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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

20
Abr17

Dos quatro dias em Amesterdão.

Não dá para acreditar que por esta altura, há um mês atrás, a minha pessoa estava em Amesterdão a aproveitar uns dos melhores dias de sempre. Porque eu sou eu, não cheguei a fazer um post sobre a viagem, mesmo que tivesse intenções disso logo assim que cheguei. Mas eis que ele chega. Tenho estado a pensar mais do que o normal sobre os dias maravilhosos que lá passei. A sensação que tenho é que enquanto eu lá estava, o meu cérebro passou grande parte explodido pelo super êxtase do concerto a que fui assistir. Agora, pensando na cidade em si, vejo-me cheia de saudades: até da confusão com as bicicletas porque davam fotos maravilhosas.

 

O que mais gostei de visitar, de ver e fazer na cidade? O Palácio Real. Era um dos sítios por que estava ansiosa por visitar. Tinha andado a cuscar fotos na Internet mas acho que nada fez realmente jus ao esplendor da casa real e até foi um dos sítios que mais me deslumbrou de Amesterdão além da cidade em si.

 

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Madame Tussauds, o famoso museu de cera. Visitei o de Londres mas isso foi há mais de dez anos (como assim dez anos?!) e estava sedenta por uma outra oportunidade. Até porque, quando fui, ainda não se falava de Lady Gaga. Queria uma foto com mother monster. E com a Miss Monroe, já agora. Em Londres não cheguei a tirar nenhuma com ela.

 

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O Vonderpark. Um jardim enorme onde queria muito tirar fotos. Foi onde dei uso à minha maior objectiva. Mesmo com a chuva e o frio de congelar as mãos, dei uma de exploradora.

 

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Passear e conhecer a cidade pelos canais. Era algo que eu não queria deixar de fazer e sem dúvida que foi um dos pontos mais altos da viagem para mim enquanto turista. Porque estava a chuviscar na altura, os vidros do barco estavam cheios de gotas, mas ainda consegui algumas fotos que se aproveitavam.

 

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Cheguei a visitar a casa de Anne Frank quando lá estive. Fotos não são permitidas mas as memórias com que fiquei do lugar onde ela viveu são suficientes: quando penso nisso ainda me sinto em baixo ao imaginar o horror de viver naquelas condições... A passagem por detrás da estante? Partiu-me o coração.

 

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Amesterdão é sem dúvida uma cidade bastante descomplicada e liberal. Senti-a como uma bolha onde há espaço para tudo e para todos: sexo sem preconceitos à disponibilidade de qualquer um, drogas porque why not? e onde o Born This Way da Lady Gaga se pode enquadrar mais do que em qualquer lado. A cidade deixou-me rendida pela sua beleza, mas se há coisa que me conquista é a ausência de preconceitos. Gosto de lugares em que é visível que ninguém tem problemas em ser o que é porque a sociedade não lhe vai cair em cima. Encontra-se disto um bocado por toda a cidade.

 

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Além das menções às tulipas que se encontram por todo o lado, o cheiro a erva é uma das coisas que mais está entranhado nas ruas de Amesterdão, às vezes tão intenso que é desconfortável. No Red Light District, que eu estava um bocado de pé atrás por visitar (depois de ter andado a ler como era perigoso e um monte de precauções a ter na zona), é onde todo o liberalismo da cidade mais se concentra, sem dúvida: sexo a qualquer hora do dia, bares, restaurantes, lojas de drogas, souvenirs a condizer com a zona (brinquedos para todos os gostos): toda uma intensidade a contrastar com a beleza dos canais e com a venda de bolbos de tulipas nas ruas.

 

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Há determinadas coisas que vi que também não quero deixar de referir neste post. O Rijksmuseum: fez as delicias dos meus olhos pelas muitas estátuas que possui. Cada uma mais bonita que a outra e eu fotografei, fotografei, fotografei. A zona dos museus, a Museumplein é um lugar muito agradável, bonito e que pede fotografias até ao mais pequeno fio de erva que se mexe.

 

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A Westerkerk, a igreja situada mesmo ao lado da casa de Anne Frank. A torre deixava-me sempre de olhos em estrela e raras foram as vezes que passei por esta igreja e não a fotografei. Há qualquer coisa em Amesterdão com as igrejas. Uma das minhas alturas preferidas era quando os relógios assinalavam as horas. Os sinos não se limitavam a fazer dingdong mas a tocar música e esta nunca me parecia igual. Adorei.

 

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O banco do filme The Fault in Our Stars. Estava fora de questão visitar Amesterdão e ir embora sem colocar os olhos neste banco quando o mesmo passou a ser...um ponto turístico (posso dizer isto?), destacado pelos muitos cadeados e afirmações de amor. Eu e a Smartie também deixámos a nossa marca, assinalando o nosso contacto com o banco.

 

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A estação principal de comboios da cidade: a Amsterdam Centraal. Até consta nos livros guia da cidade. Quando cheguei não lhe prestei muita atenção mas é um facto de que a fachada do edifício é bonita ao ponto de eu acreditar que as fotos não lhe fazem jus.

 

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igreja de St. Nicholas. Nas duas vezes que lá meti os pés estava a haver missa e não pude visitar e fotografar a igreja por dentro. Era a igreja que eu estava mais ansiosa por ver. Da porta eu derreti em emoção com os vitrais que me fizeram pensar n'A Bela e o Monstro. O interior é realmente majestoso.

 

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Apesar das sinalizações para o transito aquilo é um Deusquemeacuda. Há muita confusão. É atravessar ruas e ter de olhar mais do que uma vez para ambos os lados porque podem não vir carros e eléctricos mas ainda levamos com uma bicicleta em cima. Mas...raios, não dá para resistir à quietude das ruas estreitas, embelezadas pelos canais.

 

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Em quatro dias (mais para três, por um deles foi quase todo reservado para o concerto no Paradiso) vi grande parte da cidade, mas não me vejo livre de uma nova visita num futuro. Na Primavera de preferência, quando tudo vibra pela abundância de flores em todos os lados. E provar a comida típica de novo. Aquela sandes de arenque? MEU DEUS. Ainda salivo ao pensar... Olha, Amesterdão. Vou deixar que o simples nome da cidade preencha espaços em branco. Simplesmente Amesterdão.

 

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