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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

31
Dez17

2017 em meia revista. - II

A segunda parte do meu ano em revista, percebi, já desfolha os capítulos do melhor do meu ano. A segunda parte da história é dedicada às artes. O post deveria ser um evocar das coisas que gosto: filmes, livros, música... no entanto, ler tem sido uma mentira como já várias vezes disse. Este ano o meu goal de livros lidos ultrapassou, por pouco, a metade e com o pouco tempo que eu passei a ter decidi que em 2018 a minha meta de 50 livros irá passar a 20. O meu tempo é tão reduzido...se em 2018 conseguir ler pelo menos 20 irei ficar feliz.

Filmes, por acaso, tem sido o meu escape. Passei a usar os meus pedacinhos de tempo livre para ver filmes. Tenho-me desleixado com isso também e perdi a conta (e a memória) há quantidade e quais os filmes que vi desde Agosto. Foram vários. Vários e de diferentes estilos. Tanto me atirei a animação - como o Mune, guardian of the moon -, a filmes de acção - a memória falha-me por completo aqui - romance, drama, comédia - outras falhas de memórias profundas aqui - sem esquecer de terror. Na altura do Halloween andei a ver de quarentena filmes de terror e outros mais leves em alusão há época: em 2017 vi pela primeira vez o muito conhecido Hocus Pocus: adorei. Andei a servir-me em casa, portanto, daquilo que deixei de ir ver fora de casa. Se cinema era uma constante no início do ano isso parou após eu ver o Cars 3 e não por falta de vontade ou por desprezar os filmes que andavam e andam em exibição. Tudo se resume ao mesmo: se o meu tempo é apertado ao ponto de eu não conseguir pegar num livro e ler mais do que um capítulo de seguida, cinema é mesmo de quando em vez. Encerrei as minhas relações com o cinema por este ano e sinto-me satisfeita por as últimas idas terem valido a pena.

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O meu Novembro, este ano, trouxe-me uma data de coisas e memórias boas.Tratando-se de um mês de estreias para filmes Disney eu estava em pulgas para fazer parte do Universo da nova animação. A Disney deixa-me sempre com boas impressões dos seus projectos - já toda a gente o sabe -, ganhou infinitamente o meu coração no início do ano com o live action d'A Bela e o Monstro, despedaçou-me com o Cars 3 no Verão e amoleceu-me pela enésima vez com o Coco que é, de facto, uma das melhores histórias e um dos melhores produtos da marca. A fasquia está sempre a aumentar, é um facto. Achei um filme bem disposto e divertido que, além de dar que pensar, apela a belas noções de família que tocam até a um coração duro. A paixão do Miguel conquistou-me, a sua energia e a sua luta pelo que amava. É mais uma bonita história de amor da Disney/Pixar: amor para com a família, para com os amigos, para com o que sonhamos.

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Eis o último filme que vi este ano no cinema. Estava muito ansiosa pela estreia deste bichinho porque o Jason Momoa é um pedaço de homem que caiu do céu. Queria muito ver o Batman vs. Superman por pensar que ele já lá entrava. Depois veio a desilusão com a falta desse homem na longa-metragem e por fim a alegria pela vinda do filme que iria contar, de facto, com a participação de um pedaço de mau caminho. Sim, quis ver o filme só por aquele pecado. Quem não?! Entretanto, já conhecia o filme da Wonder Woman e estava ansiosa por a ver em acção novamente. Este filme surpreendeu-me, já agora. Pela positiva. Não costumo colocar as mãos no fogo pelos filmes DC no entanto este não me desiludiu. Uma longa-metragem DC não chega aos calcanhares da Marvel mas este produto não estava nada, mesmo nada mal mesmo.

