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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

28
Fev18

Expelliarmus!

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Eu acredito que não há espanto maior que o meu por finalmente estar a alimentar a minha Miss com palavras. Após 2018 começar, depois de Janeiro ter passado, e Fevereiro estar no fim, eu estou POR FIM a dar o ar da minha graça na miss. A falta de tempo para fazer tudo e mais alguma coisa mantém-se, nada disso mudou com a chegada de 2018 assim como a preferência, nos dias de folga, por outras coisas que não estar confinada a um mundo virtual. Eu bem tenho tentado (verdade seja dita). Porque também eu sinto falta disto. Sinto muita falta da minha miss. Mas posts por obrigação, não obrigada. Assim, resta-me remeter a vontades aliadas a oportunidades e voilà: consegui-o no final de Fevereiro e achei que a maneira perfeita de a inaugurar a minha miss neste 2018 seria expor a primeira experiência que o ano já me trouxe.

Voltemos ao início do mês. Apanhei o comboio de recapitulação e estou novamente a três de Fevereiro, o dia em fui assistir com a Smartie e as minhas irmãs o segundo cine concerto do Harry Potter, desta vez do segundo volume da saga que é só um dos que eu gosto mais. Senti que me tinha esquecido um pouco de como é uma experiência interessante e maravilhosa, mas a primeira experiência não estava tão apagada assim ao ponto de eu facilmente admitir que este segundo cine concerto foi melhor que o primeiro. O ecrã onde o filme foi projectado diz-se ter sido maior ainda que eu não tenha notado grande diferença com o do primeiro (nota para as futuras projecções: a arena precisa de um ecrã ainda maior!).

A orquestra foi tão genial e fenomenal como da primeira vez, não fosse, também, a mesma. Notei grandes melhorias de som relativamente à projecção de “A Pedra Filosofal” e isto é o maior ponto que tenho a salientar. Se da primeira vez o som da orquestra foi extremamente uniforme com o filme, desta vez não havia margem para dúvidas de que a banda sonora estava a ser tocada ao vivo. Por vezes, a música estava tão presente e era tão marcante que chegava a abafar os diálogos dos personagens. Eu gostei disso.

Desta vez a banda apenas tocou o início dos créditos o que poupou a minha vista ao comportamento agridoce do ano passado em que, mesmo a orquestra a tocar, as pessoas começaram a sair da arena só porque o filme tinha terminado, como se o principal fosse o filme e não a música a ser tocada ao vivo (talvez para essas pessoas fosse mesmo isso). Houve agradecimentos de pé, não tantos como do ano passado pareceu-me; as ovações de pé foram merecidas.

Se no ano passado fui brindada com um calor insuportável antes de entrar na arena, este ano levei com frio, chuva (yey) e um abcesso no lábio que me fazia andar na rua de rosto coberto como se fosse de um país do médio oriente, como tivesse algo a esconder (coisa que tinha mesmo). De qualquer forma, nem mesmo isso fez com que a experiência fosse menos espectacular. Próximo passo? Prisioneiro de Azkaban, por favor!

31
Dez17

2017 em meia revista. - II

A segunda parte do meu ano em revista, percebi, já desfolha os capítulos do melhor do meu ano. A segunda parte da história é dedicada às artes. O post deveria ser um evocar das coisas que gosto: filmes, livros, música... no entanto, ler tem sido uma mentira como já várias vezes disse. Este ano o meu goal de livros lidos ultrapassou, por pouco, a metade e com o pouco tempo que eu passei a ter decidi que em 2018 a minha meta de 50 livros irá passar a 20. O meu tempo é tão reduzido...se em 2018 conseguir ler pelo menos 20 irei ficar feliz.

Filmes, por acaso, tem sido o meu escape. Passei a usar os meus pedacinhos de tempo livre para ver filmes. Tenho-me desleixado com isso também e perdi a conta (e a memória) há quantidade e quais os filmes que vi desde Agosto. Foram vários. Vários e de diferentes estilos. Tanto me atirei a animação - como o Mune, guardian of the moon -, a filmes de acção - a memória falha-me por completo aqui - romance, drama, comédia - outras falhas de memórias profundas aqui - sem esquecer de terror. Na altura do Halloween andei a ver de quarentena filmes de terror e outros mais leves em alusão há época: em 2017 vi pela primeira vez o muito conhecido Hocus Pocus: adorei. Andei a servir-me em casa, portanto, daquilo que deixei de ir ver fora de casa. Se cinema era uma constante no início do ano isso parou após eu ver o Cars 3 e não por falta de vontade ou por desprezar os filmes que andavam e andam em exibição. Tudo se resume ao mesmo: se o meu tempo é apertado ao ponto de eu não conseguir pegar num livro e ler mais do que um capítulo de seguida, cinema é mesmo de quando em vez. Encerrei as minhas relações com o cinema por este ano e sinto-me satisfeita por as últimas idas terem valido a pena.

