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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

20
Abr18

Disney no Gelo!

Disney no Geloooooooo! Tive-o novamente este ano, no início do mês passado. Se Fevereiro foi bom para mim, Março não ficou nada atrás ao brindar-me com um espectáculo relacionado com algo que eu gosto tanto: Disney. Desde há uns anos que passou a constar na minha agenda a ida anual a um espectáculo da Disney no Gelo. Em 2017 a patinagem foi dedicada exclusivamente ao Frozen, este ano voltei a ser brindada com um show de várias histórias (de novo: Frozen não ficou a faltar).

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Só no próprio dia do espectáculo é que tomei conhecimento do super brinde que ia levar. Que ia levar com várias histórias? Isso sabia eu. Que ia levar com menções a Zootopia? Nada de nada! Fui à Disney no Gelo na companhia de uma das minhas irmãs e da Smartie e foi ela mesma quem me falou sobre a presença surpresa do Nick e da Judy. A minha satisfação foi fruto da ideia de ir levar com algo diferente. É magnifico assistir a um show de Disney, magnifico a dobrar quando o espectáculo nos dá algo novo, ainda não assistido.

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O Nick e a Judy foram a introdução para os personagens do costume. Fui brindada com detectives fantásticos por uns 10 minutos (se tanto) e assim que saíram disse olá aos personagens da praxe que dão sempre o ar da sua graça para fazer a introdução às histórias. Aqui estou eu a ser sincera: o melhor de ter o Mickey, Donald, Margarida, Pateta e Minnie na pista de gelo? A euforia e as gargalhadas das crianças.

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Esta Disney no Gelo foi muito à semelhança de umas duas anteriores que eu já assisti em dois factores: 1) na distribuição de tempo pelas histórias: quatro histórias levaram o destaque nesta Disney no Gelo, duas mais aprofundadas que outras, tal como aconteceu em 2016. Nesse ano, levei Toy Story, Frozen, Pequena Sereia e Carros e as duas primeiras tiveram mais tempo de antena que as outras. 2) Em 2013 assisti com as minhas irmãs e a Smartie o Passaporte para a Aventura igualmente. Levei três das mesmas histórias que desta vez e a última não foi igual pelo claro surgimento de um sucesso ainda maior (eu nem preciso de dizer que estou a falar do Frozen, pois não?). Eu sei o que estão a pensar: então foste ver novamente o mesmo espectáculo? Não que eu veja problema nisso, mas não. Não vi nem usufrui da mesma maneira de um mesmo espectáculo. A diferença principal? Duas palavras: máquina fotográfica. Fiquei feliz quando apareceu o Nick e a Judy, fiquei satisfeita quando apareceu o Mickey com a sua crew, fiquei deliciada quando apareceu o Rafiki e fez as honras para o Simba e os seus amigos apareceram. E quando o Simba se pôs a dançar com a Nala não sei quem agradeceu mais: eu ou a minha máquina.

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Em semelhança com 2013, este ano o Peter Pan voltou a ter o merecido destaque e eu senti-me ainda mais dentro da história graças à super objectiva. Ver e fotografar o talento do Peter com a sua sombra foi uma das coisas que fez as fez as minhas delicias. Até notei algumas melhorias relativamente ao espectáculo mais antigo. Adoro que continuem a apostar nesta história. Acredito que hoje em dia haja outras mais apelativas para as crianças, no entanto, acho maravilhosa a insistência e o meu espírito agradece.

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Eu fotografei o Eric a espetar a lança na Úrsula. EU FOTOGRAFEI O ERIC A ESPETAR A LANÇA NA ÚRSULA! Tê-lo conseguido completou o meu espírito. Tirei imensas fotos à dança da Ariel com o Eric, é um facto. Foi impossível só olhar para a magia sem a registar. Em jeito de curiosidade: a rapariga que fez de Ariel veio falar comigo a propósito das minhas fotos. Elogiou-as e pediu-me para eu publicar mais no instagram. Eu fiz-lhe a vontade com o ego inchado. Uhuhhh! *inserir emoji sorridente*

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O Frozen foi a segunda e a última história do show com mais destaque que fez as crianças pirarem. Eu cantei de coração cheio as canções da Ana e ainda que tenha piado baixinho quando a Rainha das Neves soltou o seu Já Passou, não ignorei o eco dentro do Pavilhão Atlântico das crianças a cantarem com a Elsa. Eu gostei disso. Gosto sempre da emoção da pequenada ao ver os seus personagens preferidos. No ano passado o espectáculo no gelo foi apenas para o Frozen e eu fartei-me de tirar fotos. De qualquer forma, isso não me impediu de ficar quieta durante o tempo de antena de Arendelle congelada, isso é certo.