 

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E música? Ohh, passei por experiências incrivelmente boas. Logo depois de vir de Braga eu tive a oportunidade de ir ao concerto do Ben Harper. Pensei que não iria ter possibilidade de assistir, mas fui surpreendida por um presente. Foi o primeiro concerto a que fui em que estava super descontraída com as horas e não senti urgência em estar na fila para entrar desde cedo. Cheguei ao Coliseu a meia hora de as portas abrirem e fiquem num bom lugar, não ficando na primeira fila junto ao palco por opção. Foi dos melhores concertos a que já assisti, fiquei completamente deliciada e apaixonada pelo talento do artista que, sozinho em palco com uma guitarra, me proporcionou mais de duas horas espectaculares. Curiosamente, nesse dia descobri que uma pessoa que me é importante chegou a conhecer o Ben Harper num bar. Deve ter sido fantástico.

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Sensivelmente uma semana depois fui ver o Diogo Piçarra pela terceira vez. Foi, até, a primeira vez que me atirei aos concertos das festas de Corroios e, ainda que não tenha gostado da confusão, o concerto proporcionou-me boas memórias. Foi à semelhança de concertos passados que já  tinha assistido do Piçarra com a diferença de este ter músicas novas. Ouvir uma das músicas que mais gosto ao vivo - só existo contigo - foi das coisas mais mimosas que eu assisti. Cheguei a tocar nele por várias vezes quando esteve junto ao público. Ainda que me lembre bem da sensação da pele fria do seu tronco nu é mesmo a ideia dele a cantar as partes das músicas que mais gosto que me lembro em prioridade.

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Outubro não me ofereceu o último concerto do ano, mas proporcionou-me a oportunidade de ver o John Legend pela segunda vez. Apesar da confusão que se gerou a meio do concerto com uma miúda que não tinha a mínima decência nem respeito pelas pessoas que também estavam a assistir ao concerto (ia havendo molho e tudo), este concerto foi bem-BEM melhor que o primeiro que assisti dele no Meo Arena. Com a saída do novo álbum, o concerto contou em grande parte com músicas novas (boas) mas os grandes clássicos da sua carreira não ficaram de fora (ainda bem!). Tenho a salientar o espectáculo visual que foi igualmente apresentado na exposição das músicas. A magia presa na minha cabeça associada ao primeiro concerto não foi perdida, mas este último concerto do John Legend foi mesmo muito melhor!

11
Nov16

Love.

 

Isto deixou-me tão maravilhada que senti necessidade de partilhar. O mundo está demasiado envolvido em ódio. Sempre que deito uma vista de olhos nas notícias, mortes, guerras, manifestações que acabam em mais problemas são coisas que não faltam e isso é triste. É triste porque por muitas coisas que hajam que valham a pena, a maldade compõe uma bolha tão grande que as pessoas dificilmente tiram os olhos disso. Não estou a dizer que o mal não existe, que o mundo não está rachado e a precisar de uma infinidade de pensos rápidos, principalmente em determinados países: estou só a dizer que nem tudo é mau. Que volta e meia há um gesto, uma imagem, um vídeo que mostra que nem tudo está perdido. Que o mundo passa por más fases mas que existem coisas fortes e boas por que vale a pena lidar positivamente com os dias no presente. O vídeo do novo vídeo do John Legend deixou-me assim: com o coração sublinhado com marcadores coloridos porque o amor tem uma força incalculável e porque depois da tempestade vem sempre a bonança. Esta seu eu agora: um raio de positivismo. E, por favor: a filha do John e da Chrissy? Uma fofura!

09
Nov14

Há pessoas que não cancelam concertos.

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O mr. Legend não é nenhum Pharrell com problemas de agenda falsos. E eu tive de dar a dica no título uma vez que é um assunto que continua a fazer-me rir. Ainda pensei em reformular e colocar "Eu caí nas escadas do Pavilhão Atlântico" como título; também pensei em colocar "Tornei-me pseudo-famosa graças à TVI" mas decidi colocar de parte porque em futuras edições do secret story este seria um bom segredo. Estou a brincar. Só em relação à última parte. Eu caí mesmo nas escadaria de pedra e fui para o ar no jornal das 8, de ontem, do canal nacional. Mas vamos por partes e começar isto de forma decente:

Sol, chuva, calor, frio. Eu insisti em ir cedo para o pavilhão atlântico e levei com isso tudo. E não me posso queixar. Ainda que eu goste de ir logo para o lugar dos concertos tenho de dizer que foi a minha insistência aliada ao facto de não ter lugar marcado - como o resto do pavilhão tinha - que fez com que a TVI me fosse entrevistar, juntamente com as minhas irmãs e a Smartie. Se viram, ou se foram à procura para cuscar depois de eu ter dito que fui entrevistada, aqui fica a dica de que a selfie foi ensaiada. É preciso dizer a verdade. E, sobre o primeiro tópico: raios, eu tralhei mesmo. Como é que eu fui cair à frente daquela gente toda? Um dia inteiro com a Nexaa e as gémeas, sozinhas em frente ao Pavilhão - porque fomos as únicas desgraçadas sem lugares marcados que se importaram com o sítio onde ficavam, pelos vistos - e foi preciso estar lá mais gente para eu cair de quatro. Foi uma vergonha feia que está a ser lentamente ultrapassada. E foi isso: chuva, frio, um bocado de sol e calor no início, gargalhadas, fotografias, convívio com os seguranças até as portas abrirem e a gata pingada estar de rabo sentado no balcão à espera do início do espectáculo.

Não escondi que as minhas expectativas eram altas e aquilo que vi correspondeu ao esperado. O John Legend é um artista e tanto e vale a pena ser visto ao vivo. Não foi um concerto para abanar o capacete e partir tudo, foi calmo e íntimo - como só algo acústico pode proporcionar - onde grandes temas foram cantados como Save Room e Green Light. Tipo, a Save Room! Há anos que oiço essa música. Sempre a adorei e, além de adorar o John Legend e o seu trabalho, querer ouvir essa música ao vivo foi mais que incentivo para comprar o bilhete. Foi a primeira vez que fui a um concerto totalmente acústico e a experiência foi aprovada. Estou ansiosa para que o John volte cá. É mais um artista que não planeio deixar escapar em futuras visitas. Vale tanto a pena. Foi um óptimo aperitivo para amanhã (ahhh, Gaga!)! Não tirei quase fotos nenhumas e as que tirei nem são grande coisa. Aposto mais em vídeos e ainda fiz uns quantos. Pus dois no fb, [x] [x], incluindo a música que pôs pavilhão inteiro em pé a cantar o super-hit-super-conhecido-que-atirou-o-senhor-Legend-ainda-mais-para-o-estrelato (aka All of Me) que é o segundo x daí. Estão à vontade para dar uma vista de olhos :-) Hoje fui abordada por várias pessoa que me disseram estar arrependidas por não ter ido. O que eu sei, é que quando falo deviam ouvir-me, ahaha.

Obrigada, mr. Legend, por um concerto tão mimoso que me aqueceu o coração.

07
Nov14

All of me.

No ano passado, quando soube que o John Legend vinha cá eu fiquei animada. Foi a sua primeira vez no país e até deu uma entrevista para um dos canais nacionais que eu vi mais tarde. Não me interessei em ir porque estava a contar que fosse caro, para não variar. Deixei passar o assunto de ânimo leve mas ficou aqui marcado porque, vá lá, o homem canta para caraças. E, melhor ainda, canta para caraças e bem (!). As suas músicas são bonitas e muitas delas têm uma poesia que eu amo. Quando este ano foi anunciado que vinha cá de novo eu quase escalei paredes. Fiquei feliz e amuada a valer porque os preços de que se falava eram um absurdo e eu, por muito que goste, não dou um valor qualquer - aka desmedido - para ver um artista ao vivo - só se valer mesmo-mesmo-mesmo a pena. Assim, pensei que o iria perder de novo. Mas não, a Fnac foi a luz ao fundo do túnel que me mostrou que era mais do que acessível. Coincidiu tudo com a partida de um tio meu para Moçambique por isso tínhamos uma pequena quantia de parte para mimos. O nosso mimo, neste caso, foram os bilhetes para o concerto do senhor. Amanhã é o dia. Dentro de algumas horas vou estar na fila, aguardando a minha entrada no pavilhão para ver o homem que pôs toda a gente a cantar All of Me. E ele vai me matar. Vai, quando cantar aquelas músicas que gosto tanto. Vai-vai. Juro, I can't wait!

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