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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

20
Abr16

Perigos na estrada.

Dizem que os novatos são um perigo na estrada. Mas o que dizer sobre quem tem mais experiência e parece ter menos consciência do que esses ditos novatos? Hoje, ao ir para casa, encalhei com um velho idiota que me colocou de nervos em franja. Existiam duas faixas e eu coloquei-me na da esquerda por não ir sair logo na primeira saída da rotunda. Logo aqui começa a vergonha. Porque as pessoas têm a mania que são espertas e então o que fazem é manter-se na faixa da direita para quando entrarem na rotunda fazerem a mesma por dentro, invadindo, assim, a faixa de quem, sei lá, entra correctamente na dita cuja e quer fazer as coisas como deve ser.

Não vinha ninguém e eu avancei. Mandei vir baixinho pela confusão que se estava a gerar estupidamente porque as pessoas não sabem fazer as rotundas em condições. Sinalizei o que estava a fazer quando entrei, sinalizei o que queria fazer quando estava para sair. Do meu espelho lateral direito vi um carro e percebi que era mais um artista de circo: estava a fazer a rotunda toda por fora para ir para o mesmo sítio que eu. Estava atrás de mim: eu via o seu carro pelo meu espelho e nenhum sinal dele mesmo ao meu lado. Com o meu pisca a indicar a minha saída da rotunda eu fiz o que tinha a fazer e...voilà: o desgraçado desata a apitar para mim e a barafustar porque me meti à sua frente. DESCULPA?! Quer dizer, eu fiz a rotunda por dentro exactamente porque não ia sair logo na primeira saída, sinalizei tudo o que estava a fazer, não nos coloquei em perigo porque, estando ele atrás de mim, não foi como se eu atirasse o meu carro para cima do dele do nada; e o desgraçado ainda manda vir? Argh. Detesto isto. Foi a primeira vez que fiz um manguito a um outro condutor e fi-lo porque não o consegui mesmo evitar. Uma coisa é quando se tem razão, outra é fazer as coisas mal e estar a mandar vir com quem fez bem. O que eu queria? Ter-lhe atirado o livro do código da estrada à cara porque aquele velho idiota tem certamente algumas regras da estrada para averiguar. Abécula!

07
Abr16

ZzzzzZZzzz...

Estar tão cansada mas ter coisas para fazer é definitivamente uma das coisas mais duras de sempre. O meu plano para a madrugada era acabar de ler a Alice no País das Maravilhas e só depois ir dormir. Infelizmente, deixou de ser um modo para descontrair porque a leitura passou a fazer parte de um trabalho que estou a fazer. Tenho a apresentação do trabalho, baseada no livro da Alice, para mostrar na sexta e não consigo fazer nada porque os meus olhos só querem fechar, o meu cérebro quer desligar.

Shakespeare faz vibrar os meus miolos com a sua questão ser ou não ser. Para o meu caso, eu faço umas alteraçõezinhas: tentar e não fazer nada de jeito ou deixar o assunto para uma hora em que esteja mais lúcida, eis a questão. Argh, socorro... Tentar ser uma pessoa decente custa, todavia, é algo que não dá para acusar falta de esforço. Eu esforço-me. Eu tento conseguir o melhor por e para mim, mas às vezes...há que, simplesmente, dormir.

31
Mar16

I'm going slightly mad.

Dei por mim a terminar a pausa da Páscoa e a tentar ser mais esperta que o tempo, correndo mais depressa que ele sem tropeçar pelo caminho. Mas...existem coisas difíceis.

Segunda-feira tive uma espécie de breakdown onde o meu exterior tentou mostrar-se indiferente mas o meu espírito estava a passar-se, hipnotizado com a palavra desistência. Às vezes passo por estas coisas. E como não me passar quando de sentir que estou a conseguir passo, de repente, a não conseguir acompanhar tudo? As avaliações dão-se em Junho e eu fiei-me nesta certeza para acreditar que tinha tudo controlado e iria dar conta do recado. No final? No final iria fazer uma ou duas tatuagens para me relembrar da luta por que tinha passado e saído vencedora. Mas como é possível eu manter essa mentalidade quando depois encalho com professores que estragam tudo? Eu inscrevi-me em Tópicos de Metafísica cuja avaliação não engloba nenhum teste. Tenho de fazer dois trabalhos e, bahhh, uma apresentação oral. Tudo em Junho? Nooppp: tudo ao longo do semestre.