Fotos, fotos e fotos: foi isso que eu tirei. Publiquei a ponta do icebergue delas no instagram e todas as que se encontram no post foram escolhidas e rebuscadas de lá. Fazer este post trouxe-me memórias tão, tão boas... ohh...numa outra nota de curiosidade: a Anna e a Elsa também deram o ar da sua graça para com as minhas fotos. Andei a receber gostos da rapariga que fez de Elsa e a Anna...bem, a Anna de Arendelle fez o mesmo que a Ariel e também veio falar comigo. Elogiou igualmente as minhas fotos e pediu mais. Deixou-me tão contente e com vontade de tirar mais fotos... Aiiiiii! Preciso de mais Disney no Gelo! Já foi anunciado o show do próximo ano. Conta comigo, Meo Arena!

02
Mai17

Nada acontece por acaso.

Domingo decidi que segunda-feira de manhã iria dar um salto ao Colombo. Assim: sem mais nem menos. Fui ao Colombo ontem de manhã porque existe algo chamado destino (também possível de apelidar de Fatalismo ou Determinismo). A minha avó, sexta-feira passada, presenteou-me com um mimo monetário e eu decidi que não fazia mal aproveitá-lo. Os meus pais foram passar o fim-de-semana prolongado ao norte do país e eu, sozinha com as minhas irmãs por praticamente quatro dias, achei que uma vez que eles se tinham ido divertir, também eu me podia presentear com algo a meu gosto. Cheguei a pensar que tinha ido ao Colombo para nada e lembro-me de, numa qualquer altura, num qualquer espaço entre cabides na Primark, me ter perguntado o que raio estava ali a fazer. Sim, o que raio estava eu a fazer no Colombo se estava claro que eu não ia comprar nada por não haver nada de jeito? Uma perda de tempo. Há, porém, um único sítio que torna uma visita que acaba de mãos a abanar em algo bom por isso foi para onde me dirigi.

As coisas mostraram-se perfeitas assim que entrei na loja da Disney. O espaço tem uma aura tão mágica que o meu cérebro se transforma todo ele num arco-íris quando lá estou. Dei dois passos e BAM: está a passar Pocahontas nos ecrãs espalhados pelo espaço. Fiquei emocionada. E decidi nesse momento que seria aquela loja que me iria proporcionar um mimo. Ia comprar a caneca da maçã envenenada da Branca de Neve porque é a coisa mais fantástica de sempre e eu já a desejava há demasiado tempo. Mas eis que o destino me surpreende. Olho para as mãos de uma das minhas irmãs e vejo-a com uma caneca da Bela e o Monstro que eu queria há ainda mais tempo. O meu espanto foi tanto que eu arregalei os olhos e risquei o CD, afirmando sem parar que ela não podia pousar a caneca, não podia-não podia-não podia. E se alguém apanhasse e eu perdesse a oportunidade?! Nem pensar! Fiquei tão cega por ter sido apanhada de surpresa que nem me apercebi que havia uma data de canecas iguais e que eu não ia ficar sem nada.

O achado fez-me perceber que tudo acontece por um motivo e que a ideia de acaso e espontaneidade não passa disso mesmo: uma ideia. Sem nenhum motivo, só porque sim, achei que tinha de ir ao Colombo segunda-feira de manhã e fui presenteada com o país das Maravilhas: eu sempre, sempre quis ter um Chip. Tanto quanto ser um brinquedo do Andy (isto ainda é um ponto que tento fazer acontecer).