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O meu Novembro, este ano, trouxe-me uma data de coisas e memórias boas.Tratando-se de um mês de estreias para filmes Disney eu estava em pulgas para fazer parte do Universo da nova animação. A Disney deixa-me sempre com boas impressões dos seus projectos - já toda a gente o sabe -, ganhou infinitamente o meu coração no início do ano com o live action d'A Bela e o Monstro, despedaçou-me com o Cars 3 no Verão e amoleceu-me pela enésima vez com o Coco que é, de facto, uma das melhores histórias e um dos melhores produtos da marca. A fasquia está sempre a aumentar, é um facto. Achei um filme bem disposto e divertido que, além de dar que pensar, apela a belas noções de família que tocam até a um coração duro. A paixão do Miguel conquistou-me, a sua energia e a sua luta pelo que amava. É mais uma bonita história de amor da Disney/Pixar: amor para com a família, para com os amigos, para com o que sonhamos.

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Eis o último filme que vi este ano no cinema. Estava muito ansiosa pela estreia deste bichinho porque o Jason Momoa é um pedaço de homem que caiu do céu. Queria muito ver o Batman vs. Superman por pensar que ele já lá entrava. Depois veio a desilusão com a falta desse homem na longa-metragem e por fim a alegria pela vinda do filme que iria contar, de facto, com a participação de um pedaço de mau caminho. Sim, quis ver o filme só por aquele pecado. Quem não?! Entretanto, já conhecia o filme da Wonder Woman e estava ansiosa por a ver em acção novamente. Este filme surpreendeu-me, já agora. Pela positiva. Não costumo colocar as mãos no fogo pelos filmes DC no entanto este não me desiludiu. Uma longa-metragem DC não chega aos calcanhares da Marvel mas este produto não estava nada, mesmo nada mal mesmo.

 

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E música? Ohh, passei por experiências incrivelmente boas. Logo depois de vir de Braga eu tive a oportunidade de ir ao concerto do Ben Harper. Pensei que não iria ter possibilidade de assistir, mas fui surpreendida por um presente. Foi o primeiro concerto a que fui em que estava super descontraída com as horas e não senti urgência em estar na fila para entrar desde cedo. Cheguei ao Coliseu a meia hora de as portas abrirem e fiquem num bom lugar, não ficando na primeira fila junto ao palco por opção. Foi dos melhores concertos a que já assisti, fiquei completamente deliciada e apaixonada pelo talento do artista que, sozinho em palco com uma guitarra, me proporcionou mais de duas horas espectaculares. Curiosamente, nesse dia descobri que uma pessoa que me é importante chegou a conhecer o Ben Harper num bar. Deve ter sido fantástico.

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Sensivelmente uma semana depois fui ver o Diogo Piçarra pela terceira vez. Foi, até, a primeira vez que me atirei aos concertos das festas de Corroios e, ainda que não tenha gostado da confusão, o concerto proporcionou-me boas memórias. Foi à semelhança de concertos passados que já  tinha assistido do Piçarra com a diferença de este ter músicas novas. Ouvir uma das músicas que mais gosto ao vivo - só existo contigo - foi das coisas mais mimosas que eu assisti. Cheguei a tocar nele por várias vezes quando esteve junto ao público. Ainda que me lembre bem da sensação da pele fria do seu tronco nu é mesmo a ideia dele a cantar as partes das músicas que mais gosto que me lembro em prioridade.

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Outubro não me ofereceu o último concerto do ano, mas proporcionou-me a oportunidade de ver o John Legend pela segunda vez. Apesar da confusão que se gerou a meio do concerto com uma miúda que não tinha a mínima decência nem respeito pelas pessoas que também estavam a assistir ao concerto (ia havendo molho e tudo), este concerto foi bem-BEM melhor que o primeiro que assisti dele no Meo Arena. Com a saída do novo álbum, o concerto contou em grande parte com músicas novas (boas) mas os grandes clássicos da sua carreira não ficaram de fora (ainda bem!). Tenho a salientar o espectáculo visual que foi igualmente apresentado na exposição das músicas. A magia presa na minha cabeça associada ao primeiro concerto não foi perdida, mas este último concerto do John Legend foi mesmo muito melhor!

