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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

31
Mar16

I'm going slightly mad.

Dei por mim a terminar a pausa da Páscoa e a tentar ser mais esperta que o tempo, correndo mais depressa que ele sem tropeçar pelo caminho. Mas...existem coisas difíceis.

Segunda-feira tive uma espécie de breakdown onde o meu exterior tentou mostrar-se indiferente mas o meu espírito estava a passar-se, hipnotizado com a palavra desistência. Às vezes passo por estas coisas. E como não me passar quando de sentir que estou a conseguir passo, de repente, a não conseguir acompanhar tudo? As avaliações dão-se em Junho e eu fiei-me nesta certeza para acreditar que tinha tudo controlado e iria dar conta do recado. No final? No final iria fazer uma ou duas tatuagens para me relembrar da luta por que tinha passado e saído vencedora. Mas como é possível eu manter essa mentalidade quando depois encalho com professores que estragam tudo? Eu inscrevi-me em Tópicos de Metafísica cuja avaliação não engloba nenhum teste. Tenho de fazer dois trabalhos e, bahhh, uma apresentação oral. Tudo em Junho? Nooppp: tudo ao longo do semestre.

A preocupação com o seminário consome o meu tempo. Ver-me com coisas acumuladas deixou-me momentaneamente K.O., a achar-me fraca e incapaz de conseguir fazer as coisas com sucesso de tantas mas tantas coisas que tenho para fazer ao mesmo tempo. Contudo, o tempo conseguiu atenuar-me a pressão e afastar as más vibrações. O trabalho que tinha para fazer de Tópicos de Metafísica foi entregue. Não no dia estabelecido, mas quem nunca, não é? Está entregue. Tratei das coisas do seminário que tinha para apresentar esta semana e fiz o estúpido do trabalho de TM. Desistir não fiz e se acontecer alguma coisa, - como, sei lá, ele recusar-se a avaliar-me - não foi por falta de esforço.

Estou a tentar respirar de alívio e apesar de ainda não ter conseguido já voltei a sentir que as coisas estão a voltar aos eixos, consoante o que eu tinha organizado. Já voltei a lidar de cabeça fria com o enchente de coisas que tenho para fazer antes de Maio terminar: ir às aulas, fazer vários trabalhos ao mesmo tempo, fazer o vídeo de aniversário que vai ser apresentado nos anos do pai, tratar da música para a mesma festa, ter overdoses de leituras, fazer as lidas da casa, tentar recuperar uma mínima sanidade no dia-a-dia ao abstrair-me com escrita ou filmes: tudo isto traduz os meus dias actualmente. Sinto-me pronta a juntar à Lebre de Março e ao Chapeleiro louco para a hora do chá porque vou ficar definitivamente louca e está tudo bem com isso. Tenho a certeza de que quando Junho ditar o fim das avaliações eu vou chorar. Até lá, mesmo com as abstracções com que me arranjo, vou sendo salva com uma ou outra preciosidade. ultimamente tenho ouvido Beatles. Estou completamente apaixonada por esta Oh! Darling e extremamente agradecida pela sua capacidade de estimular a minha criatividade e por não deixar morrer a boa disposição que o meu espírito já agarrou para fazer estalar foguetes em comemoração dos anos do meu baixista preferido. Parabéns, Georg! Y, en serio, muchas gracias, Beatles!

 

26
Mar16

Nesta pausa de Páscoa...

the-forest-2016-poster.jpgEu fui um total desastre. No plano que fiz na minha mente eu deveria chegar a domingo com uma data de filmes vistos. A quantia ao final de uma semana? Um só filme. Uma tristeza. Sou capaz de ver mais filmes quando estou a sufocar com aulas, trabalhos e afins do que em dias livres. Bom... Satisfiz a minha curiosidade relativamente ao filme inspirado na floresta Aokigahara, também conhecida por floresta do suicídio. No ano passado eu descobri a existência deste sítio depois de andar a ver uns vídeos sobre sítios que se dizem, de facto, assombrados com o meu primo de Moçambique. Desde então, quando falamos, volta e meia sai sempre uma referência a esse lugar.

Quando soube que iriam fazer um filme com a temática da floresta onde pessoas cometem suicídios eu lembrei-me de Aokigahara. Quando percebi que era um filme que, além de inspirado, a acção decorria no Japão, na própria floresta, eu decidi que tinha de ver assim que fosse possível. Fiquei pior que estragada. O filme tem mistério, alguns espíritos, demónios que aparecem repentinamente, o que me deixou fascinada mas com medo ao mesmo tempo. E para piorar a minha situação, depois do filme, pus-me a ver vídeos sobre fantasmas e até de alguns fenómenos reais apanhados em vídeo. É mais um filme de terror que vi para satisfazer a curiosidade e que não planeio ver de novo porque tenho dó da minha sanidade: quer dizer, os pesadelos já cá andam. Previsível desde os primeiros minutos de filme, mas valeu o tempo que desperdicei só pela participação do Taylor Kinney.