Na caixa, a funcionária brindou-me com um sorriso e eu sorri-lhe de volta porque eu estava prestes a comprar um Chip - UM CHIP - e não tinha como não estar a mostrar os dentes todos num sorriso. Ela, bem disposta, presenteou-me com tudo o que gosto quando sou atendida numa loja por alguém: simpatia (o trabalho não lhe sugou a vida (e como havia isso de acontecer quando ela trabalhava na melhor loja do mundo?!)). Fui informada que tinha tido muita sorte, que a caneca tinha estado esgotada durante séculos e que o stock tinha sido reposto (finalmente) naquele mesmo dia. Eu só fui capaz de acenar, totalmente ciente da minha sorte (chamemos-lhe assim porque é bonito (não há disto no que está destinado a acontecer)). Ela, enquanto envolvia a minha caneca em papel, cantava a música do Tarzan que estava a passar na loja. Uma das minhas irmãs fazia o mesmo ao meu lado (achei piada à sintonia porque ela e a senhora da caixa tinham o mesmo nome e tudo) e eu trauteava porque como não?! A senhora fez-me sair da loja com um sorriso ainda maior no rosto. De saco na mão, com uma das maiores preciosidades do mundo, a sentir-me de coração cheio; e, por uma incógnita de tempo, o mundo pareceu-me perfeito. Pois é, pois é: nada acontece por acaso e a situação levou-me a salientar na minha mente que a felicidade está mesmo nas pequenas coisas. Com esta a minha mãe não vai, de todo, embirrar.

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17
Mar17

Disney no Gelo.

Quinta-feira foi dia de Disney no Gelo. DISNEY NO GELO! Deve ser uma das minhas alturas do ano preferidas. Há anos que tento ir a todas as edições e desde essa minha decisão não tenho falhado um espectáculo. A de este ano foi-me oferecida no Natal (aproveitei que sabia da prenda para também oferecer à Smartie) e foi dedicada ao Frozen. Ahhh, eu sei o que toda a gente está a pensar: ai e tal, não eras tu que estavas farta do Frozen? Não eras tu que já não podias ouvir falar da história da Anna e da Elsa? Socorro: era. Mas como há uns tempos disse: não é a história em si que eu não aguento, apenas choco com a música da Rainha das neves lá no seu castelo. E, por favor, Frozen não é só Elsa (#TeamAnna).

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Tenho andado a fazer a festa em relação a isto há dias e hoje já mal me aguentava de entusiasmo. Adoro levar com a interpretação de personagens que conheço numa pista de gelo e ainda que adivinhasse a avalanche de Elsas que iria haver, nada me fez estremecer (não resisti ao trocadilho). Também decidi hoje que quando tiver um filho (e/ou filha) e os levar a estas coisas (porque, acho, eles não terão muita escolha) irei vesti-los com personagens que não estão em destaque. Se eu fosse grande, ontem, por exemplo, o meu miúdo iria vestido de Woody. Achei que um cowboy no meio de tanta Rainha das neves iria destacar-se pela diferença.

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Desde que me sentei dentro da arena à espera do espectáculo ouvi de quarentena as músicas do filme. FELIZMENTE, nada de Let it go. Pelo menos eu não me apercebi. Haviam uns ecrãs no tecto que faziam parte do cenário e várias foram as vezes que passaram o trailer do filme d' A Bela e o Monstro (quero tanto ir veeeeeeeeeerrrrr!) antes do show começar, assim como da próxima Disney no Gelo a acontecer no próximo ano. Isto é que é começar cedo a fazer publicidade! Portanto, próxima Disney no Gelo? Podem chover agrafadores e pioneses: eu não vou perder.

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Ora bem: o que posso dizer do espectáculo? Foi bem melhor do que eu esperava a começar pelo início. Uma vez que esta Disney no Gelo era dedicada ao Frozen eu acreditei que iria ser semelhante ao que eu vi há muitos anos d' A Bela e o Monstro onde em coisa de duas horas eu vi o filme timtim por timtim numa pista de gelo e foi maravilhoso. Há uns meses atrás eu percebei que este Frozen no gelo não iria ser totalmente assim quando me deparei com alguns relatos de quem tinha ido ver e estes mencionavam Mickeys, Minnies e cia. E ontem lá estavam eles: uma aparição como introdução para o que aí vinha que eu gostei. Falaram sobre o amor. Falaram sobre as diferentes forma do amor. E para especificarem o que queriam dizer evocaram alguns personagens da Disney que eu ADORO como a Rapunzel e o seu homem, o Woody, o Buzz, a Ariel, a Cinderella, a Branca de Neve e os seus príncipes. Era suposto tratar-se só de Frozen, mas eu fiquei tão contente com a aparição dos outros. Ainda espero por uma Disney no Gelo com destaque à Rapunzel e à minha Tiana.

