Esta noite tive três sonhos. Os três sobre coisas que gosto, com rumos maravilhosos, mas os finais foram um murro no estômago e fez-me pensar...
Na primeira fase da minha noite sonhei com os Tokio Hotel. Sonhei que, onde vivo, iria haver uma espécie de convívio da banda com os fans com direito a sessão de autógrafos, selfies e a um pequeno concerto. No meu sonho eu tive a sorte de estar numa primeira fila, bem junto a um palco minúsculo, numa espaço pouco maior que uma sala designada para um jantar com poucas pessoas, rodeada por, quanto muito, uma dúzia de indivíduos. Estava animada e equipada com um telefone quando foi anunciado que eles iriam aparecer. Assim que os rapazes entraram em palco o meu sonho ficou em mute. Eles pegaram nos instrumentos, começaram a tocar e eu não fui capaz de ouvir nada, rien: como se um extraterrestre tivesse silenciado o mundo. E eu acordei.
De um concerto passei para o aeroporto. Estava acompanhada por várias pessoas que conheço e juntas iríamos fazer uma excursão a um outro país. O que me lembro da segunda fase da minha noite foi de passear a minha bagagem de mão enquanto visitava as lojas do aeroporto. Lembro-me de alguém me avisar que estava na altura de ir e, na hora H, de eu descobrir que todos poderiam embarcar e que eu ficaria para trás. Porque me esqueci do BI. Sozinha, frustrada e desiludida voltei para trás e acordei.
Numa última tentativa de um sonho bom, voltei a adormecer e fui parar à Disney no Gelo. Estava no Pavilhão Atlântico, a ocupar lugares perto do palco. Tive a sorte de assistir a um desfile de personagens da Disney: crossplay. Antes do show começar, também, anunciaram a novidade de música ao vivo: o Diogo Piçarra estava no Pavilhão Atlântico e iria apresentar a sua nova música ao público. A minha mãe, que apareceu misteriosamente ao pé de mim, exaltou-se e quis aproveitar que o rapaz andava por entre o público a cantar para conseguir uma foto com ele para a minha irmã. Vi-a a tentar tirar uma selfie com o Piçarra e um momento depois estava ela a tentar tirar uma selfie com o meu pai - surgido do nada - e a tentar enquadrar o DP na foto, sem sucesso. Voltei a ficar sozinha quando anunciaram o começo do espectáculo. Foi nessa mesma altura que vi o Piçarra sozinho e decidi aproveitar a oportunidade para tirar uma foto e mandar para a minha irmã. Fui ter com o rapaz, pedi uma foto que me foi falsamente negada, entreguei-lhe o meu telemóvel e...nada. O telefone morreu. Tudo no pavilhão congelou e eu acordei por uma última vez.
Que raio de noite, que raio de sonhos. A determinada altura assimilei os pontos principais dos sonhos e..tipo: música silenciada, viagem perdida, telefone morto... Passei o dia a pensar em sonhos, no geral, e a evocar um lado positivo: a crença de que sonhar com coisas más significavam coisas boas na vida real - ou isso apenas é válido quando sonhamos com a morte de determinadas pessoas? -. Também tentei evocar o lado mais filosófico da questão: sobre os sonhos não serem mais do que a manifestação do nosso subconsciente sobre os nossos receios mais profundos. Mas, ainda assim, o Universo está a tentar dizer-me alguma coisa? É que também sou capaz de acreditar em premonições. Socorro...