24
Mar16

Amanhã.

Descobri que amanhã é feriado e estou a permitir que se riam à vontade. Há coisas que me passam ao lado e essa foi uma delas. Estou a usufruir de uma pausa escolar, todavia, tenho tido várias coisas em que pensar (ainda que não tenha feito metade do que tinha planeado, argh). Apesar de tudo, sempre fui pessoa de aproveitar um feriado, independentemente de isso respeitar (ou não) o seu porquê. Este ano, o filho da minha prima vai passar o dia comigo e com as minhas irmãs e saciar e sua vontade de dormir cá em casa. Está entusiasmado como tudo e eu percebo-o do fundo do coração. Quer dizer, temos filmes de animação de que ele nunca ouviu falar, consolas, computadores, bonecos - nota mental: não o deixar sozinho ao pé das minhas coisas -, e, mais importante, um poço sem fundo de carinho. Vou saciar, também - e finalmente -, a minha vontade de o levar ao cinema. Quis fazê-lo durante o Verão do ano passado, mas, sendo uma sessão tardia, acabou por não dar e depois não encontrei nada que pudesse ir ver com ele que valesse a pena que ele ainda não tivesse visto (isto quer dizer que, sim, ele foi ver The Good Dinosaur ao cinema e sim: chorou). Vai estrear o Finding Dory, Moana e mais algumas animações mas o que eu não achei valer a pena achei que ele não fosse gostar. E a esta altura, o Zootopia já estreou há uns tempos e eu já o fui ver. O Kung Fu Panda 3 está no cinema mas eu já o vi há semanas. Por esses motivos, não planeava levá-lo ao cinema este ano. Contudo, a minha mãe adiantou-se. Falou directamente com o miúdo e disse-lhe que íamos ao cinema durante esta semana. Ela conseguiu fazer com que o meu cérebro pifasse. Como assim ir ao cinema esta semana? E perguntar-me? E ver o quê?

Fiz confusão e acreditei que o The Jungle Book já tivesse estreado e pensei que o pequeno quisesse ir ver isso. Foi então que ele me apanhou a falar do Zootopia. Estava a comentar como a Judy e o Nick são engraçados e como eu tinha gostado bastante do filme. Ele perguntou-me sobre o que é que o filme se tratava e eu respondi. O meu espírito deliciou-se quando os seus olhos arregalaram e a boca abriu em espanto ao ouvir: polícia e desvendar mistérios. Como é que eu me tinha esquecido da sua antiga pancada pela polícia? Ele exclamou entusiasmado: QUERO VER ISSO e eu rendi-me. A minha mãe irá patrocinar o mimo e, vá lá: como se eu me importasse de ir ver Zootopia de novo.

Não paro, também, de supor como é que as coisas vão correr. Estou entusiasmada mas, ao mesmo tempo, a minha cabeça trata de me preparar para tudo supondo o que de pior pode acontecer com um puto numa sala de cinema. Tenho uma data de primos mas zero experiência com os mais novos, sem adultos à mistura, em coisas do tipo. Ficar sozinha com eles? Yap. Cuidar deles em restaurantes? Em saídas dos mais velhos quando estamos num sítio qualquer? Super. Idas ao cinema? Está quieto.

Em 2013 fui ao cinema com o meu primo que vive em Moçambique. Na altura ele tinha onze anos então já não era criança-criança o que é mais ou menos o caso do primo que vou levar amanhã ao cinema. As únicas crianças com que fui ao cinema foram as minhas irmãs. Acompanhei-as na sua primeira ida ao cinema. Fomos ver o filme do Garfield e elas tinham seis anos. A experiência? Correu super-super bem, contudo, eu já sabia o que a casa gastava. Não tenho muita experiência com putos indomáveis pela minha falta de paciência. Felizmente, o filho da minha prima não faz ouvidos de mercador comigo. Mas como vai ser? Como se vai comportar na sala de cinema? Será daquele tipo que é super irrequieto e fala durante o filme apesar dos "SHIU"? Será que é daquele tipo que não aceita um não perante um pedido de um pacote de pipocas ou de uma bebida? Será que é do tipo que sai do lugar durante o intervalo e se põe a correr pela sala de cinema, acima a baixo, independentemente de ouvir um não? E, portando-se bem, irá gostar da experiência? Irá gostar de ir ao cinema com as primas? Ficará feliz? As especulações estão a dar cabo da minha cabeça, mas estou ansiosa pela experiência. Independentemente do que ele irá achar, irei ver mais uma vez o Zootopia. Talvez, só por isso, valha a pena.

