2015.
O meu 2015 começou em aventura quando, após uma ida de cinco minutos à rua, fui para o telhado do meu prédio. Claro que há pior do que um pouco além de seis andares mas as pernas bambas já me são impossíveis de esquecer. Queria muito ver o fogo de artifício mas a única coisa que acabei por ver foi o fumo dos mesmos; porque quando cheguei ao telhado já tinha terminado. A exibição dos fogos dura pouco tempo, ou quê?
Este é, oficialmente, o primeiro post do ano. O post onde afirmo quase o mesmo que no anterior para que a ideia seja reforçada. Os meus desejos são alcançáveis e tenho um ano inteiro pela frente para tornar 2015 um ano bom, marcado por momentos inesquecíveis. Mantenho os meus desejos para com o Starbucks - porque é sagrado e é sempre bom servimo-nos um pouco daquela maravilha -, para com shows - sejam eles teatro, música ao vivo, musicais, bailados - e para com a sétima arte - a funcionar nos mesmos parâmetros que no ano passado. O fim do meu 2014 ainda se viu preenchido com alguns filmes:
Daqui recomendo a curta do Toy Story e a vida de Pi que tive finalmente cabeça para ver e que foi o fecho na minha lista de filmes decentes vistos no ano anterior. O meu gosto pelo Senhor dos Anéis, e a ferida ainda aberta por ter visto o fim dos fins com este último do Hobbit, levou-me a debruçar numa animação (de 1978) da história criada pelo senhor Tolkien. Não faz parte da lista de filmes a rever mas satisfez a curiosidade e deixou-me contente por o avançar do tempo influenciar o cinema e o modo de como as coisas são feitas.
O primeiro dia do ano trouxe um avanço ao ponto relacionado com este tema. Há algumas horas atrás cheguei a casa após a minha primeira ida ao cinema em 2015, onde vi o meu primeiro filme do ano.
Pensei que o meu primeiro dia do ano estava traçado com um pijama, uma manta, o sofá da sala e os filmes dos canais nacionais, com assaltos esporádicos à mesa da sala onde a comida da passagem de ano ainda está toda disposta. Estava mortinha para ver o Into the Woods mas pensei que não me fosse possível vê-lo no cinema, com muita pena minha. Contudo, a Smartie tirou-me de casa e foi graças a ela que comecei o ano melhor do que pensava. Sabia que ia gostar do filme não só por ser Disney mas por nos oferecer uma mistura de histórias que nos são conhecidas, - como o Capuchinho Vermelho, Cinderella, João e o pé de Feijão, Rapunzel -. Sabia que havia uma cantoria ou outra mas fui esclarecida de que era um musical puro pela Smartie, já dentro da sala de cinema.
Musicais em filme não são muito o meu tipo mas não saí de lá desiludida. Saí de lá espantada por ter sido surpreendida. Acreditei que ia ver um filme composto por uma mistela de histórias que eu adoro mas, afinal, o que fui ver não foi isso. Vi histórias a ligarem-se e finais de que não estava à espera porque depois do intervalo o filme deixou de seguir a ordem por que os contos são conhecidos. E eu adorei isso. Claro que - SPOILER! - ver que a Cinderella não tem o seu final feliz com o Príncipe porque ele é um mulherengo é um choque, assim como o que as meias irmãs se viram capazes de fizer devido à obsessão pela riqueza e poder. Ver as histórias por aquilo por que as conheço é bom mas ser surpreendida de uma forma positiva é bom, ainda para mais quando o registo é um musical; e eu e os musicais...
O meu chapéu está infinitamente tirado à Meryl Streep, que foi brilhante no seu papel, também ao Johnny Depp que foi a coisa sexy de um lobo mau. Achei a Rapunzel muitoooo bonita e a Emily Blunt foi a minha surpresa; gostei muito-muito de a ver no papel de a mulher do padeiro. Gostei tanto que sinto precisar de ver mais filmes com ela. Deixarei aqui a nota para não me esquecer de procurar mais tarde.
Vá. Estou a recomendar pela Meryl Streep, pelo sexy do lobo mau, pela abusada da Capuchinho Vermelho, pelos príncipes que eram giros/tontos/dotipoqueseachamosmaistopdomundo, pela mulher do padeiro que tem a sua piada, por...olha, por ser Disney e ser a surpresa boa que se mostrou.