Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

02
Mai17

Nada acontece por acaso.

Domingo decidi que segunda-feira de manhã iria dar um salto ao Colombo. Assim: sem mais nem menos. Fui ao Colombo ontem de manhã porque existe algo chamado destino (também possível de apelidar de Fatalismo ou Determinismo). A minha avó, sexta-feira passada, presenteou-me com um mimo monetário e eu decidi que não fazia mal aproveitá-lo. Os meus pais foram passar o fim-de-semana prolongado ao norte do país e eu, sozinha com as minhas irmãs por praticamente quatro dias, achei que uma vez que eles se tinham ido divertir, também eu me podia presentear com algo a meu gosto. Cheguei a pensar que tinha ido ao Colombo para nada e lembro-me de, numa qualquer altura, num qualquer espaço entre cabides na Primark, me ter perguntado o que raio estava ali a fazer. Sim, o que raio estava eu a fazer no Colombo se estava claro que eu não ia comprar nada por não haver nada de jeito? Uma perda de tempo. Há, porém, um único sítio que torna uma visita que acaba de mãos a abanar em algo bom por isso foi para onde me dirigi.

As coisas mostraram-se perfeitas assim que entrei na loja da Disney. O espaço tem uma aura tão mágica que o meu cérebro se transforma todo ele num arco-íris quando lá estou. Dei dois passos e BAM: está a passar Pocahontas nos ecrãs espalhados pelo espaço. Fiquei emocionada. E decidi nesse momento que seria aquela loja que me iria proporcionar um mimo. Ia comprar a caneca da maçã envenenada da Branca de Neve porque é a coisa mais fantástica de sempre e eu já a desejava há demasiado tempo. Mas eis que o destino me surpreende. Olho para as mãos de uma das minhas irmãs e vejo-a com uma caneca da Bela e o Monstro que eu queria há ainda mais tempo. O meu espanto foi tanto que eu arregalei os olhos e risquei o CD, afirmando sem parar que ela não podia pousar a caneca, não podia-não podia-não podia. E se alguém apanhasse e eu perdesse a oportunidade?! Nem pensar! Fiquei tão cega por ter sido apanhada de surpresa que nem me apercebi que havia uma data de canecas iguais e que eu não ia ficar sem nada.

O achado fez-me perceber que tudo acontece por um motivo e que a ideia de acaso e espontaneidade não passa disso mesmo: uma ideia. Sem nenhum motivo, só porque sim, achei que tinha de ir ao Colombo segunda-feira de manhã e fui presenteada com o país das Maravilhas: eu sempre, sempre quis ter um Chip. Tanto quanto ser um brinquedo do Andy (isto ainda é um ponto que tento fazer acontecer).

Na caixa, a funcionária brindou-me com um sorriso e eu sorri-lhe de volta porque eu estava prestes a comprar um Chip - UM CHIP - e não tinha como não estar a mostrar os dentes todos num sorriso. Ela, bem disposta, presenteou-me com tudo o que gosto quando sou atendida numa loja por alguém: simpatia (o trabalho não lhe sugou a vida (e como havia isso de acontecer quando ela trabalhava na melhor loja do mundo?!)). Fui informada que tinha tido muita sorte, que a caneca tinha estado esgotada durante séculos e que o stock tinha sido reposto (finalmente) naquele mesmo dia. Eu só fui capaz de acenar, totalmente ciente da minha sorte (chamemos-lhe assim porque é bonito (não há disto no que está destinado a acontecer)). Ela, enquanto envolvia a minha caneca em papel, cantava a música do Tarzan que estava a passar na loja. Uma das minhas irmãs fazia o mesmo ao meu lado (achei piada à sintonia porque ela e a senhora da caixa tinham o mesmo nome e tudo) e eu trauteava porque como não?! A senhora fez-me sair da loja com um sorriso ainda maior no rosto. De saco na mão, com uma das maiores preciosidades do mundo, a sentir-me de coração cheio; e, por uma incógnita de tempo, o mundo pareceu-me perfeito. Pois é, pois é: nada acontece por acaso e a situação levou-me a salientar na minha mente que a felicidade está mesmo nas pequenas coisas. Com esta a minha mãe não vai, de todo, embirrar.

IMG-20170501-WA0012.jpg

14
Ago15

Pixar.

