depois fui ver o Diogo Piçarra pela terceira vez. Foi, até, a primeira vez que me atirei aos concertos das festas de Corroios e, ainda que não tenha gostado da confusão, o concerto proporcionou-me boas memórias. Foi à semelhança de concertos passados que já  tinha assistido do Piçarra com a diferença de este ter músicas novas. Ouvir uma das músicas que mais gosto ao vivo - só existo contigo - foi das coisas mais mimosas que eu assisti. Cheguei a tocar nele por várias vezes quando esteve junto ao público. Ainda que me lembre bem da sensação da pele fria do seu tronco nu é mesmo a ideia dele a cantar as partes das músicas que mais gosto que me lembro em prioridade.

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Outubro não me ofereceu o último concerto do ano, mas proporcionou-me a oportunidade de ver o John Legend pela segunda vez. Apesar da confusão que se gerou a meio do concerto com uma miúda que não tinha a mínima decência nem respeito pelas pessoas que também estavam a assistir ao concerto (ia havendo molho e tudo), este concerto foi bem-BEM melhor que o primeiro que assisti dele no Meo Arena. Com a saída do novo álbum, o concerto contou em grande parte com músicas novas (boas) mas os grandes clássicos da sua carreira não ficaram de fora (ainda bem!). Tenho a salientar o espectáculo visual que foi igualmente apresentado na exposição das músicas. A magia presa na minha cabeça associada ao primeiro concerto não foi perdida, mas este último concerto do John Legend foi mesmo muito melhor!

17
Jul17

Detalhes que refrescam o mundo.

Tenho a janela do quarto aberta. Já ouvi uma mulher a cantar os parabéns a alguém, oiço um ou outro cão a ladrar (nada muito grave) e, de momento, está uma criança na rua a cantar. Está a cantar uma música de Natal em pleno Verão. Isto parece tão certo. Como estar a chover e um homem encontrar-se na rua a grelhar peixe como se nada fosse, ou a miúda que vi na semana passada: com a mala do carro aberta, ela sentada dentro da mesma e a tocar guitarra e a cantar porque why not? Pensar neste tipo de coisas faz-me crer que a banalidade praticada por estas pessoas contém uma pureza necessária para lavar a cara do mundo. O miúdo está a jogar à escondidas com alguém e ainda não parou de cantar em alusão à época natalícia. Há coisas mesmo mágicas.

05
Jul17

Aero-Vederci Baby!

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Fui ver os Aerosmith na semana passada e...fogo, dá para acreditar que, entretanto, já se passou mais de uma semana? Uma vez que as minhas folgas se dão às quintas e às sextas, a minha única alternativa para ir ao concerto era trocar de folga e foi isso que eu fiz. A troca levou-me a ir para o parque das nações cedo e garantir desde logo o meu lugar na fila para entrar. O tempo de espera não foi longo, o que foi uma surpresa. Estava já em fila por volta das duas horas e quando me apercebi já eram quase cinco. Pouco depois a Smartie apareceu ao pé de mim e mais uns compassos de tempo estávamos prontas a entrar na arena. Ao contrário do que eu pensava, não choveu. Estava um calor dos diabos e o meu único arrependimento foi não ter levado com protector solar.

Os Aerosmith só brindaram o público com a sua presença pro volta das dez da noite, mas antes ainda tivemos a oportunidade de assistir a uma primeira parte: RavenEye: nunca tinha ouvido falar. Os primeiros acordes de abertura levaram-me a duvidar da qualidade do que iria ouvir, no entanto, não foi mau de todo. Foi uma curta primeira parte bastante rockeira, agradável e louca qb. Dei por mim a apreciar sem fazer cara feia e até a abanar a cabeça. Não fiquei deslumbrada ao ponto de ir sair a correr para ir comprar tudo da banda, mas se agora me falarem de RavenEye já sei do que se está a falar e que não é de se deitar fora.

Estava muito entusiasmada quando os Aerosmith pisaram o palco. A energia da banda é inquestionável. Conhecia mal a maior parte das músicas tocadas mas foi fácil acompanhar a explosão que são quando actuam. O Steven tem pilhas duracel acabadas de estrear. O homem é completamente louco e mostrou que ainda dá muito para as curvas. Tem uma energia invejável e a sua voz...caraças: eu pensei que não fosse a mesma, mas confirmo que tem o poder de antigamente. Foi sem dúvida o melhor da noite aliado à oportunidade da banda em si também ter tido a sua oportunidade de brilhar: isso foi para lá de maravilhoso e deu mais essência ao espectáculo. Os Aerosmith são daquele tipo de banda que sobe ao palco para tocar música e apenas isso. A relação com o público foi quase zero mas houve bastante química entre os dois elementos pelo incentivo do Steven em ter o acompanhamento dos fans no que era cantado.

O concerto foi um espectáculo essencialmente musical, com pouco destaque a efeitos visuais (o próprio palco bastante simples). Não foi dos mais estrondosos que eu já assisti, mas nem por isso ficou claro que a banda tem menos qualidade do se julga: pelo contrário. E as músicas? Conhecer poucas faz com que eu não possa opinar sobre o que foi escolhido, e se isso foi inteligente ou não, mas posso mencionar como ficou claro quais as preferidas do público quando de aplausos e gritos a arena foi preenchida por uma voz colectiva que estava a sentir uma I Don't Wanna Miss A Thing e uma Cryin'.Cheguei a chorar um pouco na música do Armageddon e tudo: foi cantada com tanta paixão que os meus olhos, ao varrerem o público, fizeram-me ver não ser a única a sentir o peso daquele tema pelos muitos abraços que presenciei. Foi um dos momentos mais bonitos da noite.

Houve muito sentimento no MeoArena e a satisfação por se ter assistido a um grande concerto foi global. De facto, não apanhei crítica negativa nenhuma. Mas eish que aqui estou eu a tirar o pan e a afirmar que houve sim uma coisa menos boa. O pecados dos pecados: deixaram  a Crazy de fora do alinhamento. COMO ASSIM DEIXARAM A CRAZY DE FORA?! Era a que eu estava mais ansiosa por ouvir, a que não podia ficar em falta para mim, e foi a que não viu a luz do dia. Tenho estado a ouvir Aerosmith no carro desde o dia do concerto: as vezes que já ouvi a Crazy ainda não chegaram para compensar a falta da música no concerto, essa é que é essa, humpf.

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