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Quando o Frozen começou guinchei. Guinchei ainda mais por dentro quando na primeira cena eu vi as bonecas que a pequena Anna tem dela e da irmã sobre a cama do cenário porque, BAHH, eram tão giras que eu não me importava nada de as ter (o que importa não ter onde as pôr?!). Por se tratar só da história destas duas irmãs eu sabia que as músicas que mais gosto não me iriam falhar. Não me contive abri a goela para cantar Pela Primeira Vez Para Sempre e A Porta é o Amor. Vibrei imenso com estes dois temas enquanto tudo vibrou com a música da Rainha: por aqui: #TeamAnna. A magia foi tanta, mas tanta, que eu dei por mim a ver a história como se fosse a primeira vez, a embrenhar-me e a desfrutar da mesma como quem nunca fica saciada deste tipo de coisas (coisa que não é mentira).

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O que é que a Disney no Gelo conseguiu em mim com este Frozen? Que eu gostasse ainda mais da Anna...e deixasse a Elsa no lugar que está - e que não é mau: a sério -. Percebo a emoção das crianças quando saíram dos lugares e se puseram a dançar com a canção do Olaf ou quando os trolls deram o ar da sua graça. Eu não tirei o rabo da cadeira mas vibrei com o que vi e só quis voltar a ver o filme para reforçar a minha memória da Anna a esmurrar a cara do Hans. Aiaiii...tão bom! Já agora: sim,eu cheguei a lacrimejar quando o show chegou ao fim. Não o consegui evitar: a Anna tinha demonstrado o quanto amava a irmã, esta colocava tudo em ordem e a Anna tinha finalmente tudo o que sempre desejara: a irmã ao lado. Bahhh, como não chorar um bocado?

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Este ano estava decidida a não comprar nada. No ano passado eu já tinha comprado uma Anna e porque gosto mais dela do que da sua irmã eu não queria uma Elsa só por ter. Mas eis que a Disney no Gelo me estraga os planos todos quando eu chego ao recinto e vejo que estão lá mais personagens além dos do Frozen: Woody, Buzz, Rapunzel, Cinderella...Snow White... A Snow White deu cabo de mim. Achei-a tão fofinha que acreditei que ficaria maravilhosamente no império que tenho aqui por casa. Mas levar ou não levar? Perdi mil anos em ponderações. Pedi juízo à Smartie, às minhas irmãs e até aos meus pais, porque essa é uma das suas tarefas, e no fim levei a Snow comigo porque, sei lá: só se vive uma vez. Pergunto-me como é que eu pensei ser possível ir à Disney no Gelo e sair de lá sem comprar nada. Mas que parva...

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Mais do que a Snow White tirei resmas de fotos como recordação. Ao contrário dos outros anos, em que eu andei a apostar mais em vídeos, nesta edição da Disney no Gelo eu não fiz mais do que quatro vídeos. Fotos tirei aos montes. Redimi-me em quantidade e qualidade. As fotos ao longo do post são a ponta do icebergue do total de fotos que eu tirei mas ilustram o essencial da história. Ainda que as fotos desta vez estejam melhores em relação às de edições anteriores, eu continuo a desejar superar-me e tirar fotos ainda melhores. De qualquer forma, as recordações deste ano estão tão boas aos meus olhos que o meu coração mal pode esperar por repetir a experiência. Ainda agora vi este e já mal posso esperar pela próxima Disney no Gelo com a sua magia que nunca me desilude.

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31
Jan17

Comecei o dia a chorar.

