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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

22
Dez14

Quidam.

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Sábado usufrui, finalmente, do presente que a Smartie me ofereceu no aniversário. Foi uma das poucas vezes que não me apressei a ir para o Parque das Nações porque, lá está, era uma das poucas vezes em que possuía o lugar marcado - perfeito porque tem estado demasiado frio e eu correria o risco de congelar durante horas de espera. Fui para lá com a minha expectativa ao nível do espectáculo que vi no início do ano, do Cirque Du Soleil, apesar de já me ter sido dito que o Quidam era relativamente melhor que o Dralion. Agora que já o vi posso opinar e dizer que concordo para-lá-de-muito com isso. A sensação com que fiquei foi que a história presente no Dralion me passou ao lado; sinto que vi um conjunto de actuações durante duas horas com pormenores interessantes e com música ao vivo muito boa. Com o Quidam a história foi outra a começar pelo facto de eu ter percebido que havia uma história por detrás de cada actuação que compunha o espectáculo e qual a essência da mesma. Gostei de me perceber dentro do que via ao ponto de estar envolvida o suficiente para entender o que era suposto chegar até mim. Também fiquei com a sensação de ter gostado de mais actuações do que aquelas que vi no Dralion. Continuo surpresa por os palhaços me surpreenderem ao arrancarem-me gargalhadas, mas a verdade é que são bons e saliento um dos momentos que mais gostei, exactamente com os palhaços, que me levou às lágrimas de tanto rir, com a participação de algumas presenças do público como actores. Muito bom. O que também é muito bom e, em certo ponto, assombroso é ver actuações sem cordas ou redes, como medidas se segurança, e esse é mais um pormenor para valorizar o espectáculo que a companhia oferece. Foi mais divertido, mais colorido, mais...imaginativo, como penso ser o pretendido, e fiquei feliz mil por ter tido a oportunidade de ver o show. O segundo. Wow.

Acabei 2013 a ambicionar ver, pelo menos, um espectáculo da companhia e, a poucos dias de terminar 2014, tive a sorte de ir não só a um como a dois espectáculos diferentes do Cirque du Soleil. Foi a minha última ida ao Pavilhão Atlântico este ano, com muita pena minha. Depois de me ter dado abrigo para ver Beyoncé, John Legend, Lady Gaga e One Republic, despedi-me da arena com o Quidam e, ainda chorosa, já espero pelo momento em que poderei pôr lá os pés outra vez. Foi uma óptima prenda de anos e as poucas fotos que fui partilhando nas redes sociais ainda me deram alguns segundos de importância quando percebi que a Everything is New andou - de novo - a colocar gosto nas minhas fotos. Um dos músicos da banda do Cirque Du Soleil também me deu um dedo de conversa e favoritou alguns dos meus tweets. Além disto, um dos técnicos da companhia andou a fazer o mesmo que a Everything is New pelo meu instagram, assim como um dos próprios artistas do espectáculo. É uma micro-fama temporária.

São só boas memórias a juntar a umas tantas. Pensei que não era permitido fotografar nem filmar este tipo de espectáculos mas, afinal, só não é permitido fazer nada com flash - ainda que a proibição seja a mesma coisa que nada, como se notou, e é frequente ver, pela falta de respeito que as pessoas demonstram. Como não tinha máquina fotográfica tirei escassas fotos com o telemóvel e fiz quatro vídeos pequenitos. Ainda que não sejam grande coisa, fi-los só mesmo para ficar com um cheirinho de recordação. Os meus destaques vão para a mulher das fitas, o momento hilariante de um palhaço com a interacção do público, um momento soft e intenso de equilíbrio entre um homem e uma mulher e para todo um grupo saltitante que se equilibravam uns nos outros além de darem saltos tão altos,como de Lisboa para o Algarve. Valeu a pena. Valeu mesmo a pena.

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