O último concerto do ano.
No mesmo dia em que fui ao Lisboa Games Week descobri que estavam a fazer concertos no Casino de Lisboa. Dei uma vista de olhos pelos nomes dos artistas e o do Diogo Piçarra chamou-me à atenção tanto quanto o facto de os concertos serem de entrada livre. Não havia a mínima hipótese de fazer uma surpresa à minha irmã que gosta dele quando ela eventualmente iria descobrir graças às redes sociais, contudo, desde logo ficou acordado que nós iríamos marcar presença no casino.
Foi a primeira vez que lá meti os pés. Pode-se tirar fotografias no casino? Porque eu fiquei mesmo com vontade e tenho um pouco de pena de não o ter feito como gostaria.
O tempo de espera foi curto porque pela primeira vez na minha vida não achei necessidade de ir para lá cedo, nem conseguiria, na verdade: o concerto foi nesta segunda-feira e eu tinha uma enchente de coisas para fazer (nomeadamente o post anterior que estive a escrever até sair de casa, literalmente). Acreditei que por ser onde era nem iria muita gente; descobri pelo próprio Piçarra que estava enganada: o casino portou oito mil pessoas para o ver: so, so crazy.
O show teve muitas semelhanças com o concerto que vi no Meo Sudoeste: uma ou outra música a mais e um diferente alinhamento salvam-me de dizer que foi igual. E a diferença no nome, claro. Em fez de dizer "'Bora lá, Sudoeste", dizia Lisboa. Ele mostrou-se a mesma pessoa querida e atenciosa para com o público e eu gostei disso.
Algumas das suas músicas pareceram-me mais fixes nesta segunda vez que o vi ao vivo e aquilo que no Verão eu não conhecia muito bem desta vez eu apreciei à brava. Não cantei quase nada porque sou um zero e não sei quase músicas nenhumas e no que sabia estava ocupada a filmar para ficar com memórias e a alma na minha voz não era tanta para não se ouvir nas filmagens que fiz: até foram várias (a compensar mais uma vez o concerto do Sudoeste uma vez que queria guardar a máquina para a Sia).
Não fazia ideia de que este concerto no Casino era o seu último do ano e sabê-lo fez-me estimar ainda mais a experiência. Compareci num dos seus concertos a meio do ano, no pico do Verão, e marquei presença no seu último, no último mês do ano, e sem ter dispensado mais do que gasolina. Foi também o meu último concerto do ano. Acreditei que o Sudoeste era a minha última experiência do tipo este ano, mas os acasos existem para nos trocar as voltas: bendita hora que fui ao Lisboa Games Week, bendita a hora que coloquei os pés no parque das nações naquele dia, bendita hora que o cartaz me chamou à atenção!