23
Dez17

2017 em meia revista.

As coisas têm demorado muito, muito, muito, (inserir mais uns mil "muitos") muito a sair. O facto de me ter habituado ao meu horário de ajudar pessoas não deixou os meus dias mais organizados. Continuo a sentir que os dias são demasiado curtos para o tudo que quero fazer. Ler livros? Tem sido mentira. Vir para o computador? Tornou-se raro pela escassez de tempo e o problema que tive com a máquina não ajudou nada. Se tenho tempo livre? Tenho, no entanto, quando este aparece, surgem igualmente milhentas coisas para fazer, coisas a que normalmente não me consigo dedicar. Há coisas que ficam para trás, como se vê. Tenho saudades de pegar num livro e de o devorar num instante, tenho saudades de transportar a minha ronha para o pc.

Tenho saboreado a definição de "escolhas" ao pormenor. Deixo coisas de parte e aproveito outras: passeios, ias ao cinema, concertos, viagens...coisas e momentos que não quero deixar de referir para mais tarde recordar e por isso mesmo esta meia revista. Desafiei-me a actualizar o meu 2017 na miss ainda no presente ano. Vai ser difícil (ando sempre com muitas coisas para fazer e o tempo é apertado) mas não é impossível. Bora lá!

A minha quebra para com a miss deu-se em Agosto, um mês que me trouxe uma data de memórias deliciosas. No início do mês aproveitei as minhas folgas e fui a Braga. Lembro-me frequentemente dos dois dias e meio em que lá estive e penso no impacto que a cidade teve em mim. Adorei experienciar o passeio não só com a Smartie como com as minhas irmãs também, adorei os cocktails ao final da tarde, gostei de conhecer mais um ponto do país que cada vez mais me leva a interiorizar as preciosidades que contém. É uma cidade extremamente povoada por turistas, coisa que me espantou por acaso. Infelizmente, o excesso de turistas atrai pessoal disposto a cobrar algo às pessoas: Braga está cheio de pranchetas destinadas a peditórios. A cidade não superou outras cidades que já tive a possibilidade de visitar, mas deixou-me com boas recordações e sempre que penso na viagem apetece-me fazer outra pelo país. O melhor de Braga para mim? Deixo em registo fotográfico. Primeira página de 2017 em meia revista? Check.

 

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Braga )

 

05
Set17

A minha ausência tem nome.

Sinto que cada vez que apareço na miss acabo a arrancar das paredes os cartazes que dizem "PROCURA-SE". Eu tenho o que dizer sobre isto. Primeiro: porque não se estende o tempo? São muitas coisas a fazer em pouco tempo: é o que me parece. Tento ter mãos para tudo mas não ainda não o consigo, é um facto. Segundo: Algarve. As minhas folgas têm sido tão bem aproveitadas que nesta última semana usufrui delas em terras Algarvias. Foram três dias mesmo bons. O Sol esteve sempre abrasador, mas a água um sonho. É tão engraçado... quanto menos tempo temos para usufruir das coisas, mais valor damos ao que experienciamos. A palavra do dia em todo o tempo que estive no Algarve? Magia.

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25
Ago17

A 200 km/h.

As vezes que eu já iniciei posts e estes acabam por ficar nos rascunhos, inacabados, contam-se pelos dedos da mão. O tempo não pára e quando dou por isso já está na altura de ir ajudar pessoas. E quando chegam as folgas? Não fico de rabo enfiado em casa, o que faz com que eu continue sem me agarrar ao tempo disponibilizado para fazer até uma das coisas mais fantásticas de sempre: nada. Desde as minhas folgas da semana passada o que é que já aconteceu? Fui a dois concertos, passei tempo de qualidade com a família, ajudei pessoas, fiz algumas compras, atirei-me a bebidas deliciosas (com e sem álcool), passear por Sintra e deixar mais um pouco do meu coração naquela vila. Amanhã? Recomeça tudo de novo com a diferença de ter conseguido uma abertura, hoje, para marcar o ponto na miss. Tenho passado os meus dias a 200km/h, a dormir pouco e a fazer mil e uma coisas. Bem se diz que se queremos: conseguimos fazer tudo.

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