As redes sociais estão ao rubro e eu a acompanhar a loucura, deixando o meu espírito fazer a festa. Não que eu já não soubesse, mas a partilha de uma foto com os cartazes das próximas estreias da Pixar deixou o mundo feliz. Nos próximos anos a Pixar irá presentear as pessoas com uma novidade e uma data de sequelas, incluindo Os incríveis 2, À procura de Dory, Carros 3 e Toy Story 4 que se diz concentrar na história de amor do Woody e da Bo Peep, a boneca de porcelana que aparece tanto n' Os Rivais como no Em busca de Woody. Estou entusiasmada mil e, ao mesmo tempo, receosa com o que poderá vir aí. A Bo não apareceu no terceiro filme do TS e meio que ficou no ar que alguma coisa lhe aconteceu; houve até sugestões de que ela, sendo uma boneca de porcelana, se teria partido. As minhas expectativas para o Toy Story 4 são grandes mas já sofro só de pensar em qual será o seu final. Não consigo ver o Toy Story 3 sem sentir um aperto no coração e acabar por chorar...porque é que acho que o Toy Story 4 me vai levar pelo mesmo caminho? Ser fan destas coisas também é custoso. Socorro!

22
Dez14

Quidam.

site.jpg

Sábado usufrui, finalmente, do presente que a Smartie me ofereceu no aniversário. Foi uma das poucas vezes que não me apressei a ir para o Parque das Nações porque, lá está, era uma das poucas vezes em que possuía o lugar marcado - perfeito porque tem estado demasiado frio e eu correria o risco de congelar durante horas de espera. Fui para lá com a minha expectativa ao nível do espectáculo que vi no início do ano, do Cirque Du Soleil, apesar de já me ter sido dito que o Quidam era relativamente melhor que o Dralion. Agora que já o vi posso opinar e dizer que concordo para-lá-de-muito com isso. A sensação com que fiquei foi que a história presente no Dralion me passou ao lado; sinto que vi um conjunto de actuações durante duas horas com pormenores interessantes e com música ao vivo muito boa. Com o Quidam a história foi outra a começar pelo facto de eu ter percebido que havia uma história por detrás de cada actuação que compunha o espectáculo e qual a essência da mesma. Gostei de me perceber dentro do que via ao ponto de estar envolvida o suficiente para entender o que era suposto chegar até mim. Também fiquei com a sensação de ter gostado de mais actuações do que aquelas que vi no Dralion. Continuo surpresa por os palhaços me surpreenderem ao arrancarem-me gargalhadas, mas a verdade é que são bons e saliento um dos momentos que mais gostei, exactamente com os palhaços, que me levou às lágrimas de tanto rir, com a participação de algumas presenças do público como actores. Muito bom. O que também é muito bom e, em certo ponto, assombroso é ver actuações sem cordas ou redes, como medidas se segurança, e esse é mais um pormenor para valorizar o espectáculo que a companhia oferece. Foi mais divertido, mais colorido, mais...imaginativo, como penso ser o pretendido, e fiquei feliz mil por ter tido a oportunidade de ver o show. O segundo. Wow.

Acabei 2013 a ambicionar ver, pelo menos, um espectáculo da companhia e, a poucos dias de terminar 2014, tive a sorte de ir não só a um como a dois espectáculos diferentes do Cirque du Soleil. Foi a minha última ida ao Pavilhão Atlântico este ano, com muita pena minha. Depois de me ter dado abrigo para ver Beyoncé, John Legend, Lady Gaga e One Republic, despedi-me da arena com o Quidam e, ainda chorosa, já espero pelo momento em que poderei pôr lá os pés outra vez. Foi uma óptima prenda de anos e as poucas fotos que fui partilhando nas redes sociais ainda me deram alguns segundos de importância quando percebi que a Everything is New andou - de novo - a colocar gosto nas minhas fotos. Um dos músicos da banda do Cirque Du Soleil também me deu um dedo de conversa e favoritou alguns dos meus tweets. Além disto, um dos técnicos da companhia andou a fazer o mesmo que a Everything is New pelo meu instagram, assim como um dos próprios artistas do espectáculo. É uma micro-fama temporária.

São só boas memórias a juntar a umas tantas. Pensei que não era permitido fotografar nem filmar este tipo de espectáculos mas, afinal, só não é permitido fazer nada com flash - ainda que a proibição seja a mesma coisa que nada, como se notou, e é frequente ver, pela falta de respeito que as pessoas demonstram. Como não tinha máquina fotográfica tirei escassas fotos com o telemóvel e fiz quatro vídeos pequenitos. Ainda que não sejam grande coisa, fi-los só mesmo para ficar com um cheirinho de recordação. Os meus destaques vão para a mulher das fitas, o momento hilariante de um palhaço com a interacção do público, um momento soft e intenso de equilíbrio entre um homem e uma mulher e para todo um grupo saltitante que se equilibravam uns nos outros além de darem saltos tão altos,como de Lisboa para o Algarve. Valeu a pena. Valeu mesmo a pena.

Mais sobre mim

Mensagens

E-mail