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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

19
Mai15

Greves.

Eu não censuro demonstrações de desagrado para com as condições de um trabalho, mas que é uma dor de cabeça nojenta, é. Fico contente por ter ao meu dispor a Fertagus e por ela não aderir a greves de transportes assim muitas vezes. O horror, então, de dias de greve, para mim, é o caos que isso gera.

Hoje as minhas aulas começavam às dez da manhã. Uma vez que o professor não é pontual eu dou-me ao luxo de apanhar os transportes um pouco mais tarde, sem ter problemas em chegar atrasada. Hoje? Esperei vinte minutos pelo autocarro que demorou meia hora a chegar à estação de comboios - graças ao trânsito, pois claro - e me fez perder três comboios. Depois disso tive de esperar mais quinze minutos pelo comboio. Vou saltar por cima dos quinze minutos da praxe da viagem até ao destino, vou falar, sim, dos benefícios da greve de hoje: o metro de Lisboa. Às vezes esse mesmo meio de transporte é um amor e cessa essas demonstrações de desagrado antes de eu ter que o usar. Hoje - e já vi que para a semana também - será de 24h. A greve do metro de Lisboa obrigou-me a dar uso às minhas pernas assim que cheguei a Entrecampos. Se eu já estava a bufar pelos 65 MINUTOS que perdi em espera de transportes, e nos transportes, pior fiquei pela caminhada de meia hora até à CU. Uma pessoa, assim, até perde a vontade de ser decente.

07
Mai15

Há pessoas que não foram feitas para ter animais.

Sou o tipo de pessoa que faz separação entre uma pessoa e um animal. O tipo de pessoa que coloca o animal no seu lugar, não sendo capaz de o tratar como pessoa. Porque não o é. Um cão é um cão e um cão não é a mesma coisa que um homem ou uma mulher. Contudo, admito familiaridades com crianças. Não em termos de aspecto - ÓBVIO -, mas sim em termos de educação, ou seja: tanto um como outro devem ser controlados e ensinados, ainda que não da mesma maneira - ÓBVIO - porque, lá está, uma pessoa é uma pessoa, um animal é um animal. Sou da opinião que quando se faz porcaria há que repreender o animal. Há que lhe dar uma sapatada para ele perceber que fez mal. No entanto, coisa que eu não sou capaz de suportar são as formas de castigar. Uma coisa é dar com um jornal, chinelo, etc. - dentro dos limites; porque o animal tem de perceber que fez mal -, outra é partir para a violência, castigando severamente de tal forma que o único pensamento que passa a ocupar a minha mente é como os escravos eram/são tratados. Ontem vi um homem a atravessar a rua com um cão. Não vi o que o cão fez, mas nada, a que o acto de atravessar a estrada pode proporcionar, justifica castigar um animal, chicoteando-o com a trela. Chicoteando-o. Deu-lhe uma vez com a trela e eu encolhi-me. Depois fechei os olhos para não ver mais, mas passei mesmo ao lado quando a trela desceu de novo e o impacto no corpo do cão, o ruído, fez-me saltar do banco e imaginar o pior.

E isto é revoltante. Ponto.

30
Abr15

Abram alas para o Noddy.

Pessoas que conduzem no meio da estrada, como se fossem os únicos ocupantes das vias. Não fui de carro para Lisboa, mas a mulher que conduzia uma carrinha branca meteu os meus nervos em franja quando passou por mim, conduzindo no meio da estrada, marimbando-se para quem vinha em sentido contrário. A minha mente projectou uma data de acidentes na hora. E pergunto: quem é lhe deu carta de condução?

29
Abr15

Presentes.

Quando se trata de arranjar presente para a minha mãe vejo-me com um verdadeiro problema em mãos. Ainda que ela goste das típicas coisas que as mulheres gostam, consegue ser tão esquisita que só complica. Este ano o seu dia de anos é no dia da mãe. Por acaso, já tenho a sua prenda de aniversário há algum tempo, mas a prenda do dia da mãe é outra conversa.

No ano passado trocou-nos as voltas - a mim e às minhas irmãs -, comprando o mesmo vestido que nós tinhamos comprado. Ainda que eu tenha ficado frustrada por arruinar a surpresa a situação foi bem contornada e conseguimos surpreendê-la com outra coisa. Este ano ela estava mais esquisita que nunca: nada de malas, perfumes, sapatos. E nem pensar oferecer mimos estilo canecas com mensagens fofas, livros, CDs, filmes ou até mesmo aqueles brindes próprios para o dia da mãe, porque ela não gosta nada disso. Estava mesmo à rasca para lhe encontrar um presente mas a Primark ajudou-me quando lá fui. Hoje...bem, aconteceu o mesmo que no ano passado. Estragou tudo de novo. Foi à Primark do Fórum Sintra para ir ver de umas calças que queria e aproveitou e levou um casaco que estava em promoção. O mesmo casaco que lhe comprei ontem. Pois. Disse-mo quando cheguei a casa. Toda uma bola de alegria que eu amassei ao dizer-lhe "obrigada, foi a mesma coisa o ano passado", revelando-lhe que já tinha comprado e que, supostamente, deveria ser a sua prenda do dia da mãe. Mas porque raio tinha a Primark do Fórum Sintra de ter o casaco? E porque tinha ela de o comprar? O que é certo é que desta vez nem me dei ao luxo de ficar frustrada por a surpresa ter sido arruinada. Ela ficou tão ressentida por ter estragado uma surpresa por dois anos consecutivos que até começou a chorar. Tadinha. Eu deveria ter ficado pela de um vale de oferta. De qualquer forma, é um alento saber que pelo menos a prenda dos anos ela não irá arruinar...porque já não há.

24
Abr15

Típico.

Antes de ir para Lisboa saí sem chapéu de chuva e choveram gatos e cães. Aprendi a lição certa de que iria chover o dia todo, mas quando fui, de facto, para Lisboa, chuva nem vê-la e o sol até deu o ar da sua graça, levando-me a praguejar por ter deixado os óculos em casa. Típico. Uma pessoa é apanhada na curva e apanha uma molha de congelar a alma; uma pessoa sai de casa prevenida e aí não chove. Bah.

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