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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

29
Mar17

Ah. Ah. Ah.

Na época natalícia recebi um telemóvel novo e flipei. Eu estava mesmo a precisar quando o que mantinha o meu telemóvel vivo era um zombie nas suas entranhas. O Natal foi simpático comigo. Recebi o meu telefone e com o tempo fui colocando-o a meu gosto: uma cover d' a Bela e o Monstro porque era isso ou Toy Story. Eis que BAM: tão novo e já tirou férias, embarcando em aventuras para o arranjo porque, sei lá, tem uma placa queimada. Como é que isto é possível? Nem está comigo há 4 meses, é um bebé ainda, e já foi para reparação. Os meus nervos hoje estiveram em extremos. Desejei tanto a porra de um telefone novo e nem meio ano depois da época natalícia, depois de o ter, já está a dar problemas. Hoje? Foi um humor azedo garantido até perceber que podia respirar fundo e me congratular por num qualquer momento da semana anterior ter tirado todas as recordações que eu tinha no telefone do concerto dos TH em Amesterdão. E se eu não tivesse tirado? E SE EU NÃO TIVESSE TIRADO, CARAÇAS?! Eu havia de cair num estado de depressão profunda. Mas que merda. Telefone novo e já com problemas de coisas velhas. O riso que espetei no título? Não tem ponta de divertimento. E é forçado. Tanto me quis livrar do telefone antigo que agora voltei temporariamente para ele... BAHHH!

04
Mar17

Como recuperar o ritmo?

Eu e os livros temos estado de laços cortados. Assim: do Nada. Fiquei tão satisfeita com o último livro que li e depois...depois...fim de cena e caiu o pano. Há muito tempo que eu não me deparava com algo assim. Mesmo que não me sentisse impelida a ler um tipo de livro, facilmente encontrava uma alternativa que fosse do meu agrado e o que o meu espírito realmente pretendia para se sentir satisfeito. Desde dia dezoito que não pego a sério em mais nenhum livro. Li um capítulo de um da Nora, mas não me senti cativada o suficiente para prosseguir. Cheguei a dar uma vista de olhos em ebooks e o resultado foi o mesmo.

Há uns dias falei com a ∞ quinn e fiquei a saber das probabilidades de um livro da Sylvia Day virar filme. Fiquei tão entusiasmada que decidi reler a peça para reavivar a história na minha cabeça. Quinta-feira li o primeiro capítulo, agradou-me, quis continuar...e não fui capaz. Não fui capaz na altura, nem no dia seguinte e eu já me pergunto se o livro não irá regressar ao pouso sem reúso apropriado. Isto é triste. E eu quase me sinto desesperada. Onde pára a minha fome por livros? Porque raio não consigo dar com nenhum que me prenda a atenção e faça com que eu chegue ao seu final? O meu Janeiro começou bem, o meu Fevereiro estava a ir pelo mesmo caminho e entretanto quebrei totalmente o ritmo. Como posso fazer para o recuperar? Porque eu tenho saudades. Tenho saudades de sentir aquela ânsia de me pegar à história que está tão cativante que comer e dormir parece um desperdício de tempo. Também tenho saudades dos lanches em que eu ignorava a televisão e pegava num livro, devorando capítulos enquanto bebia o meu café com leite e às vezes atacava uns biscoitos. Sinto falta de andar com um livro atrás porque é impossível deixá-lo para trás.

Há já demasiados dias que saio sem entretenimento de recurso na minha mala. Ainda na Quinta-feira eu fui à casa dos meus avós. Estavam acompanhados por três dos seus filhos. Sem conversas que me abrangessem, eu senti-me um bocado deslocada e sem saber o que fazer. Levei o telemóvel comigo porque estava à espera de uma mensagem e eu recusei a ideia de vaguear no instagram para fazer tempo porque só olhar para o telemóvel desde que chega até ir embora é o que a minha prima (mais velha que eu) faz e eu não queria ser igual. Entreter-me com o nada que a internet num telefone nos oferece? Claro que o faço. Mas na casa dos meus avós? Com eles mesmo à minha frente? Ter a cara enfiada num aparelho electrónico? Não me parece bem. Também não consigo perceber porque é que a substituição de um telemóvel por um livro faz com a situação não seja muito desrespeitosa aos meus olhos. Será pela afirmação de uma não dependência? Talvez. O que eu sei é que um livro na altura teria ocupado o meu tempo sem que eu precisasse de olhar para as paredes como se nelas estivessem escondidos quadros do Van Gogh.

Estamos no primeiro sábado do mês. Quando terminei de ler o meu último livro, esta quebra de leituras não era o que eu tinha em mente. Por esta altura, eu já deveria ter lido uns quatro livros, já deveria ter arrumado a pequena pilha de livros que me comprometi a ler antes de Fevereiro terminar. Agora, quatro dias depois de Março ter começado, os livros continuam ali, a apanhar pó, a olhar para mim e a perguntar quanto é que chegará a sua vez. Pois...: eu também gostava de o saber.