 

Vi esta preciosidade assim que acordei e o tumulto de emoções, que ainda perdura aqui dentro, foi tão grande que cada vez que vejo essa maravilha acabo a chorar de tão alike que está com a animação. Tenho os sentimentos ao rubro e estou ainda mais entusiasmada pela saída do filme. E, meu Deus, eu já aprendi: no que toca a Disney o resultado só pode ser positivo: a música da Bela e o Monstro mesmo cantada pela Ariana Grande - conhecida pelo meu cérebro pela rapariga que canta e eu não sou capaz de entender nada - continua a coisa mais bonita e mágica de todo o sempre. Ahh, Disney, Disney... Eu desconfio que sei qual vai ser o meu filme favorito do ano ❤

06
Jan17

*Bati três vezes na madeira*

Esta noite tive três sonhos. Os três sobre coisas que gosto, com rumos maravilhosos, mas os finais foram um murro no estômago e fez-me pensar...

Na primeira fase da minha noite sonhei com os Tokio Hotel. Sonhei que, onde vivo, iria haver uma espécie de convívio da banda com os fans com direito a sessão de autógrafos, selfies e a um pequeno concerto. No meu sonho eu tive a sorte de estar numa primeira fila, bem junto a um palco minúsculo, numa espaço pouco maior que uma sala designada para um jantar com poucas pessoas, rodeada por, quanto muito, uma dúzia de indivíduos. Estava animada e equipada com um telefone quando foi anunciado que eles iriam aparecer. Assim que os rapazes entraram em palco o meu sonho ficou em mute. Eles pegaram nos instrumentos, começaram a tocar e eu não fui capaz de ouvir nada, rien: como se um extraterrestre tivesse silenciado o mundo. E eu acordei.

De um concerto passei para o aeroporto. Estava acompanhada por várias pessoas que conheço e juntas iríamos fazer uma excursão a um outro país. O que me lembro da segunda fase da minha noite foi de passear a minha bagagem de mão enquanto visitava as lojas do aeroporto. Lembro-me de alguém me avisar que estava na altura de ir e, na hora H, de eu descobrir que todos poderiam embarcar e que eu ficaria para trás. Porque me esqueci do BI. Sozinha, frustrada e desiludida voltei para trás e acordei.

Numa última tentativa de um sonho bom, voltei a adormecer e fui parar à Disney no Gelo. Estava no Pavilhão Atlântico, a ocupar lugares perto do palco. Tive a sorte de assistir a um desfile de personagens da Disney: crossplay. Antes do show começar, também, anunciaram a novidade de música ao vivo: o Diogo Piçarra estava no Pavilhão Atlântico e iria apresentar a sua nova música ao público. A minha mãe, que apareceu misteriosamente ao pé de mim, exaltou-se e quis aproveitar que o rapaz andava por entre o público a cantar para conseguir uma foto com ele para a minha irmã. Vi-a a tentar tirar uma selfie com o Piçarra e um momento depois estava ela a tentar tirar uma selfie com o meu pai - surgido do nada - e a tentar enquadrar o DP na foto, sem sucesso. Voltei a ficar sozinha quando anunciaram o começo do espectáculo. Foi nessa mesma altura que vi o Piçarra sozinho e decidi aproveitar a oportunidade para tirar uma foto e mandar para a minha irmã. Fui ter com o rapaz, pedi uma foto que me foi falsamente negada, entreguei-lhe o meu telemóvel e...nada. O telefone morreu. Tudo no pavilhão congelou e eu acordei por uma última vez.

Que raio de noite, que raio de sonhos. A determinada altura assimilei os pontos principais dos sonhos e..tipo: música silenciada, viagem perdida, telefone morto... Passei o dia a pensar em sonhos, no geral, e a evocar um lado positivo: a crença de que sonhar com coisas más significavam coisas boas na vida real - ou isso apenas é válido quando sonhamos com a morte de determinadas pessoas? -. Também tentei evocar o lado mais filosófico da questão: sobre os sonhos não serem mais do que a manifestação do nosso subconsciente sobre os nossos receios mais profundos. Mas, ainda assim, o Universo está a tentar dizer-me alguma coisa? É que também sou capaz de acreditar em premonições. Socorro...

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