Primeiro post do ano!
Estamos no segundo dia do ano e a minha vida já petiscou de tudo um pouco. Dia um de Janeiro corresponde ao dia do ano que eu reservo para fazer rigorosamente nada como se só 24 horas em frente à televisão sem fazer nada, além de assaltar a mesa da comida da passagem de ano, tivesse força o suficiente para fazer frente aos outros trezentos e mais dias em que andamos de um lado para o outro a viver. 2017 ainda é um bebé e eu já adivinhei a intensidade que ele vai ter com as suas poucas horas de vida: ver filmes na maior parte da tarde, uma saída abrupta de casa perante a possibilidade de algo grave na casa ao lado, lidar com ataques de pânico, controlar outro tipo de crises interiores, pegar no aspirador e ser Cinderella, fazer bolos para que não se falte nada e conseguir, de certa forma, alegrar todos com chocolate e, entretanto, terminar a garrafa de champanhe porque: why not?: o meu espírito merecia. Eis o meu 2017 até agora. Mas a minha onda de positivismo tem estado a vingar com tanta força... O meu 2017 pode ter começado com um pequeno abalo, contudo, tem muita força para ser bom e este é definitivamente o espírito para os outros trezentos e sessenta e quatro dias: por muitas coisas más que aconteçam são as coisas boas que temos de ter em conta e lembrar: sempre. Bendita a hora em que deixei que as palavras da Joy se entranhassem no meu cérebro. Pensar positivo é, claramente, o melhor que se pode oferecer à alma. Mas o ano ainda é um recém nascido para lhe impingir filosofias: bom ano, pessoal!