A preocupação com o seminário consome o meu tempo. Ver-me com coisas acumuladas deixou-me momentaneamente K.O., a achar-me fraca e incapaz de conseguir fazer as coisas com sucesso de tantas mas tantas coisas que tenho para fazer ao mesmo tempo. Contudo, o tempo conseguiu atenuar-me a pressão e afastar as más vibrações. O trabalho que tinha para fazer de Tópicos de Metafísica foi entregue. Não no dia estabelecido, mas quem nunca, não é? Está entregue. Tratei das coisas do seminário que tinha para apresentar esta semana e fiz o estúpido do trabalho de TM. Desistir não fiz e se acontecer alguma coisa, - como, sei lá, ele recusar-se a avaliar-me - não foi por falta de esforço.

Estou a tentar respirar de alívio e apesar de ainda não ter conseguido já voltei a sentir que as coisas estão a voltar aos eixos, consoante o que eu tinha organizado. Já voltei a lidar de cabeça fria com o enchente de coisas que tenho para fazer antes de Maio terminar: ir às aulas, fazer vários trabalhos ao mesmo tempo, fazer o vídeo de aniversário que vai ser apresentado nos anos do pai, tratar da música para a mesma festa, ter overdoses de leituras, fazer as lidas da casa, tentar recuperar uma mínima sanidade no dia-a-dia ao abstrair-me com escrita ou filmes: tudo isto traduz os meus dias actualmente. Sinto-me pronta a juntar à Lebre de Março e ao Chapeleiro louco para a hora do chá porque vou ficar definitivamente louca e está tudo bem com isso. Tenho a certeza de que quando Junho ditar o fim das avaliações eu vou chorar. Até lá, mesmo com as abstracções com que me arranjo, vou sendo salva com uma ou outra preciosidade. ultimamente tenho ouvido Beatles. Estou completamente apaixonada por esta Oh! Darling e extremamente agradecida pela sua capacidade de estimular a minha criatividade e por não deixar morrer a boa disposição que o meu espírito já agarrou para fazer estalar foguetes em comemoração dos anos do meu baixista preferido. Parabéns, Georg! Y, en serio, muchas gracias, Beatles!

 

07
Mar16

Transportes públicos com defeito.

Estava a pensar que o mundo seria um lugar mais feliz se emborcasse em mudanças. Há muitas mudanças sérias a fazer, de verdade, mas, porque tudo funciona a carvão, há que começar por algo mais simples...como simplificar a vida de quem apanha transportes públicos, principalmente quando os transportes não estão debaixo da terra. No Inverno, as noite - e as manhãs, vá - são um gelo. São exactamente aquelas alturas do dia em que as temperaturas estão no seu grau mais baixo. Custa muito aos autocarros, em estações terminais, irem mais cedo para as paragens e deixarem as pessoas entrar para se abrigarem do frio? Só um pouco de compaixão para quem está ao relento, ansioso por regressar a casa. Estive vinte minutos à espera do autocarro, agasalhada até às orelhas e mesmo assim a achar que era pouco para o frio com que estava. Os meus dedos ficaram roxos, o meu nariz a pingar, vermelho e irritado de tanto que o esfregava com um lenço de papel, o meu espírito congelado porque o vento não perdoava. Senhores condutores, uns meros cinco minutos poderiam ter feito maravilhas. Humpf.

10
Abr15

RIP earphones.

No meu aniversário recebi uns fones novos. Andei a cravar por imenso tempo e quando abri o pseudo-embrulho, com o papel da Fnac, fiquei toda feliz porque já não teria de usar uns fones podres. Eram uns em preto, xptos e de uma marca que eu gosto. Maravilha. Ontem estava a falar ao telefone com a minha irmã e estava a usar os fones para a ouvir porque tinha as mãos ocupadas com o computador, livros e cadernos e ter o telefone encostado à orelha não dava jeito nenhum. Desliguei a chamada, The Weeknd começou a dar, e a oferecer-me imagens gratuitas de palmadas no rabiosque, quando BAM: what? Porque é que isto só está a dar de um lado? Argh, a culpa é toda tua, Ana. Andaste a mexer nas configurações das chamadas e isso deve ter mexido com esta porcaria. Contudo, por vezes mexia no fio e lá se ouvia umas batidas sexys do lado que tinha deixado de funcionar. Para constatar se estava mesmo tudo perdido voltei a ligar para a minha irmã como teste e, pickles: fones com destino a sucata. Mas que raio, nem faz seis meses que os tenho e já vão dar uma curva. Eu não consigo entender. Porque é que os fones não duram nada nas minhas mãos? Bahhh.

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