06
Jan17

*Bati três vezes na madeira*

Esta noite tive três sonhos. Os três sobre coisas que gosto, com rumos maravilhosos, mas os finais foram um murro no estômago e fez-me pensar...

Na primeira fase da minha noite sonhei com os Tokio Hotel. Sonhei que, onde vivo, iria haver uma espécie de convívio da banda com os fans com direito a sessão de autógrafos, selfies e a um pequeno concerto. No meu sonho eu tive a sorte de estar numa primeira fila, bem junto a um palco minúsculo, numa espaço pouco maior que uma sala designada para um jantar com poucas pessoas, rodeada por, quanto muito, uma dúzia de indivíduos. Estava animada e equipada com um telefone quando foi anunciado que eles iriam aparecer. Assim que os rapazes entraram em palco o meu sonho ficou em mute. Eles pegaram nos instrumentos, começaram a tocar e eu não fui capaz de ouvir nada, rien: como se um extraterrestre tivesse silenciado o mundo. E eu acordei.

De um concerto passei para o aeroporto. Estava acompanhada por várias pessoas que conheço e juntas iríamos fazer uma excursão a um outro país. O que me lembro da segunda fase da minha noite foi de passear a minha bagagem de mão enquanto visitava as lojas do aeroporto. Lembro-me de alguém me avisar que estava na altura de ir e, na hora H, de eu descobrir que todos poderiam embarcar e que eu ficaria para trás. Porque me esqueci do BI. Sozinha, frustrada e desiludida voltei para trás e acordei.

Numa última tentativa de um sonho bom, voltei a adormecer e fui parar à Disney no Gelo. Estava no Pavilhão Atlântico, a ocupar lugares perto do palco. Tive a sorte de assistir a um desfile de personagens da Disney: crossplay. Antes do show começar, também, anunciaram a novidade de música ao vivo: o Diogo Piçarra estava no Pavilhão Atlântico e iria apresentar a sua nova música ao público. A minha mãe, que apareceu misteriosamente ao pé de mim, exaltou-se e quis aproveitar que o rapaz andava por entre o público a cantar para conseguir uma foto com ele para a minha irmã. Vi-a a tentar tirar uma selfie com o Piçarra e um momento depois estava ela a tentar tirar uma selfie com o meu pai - surgido do nada - e a tentar enquadrar o DP na foto, sem sucesso. Voltei a ficar sozinha quando anunciaram o começo do espectáculo. Foi nessa mesma altura que vi o Piçarra sozinho e decidi aproveitar a oportunidade para tirar uma foto e mandar para a minha irmã. Fui ter com o rapaz, pedi uma foto que me foi falsamente negada, entreguei-lhe o meu telemóvel e...nada. O telefone morreu. Tudo no pavilhão congelou e eu acordei por uma última vez.

Que raio de noite, que raio de sonhos. A determinada altura assimilei os pontos principais dos sonhos e..tipo: música silenciada, viagem perdida, telefone morto... Passei o dia a pensar em sonhos, no geral, e a evocar um lado positivo: a crença de que sonhar com coisas más significavam coisas boas na vida real - ou isso apenas é válido quando sonhamos com a morte de determinadas pessoas? -. Também tentei evocar o lado mais filosófico da questão: sobre os sonhos não serem mais do que a manifestação do nosso subconsciente sobre os nossos receios mais profundos. Mas, ainda assim, o Universo está a tentar dizer-me alguma coisa? É que também sou capaz de acreditar em premonições. Socorro...

14
Out16

Sinfonia.

Existe algo melhor do que acordar com marteladas e o choque de pranchas de metal com o som de corta-relvas e cães a ladrar sem parar por mais de uma hora? Logo às oito da manhã, para começar bem o dia. Ufff. O meu prédio está a ser alvo de obras gerais, contudo, é o ladrar e principalmente o som das máquinas a cortar a relva que mais me enlouquece. Jesus. A bactéria da Terra é tão à frentex, tão agarrada às tecnologias: para quando, senhores, corta-relvas silenciosos não só esporádicos mas em todo o lado? Gosto do cheiro da relva acabada de cortar, mas o raio do soooommmm...ARGH!

29
Abr16

Ter pensamentos positivos é difícil.

Estou a morrer e ainda tenho de ficar acordada para tratar das reformulações do plano de trabalho para o seminário e ainda preparar o mesmo porque amanhã tenho de o apresentar. Eu odeio apresentações. Odeio. Profundamente. E já sofro por antecipação porque tenho uma vozinha a dizer-me que o meu trabalho é, só, uma porcaria. À medida que o final do semestre se aproxima eu entro mais em parafuso e vejo-me a deprimir cada vez mais em vez de me sentir mais leve e tudo porque os encontros com a prof me intimidam: em vez de me deixarem mais confiante porque faço as coisas e estas estão a avançar, sinto-me mal porque ela nunca parece satisfeita com nada.

Nunca pensei dizer isto mas se por um lado sexta-feira é o melhor dia da semana por anteceder o fim-de-semana (descanso!), também consegue ser o pior dia de todos.

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