Pipocas dentro e fora de casa
Primeiro post do ano (!) que ainda vem em Janeiro, - maravilhoso -. Gostava que 2019 fosse um ano mais equilibrado em nível de entretenimento. 2018 foi a melhor coisa do mundo em filmes, mas o apocalipse em leituras; não sou capaz de me lembrar da última vez que li assim tão pouco. Não acredito que haja uma revolução nas minhas leituras, não acredito que vá ler tanto quanto vá ver filmes, mas qualquer coisa é melhor do que o que fui capaz de ler o ano passado.
Filmes, filmes, filmes...
Se vi tantos filmes, onde param os registos?
Ao longo de todo o 2018 fui apontando comigo o nome de tudo o que ia vendo e disso resultou uma lista para lá de longa. Achei que não havia nada melhor para inaugurar o entretenimento na minha miss do que fechando a porta ao mesmo de 2018 com os respectivos altos e baixos. 'bora lá!
2018 começou com pouco gás para mim. Poucos filmes e todos fracos. Talvez por isso me tenha ficado por apenas quatro...
Subi a parada em qualidade e quantidade em Fevereiro. Daqui tenho a salientar o Shape of Water e o It. Achei-os brutais e encheram-me as medidas na totalidade. Deixo ainda um apontamento ao Fifty Shades Freed, o último filme da trilogia, que de todos foi o que achei mais composto em termos de imagem.
Black Panther! A minha vontade de ver animes esteve muito em alta em Março mas o Black Panther foi sem dúvida o melhor.
O meu Abril teve alguns filmes jeitosos. Fui ver o Tomb Raider no aniversário da Smartie, e atirei por terra os receios por a protagonista não ser a Angelina Jolie, afoguei-me mais um pouco no universo Harry Potter com Fantastic Beasts and Where to Find Them que eu achei delicioso; Mother!, com a Jennifer Lawrence, foi algo nonsense que eu estive e continuo longe de gostar e Pitch Perfect 3 foi uma pequena desilusão que não veio acrescentar nada à história, na minha opinião. Os pontos altos? A Quiet Place que eu adorei e Infinity War que arrebatou a minha alma.
Maio foi um mês sem grande alarido. O Avengers foi o mais relevante da arte que prendeu a minha atenção no mês. Um pequeno apontamento sobre o Ready Player One: continuo curiosa quanto ao livro e a esperar um pouco mais de oferta em conteúdo ainda que o filme não tinha sido um balde de água fria completo.
Junho matou a minha curiosidade em relação a determinados filmes como Flatliners que eu andava morta há mil anos para ver. As bandeiras verdes do mês foram para o Kissing Booth e para o Jurassic World.
Se por um lado Julho foi o mês da animação, que gosto imenso, por outro não posso dizer que tenha sido um mês recheado de qualidade. Os Incredibles 2 foi o melhor do mês. Encheu-me o espírito e as minhas expectativas (elevadas) chegaram a ser ultrapassadas de tão bom que achei a peça.
Before I Fall foi uma boa surpresa que me saiu melhor que a encomenda. Um breve apontamento a Ghost Stories e The Nanny que são filmes a não repetir. Diz-se, já agora, que Hereditary é um filme do caraças e estrondoso. Por aqui não se chegou (DE TODO) a uma mesma opinião.
Setembro tirou-me da ignorância e atirei-me, por fim, ao universo Conjuring. Sobrevivi, mas ganhei pesadelos por uns dias. Deixo o apontamento de várias bandeiras verdes sobre To All the Boys I've Loved Before e Sierra Burgess is a Loser que foram filmes leves mas lufadas de ar para este coraçãozinho. Vi finalmente o Mad Max, incentivada pelo Nicholas Hoult (que vi e com quem estive na Comic Con) e pela giraça da Charlize Theron. Ohh, e sobre o Meg? Esperava algo maior e não estou a falar do tubarão.
Esperava que Outubro fosse um mês do caraças mas enganei-me. Vi um bocado de tudo (terror, anime, animação, acção, drama...) mas sinto que poderia ter levado melhor. A minha ovação em pé vai para o A Star is Born que fui ver ao cinema no meu dia de anos e que, contra a minha vontade, me levou a um choro que não consegui disfarçar.
Novembro foi o mês das curtas metragens. Ainda que eu tenha visto algumas ao longo do ano, este foi o mês em que mais me espalhei em algumas queridas e engraçadas. O melhor em que deitei a vista em filme foi o Ralph Breaks the Internet: um filme com mais do que uma mão cheia de coisas que eu adoro e com personagens que me são tão, tão queridas. Estou também a deixar um apontamento sobre o The Hate U Give que fui ver ao acreditar que ia ser um filme light e que acabou por me dar um murro no estômago pelas questões sérias e actuais que aborda.
O meu plano para Dezembro era espalhar-me ao comprido em filmes de Natal. Isso, na realidade, não aconteceu porque não me senti tão virada para filmes de Natal quanto isso. Love Simon foi uma bolacha oreo autêntica, desperdicei um bocado da magia do The Red Turtle por ter andado a ver partes antes de me atirar ao filme por completo e gostei muito do suspense que o Bird Box me proporcionou. Diz-se que o final que se encontra em livro nada tem a ver com o que foi oferecido em filme...o que me deixa curiosa...
E voilà. 2018 terminou e 2019 já levou o seu pontapé de arranque. Já me atirei à piscina: mergulhei e desde então nado com cinco filmes vistos (novos) e em memórias armazenadas de mais uma ida a um Cirque du Soleil (patrocinado pela Smartie que me ofereceu o bilhete no meu aniversário). Já há tantos mais planos para este mesmo ano...mal posso esperar!