21
Mar16

#FourTris

ALLG_International_Final.jpgHá pouco mais de uma semana fui ao cinema ver o Convergente. Era um daqueles que constava na minha lista de ânsias de 2016; dia treze satisfiz a minha curiosidade, logo depois da Disney no Gelo. As minhas expectações? Enormes. Depois de ter levado com antecedentes para lá de fantásticos eu não esperava algo menos de extraordinário. Fui para a sala de cinema com expectativas do tamanho de um t-rex e saí de lá bem servida.

Escrevendo o que achei uma semana depois, sinto-me capaz de opinar com certezas com que não me via na altura. Quero com isto dizer que percebi que dos três filmes que surgiram sobre a série Divergente este Convergente não foi o que mais me tocou. Dei por mim a envolver-me muito mais na história com dois primeiros do que com este último. Desta vez, não me integrei tanto. A minha opinião não dá para ser baseada em nada além do que vi porque continuo sem ter lido os livros. A Smartie leu-os e por ela sei que este filme não é, de todo, o resultado de uma adaptação fiel, todavia, isso para mim não é um problema: ocupei-me a descobrir manhas, ri-me e saí de lá com a certeza de que não fora tempo mal gasto (como seria isso possível?) e isso é o mais importante.

Ainda que não tenha gostado tanto quanto os outros filmes não consigo apontar pontos negativos para me justificar. A história continua interessante e os personagens espectaculares - aquele Peter, socorro, não consigo não gostar dele (continuo a achar perfeita a escolha do Miles Teller para o papel). O melhor de tudo? A relação dos protagonistas, que me sacia até mais não com a química que, acho, os actores conseguem passar muito bem. Saí do cinema com vontade de começar a ver a série Divergente do início mas ainda não tive tempo para isso. Ainda estou curiosa para ver o que vai surgir no último filme, além do óbvio que toda a gente que leu os livros e aquelas pessoas que levaram com spoilers já sabem. Muito drama está para vir; ainda assim, vou fiar-me na certeza de que vou gostar.

Arranjei a banda sonora no próprio dia em que vi o filme. Do que me apercebi, só uma das músicas é cantada e tudo o resto é instrumental. Sou super fan das bandas sonoras dos outros dois filmes. Tinha esperanças que esta fosse fosse na onda... Fiquei com pena de não ter à descoberta músicas fantásticas. Os pontos extras que eu vou atribuir vão para os posters promocionais, como já anteriormente fiz. É que esses, a sério, estão qualquer coisa!

19
Mar16

Pai.

A minha mãe foi passar o fim-de-semana ao Algarve para o aniversário do bebé mais novo da minha prima e cá em casa só ficaram as irmãs e o pai. O dia de hoje? Foi inteiramente dedicado a ele, claro. Tentei, por tudo, agradá-lo com o mais pequeno dos gestos até porque decidimos o que lhe proporcionar mas isso só poderá ser feito no primeiro domingo do próximo mês. Hoje tratei do almoço. Fiz arroz de cenoura com bifes de peru e ele ficou contente. Eu e as minhas irmãs passámos a tarde ao lado dele, na sala, a ver Simpsons e um bocado de Disney antes de sairmos para ir comer um hambúrguer. Daqui a duas semanas iremos presenteá-lo com a sua surpresa, atrasada, do dia do pai: a sua primeira ida ao planetário de Lisboa.

Já ficou decidido que, para o ano, o seu presente será uma ida ao cinema: ele adora-o e o número de vezes que vai chega a ser menos do que aquelas vezes em que eu vou ao chinês-japonês (são mesmo, mesmo poucas). Apostamos sempre em coisas simples e com a certeza de que ele vai gostar: que é o mais importante. Este ano comprámos-lhe um marcador de livros sobre viajar à volta do mundo, para não o deixar sem nada no próprio dia do pai, e neste momento, já em casa, está um bolo de laranja no forno que desconfio ter ficado um desastre apesar de ter sido feito com todo o amor do mundo.

Ainda que seja dia do pai, a sua atitude não difere daquela que tem no resto do ano. Ele olha para mim, para as minhas irmãs, e está sempre a sorrir. Diz piadas para nos fazer rir e depois ri-se também. Diz que gosta de nós vezes sem conta e agradece-nos porque diz que se não fosse por nós não era que de o melhor lhe aconteceu na vida: ser pai. Ele é um máximo, eu adoro e, aos meus olhos, continua a ser o melhor do universo.

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