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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

23
Dez17

2017 em meia revista.

As coisas têm demorado muito, muito, muito, (inserir mais uns mil "muitos") muito a sair. O facto de me ter habituado ao meu horário de ajudar pessoas não deixou os meus dias mais organizados. Continuo a sentir que os dias são demasiado curtos para o tudo que quero fazer. Ler livros? Tem sido mentira. Vir para o computador? Tornou-se raro pela escassez de tempo e o problema que tive com a máquina não ajudou nada. Se tenho tempo livre? Tenho, no entanto, quando este aparece, surgem igualmente milhentas coisas para fazer, coisas a que normalmente não me consigo dedicar. Há coisas que ficam para trás, como se vê. Tenho saudades de pegar num livro e de o devorar num instante, tenho saudades de transportar a minha ronha para o pc.

Tenho saboreado a definição de "escolhas" ao pormenor. Deixo coisas de parte e aproveito outras: passeios, ias ao cinema, concertos, viagens...coisas e momentos que não quero deixar de referir para mais tarde recordar e por isso mesmo esta meia revista. Desafiei-me a actualizar o meu 2017 na miss ainda no presente ano. Vai ser difícil (ando sempre com muitas coisas para fazer e o tempo é apertado) mas não é impossível. Bora lá!

A minha quebra para com a miss deu-se em Agosto, um mês que me trouxe uma data de memórias deliciosas. No início do mês aproveitei as minhas folgas e fui a Braga. Lembro-me frequentemente dos dois dias e meio em que lá estive e penso no impacto que a cidade teve em mim. Adorei experienciar o passeio não só com a Smartie como com as minhas irmãs também, adorei os cocktails ao final da tarde, gostei de conhecer mais um ponto do país que cada vez mais me leva a interiorizar as preciosidades que contém. É uma cidade extremamente povoada por turistas, coisa que me espantou por acaso. Infelizmente, o excesso de turistas atrai pessoal disposto a cobrar algo às pessoas: Braga está cheio de pranchetas destinadas a peditórios. A cidade não superou outras cidades que já tive a possibilidade de visitar, mas deixou-me com boas recordações e sempre que penso na viagem apetece-me fazer outra pelo país. O melhor de Braga para mim? Deixo em registo fotográfico. Primeira página de 2017 em meia revista? Check.

 

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Braga )

 

24
Out17

Hoje só oiço pó perlimpimpim.

Não estou a brincar. A confusão do quotidiano das pessoas são pózinhos de perlimpimpim. Os carros apitam e eu oiço pózinhos de perlimpimpim. Os vizinham gritam, insultam-se e começam o dia mal dispostos e eu só oiço pózinhos de perlimpimpim. O sol está demasiado quente mas o seu toque é uma caricia de pózinhos de perlimpimpim. O dia começou com o pé direito. Adoro como já fui abordada por tantas pessoas e na grande maioria das abordagens há uma coisa em comum: pózinhos de perlimpimpim. Não me sinto nada mais crescida e ainda nem um pouco envelhecida. Parabéns a mim.

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31
Jul17

Oceanário de Lisboa

E Julho chegou ao fim. Sinto que este mês passou a correr. Mas...não passam todos? Escolhi o primeiro fim-de-semana do mês para dar a minha prenda de aniversário às minhas irmãs. Ainda que no dia um de Julho eu lhes tivesse oferecido um pequeno mimo, o meu verdadeiro presente foi dado dias depois. Decidi, ainda em 2016, que este ano iria fazer os possíveis para oferecer como prenda uma ida ao Oceanário. As minhas irmãs não iam lá há imenso tempo e eu estava morta por regressar, principalmente depois de me ter sido oferecida uma máquina xpto. A última vez que lá meti os pés tinha sido há uns dois anos e todas as fotos que eu tirei foram com um telemóvel fraquito. Queria mudar a situação dos meus registos e envolver-me na magia daquele ambiente aquático porque não consigo cansar-me disso. Sobre os meus registos? Fogo, a coisa melhorou. Foi difícil arrancar-me de perto das lontras, das alforrecas, dos peixes palhaço. Sinto que dá para fazer melhor, mas o que consegui já está num patamar bem superior aos registos da última vez. Em baixo deixo a ponta do icebergue das muitas fotos que tirei. Melhor do que isto só mesmo pensar que ofereci uma prenda boa às minhas irmãs. Elas mereciam.

 

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19
Jun17

Ter mais gastando menos.

Ontem foi o último dia da feira do livro. Apercebi-me disso hoje quando olhei para o calendário e vi que estávamos a dezanove de Junho. Como assim a feira do livro já terminou? Sinto que não a aproveitei como devia, ainda que tenha feito boas compras e aproveitado dezanove livros no total. Estive a pensar nos gastos, agora que a feira terminou, e pus-me a fazer contas relativamente ao quanto tinha poupado no total, com as duas idas à feira. Este ano o meu orçamento era maior. Deixei o dinheiro, que ganhei da formação que fiz, de parte e estive, mais do que nas outras edições da feira do livro, à-vontade em relação a custos. Ainda que o dinheiro estivesse inteiramente reservado para livros, eu estabeleci mentalmente um limite e acho que, daqui para a frente vou manter esse orçamento, independentemente da possibilidade de ter mais na carteira.

A feira do livro de Lisboa, este ano, arrecadou 144.09€ de livros que vieram parar às minhas mãos (oh meu Deus, tanto!), deste valor apenas 55.37€ saíram do meu orçamento; do resto: foram livros oferecidos: seis pelo meu pai, cinco, tecnicamente, pela minha avó. Foi, portanto, uma poupança maior. Uma poupança de dimensões ginórmicas se eu pensar que esses 144.09€ poderiam ser, na verdade, 251.89€ caso tivesse adquirido os livros a preço de editor. A diferença entre estes dois valores foi de 107.80€, o que deixa à vista que, apesar dos gastos, houve uma senhora poupança para os três inferidos.

Este tipo de contas são um bálsamo para a alma. Deixa claro aos meus olhos que apesar de ter sido gasto dinheiro, a poupança é indiscutível e em boas proporções! Estou já ansiosa por aquilo que posso adquirir na feira no próximo ano. Acredite-se, ou não, eu já comecei a fazer lista: foi inevitável depois de ter visto determinadas coisas na feira: quero ter a certeza de que não me esqueço deles.

Ainda estou encalhada na leitura de uma das aquisições que fiz da feira, o segundo a que me atirei dos novos que foram comprados. Começou bem, mas agora está a custar-me um pouco pois estou a sensação de que é tudo igual. Há um padrão de acontecimentos desde um início que se mantém até então, já depois de metade do livro: atracção, ela diz não, ele dá-lhe a volta, enrolam-se, ela afasta-se. Atracção, ela diz não, ele dá-lhe a volta, enrolam-se, ela afasta-se....e por aí. No início, as recusas dela deixam-me entusiasmada e pensei que a protagonista tivesse uma grande força de carácter e se soubesse impor, sem admitir que uma pessoa que mal conhece mandasse nela, mas agora... Uma coisa é certa: eu não estou a cair de amores pelo protagonista, como as sinopses em todo o lado disseram que aconteceria.

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