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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

13
Dez17

Não consigo ficar quieta...

Eu sou uma desgraça: como assim não ponho os pés na miss há um mês? Nem o facto de ter entrado de férias dia seis fez com que eu me actualizasse. O meu pc foi finalmente formatado, arranjado e parte do tempo que tive disponível foi passado a colocar o meu computador em condições. Miss? Está quieto. Decidi, no início deste mês que iria usar Dezembro para registar as coisas boas por que passei este ano e ainda não tive a oportunidade de falar. Planeava fazer isso durante as férias mas tal não foi possível. Contudo, ainda não desisti da ideia. Vou fazê-lo (!)...assim que regressar de mais uma viagem. O meu último post na miss foi no aeroporto a anunciar uma viagem, desta vez faço-o em casa mas o anuncio é o mesmo. Chegou aquela altura do ano em que o Porto me vai receber. Estou tão ansiosa! Até daqui a uns dias, então. Espero, MESMO, voltar a colocar aqui os pés em breve.

19
Dez16

Comic Con. (edição 2016)

Hoje faz exactamente uma semana que eu voltei a casa depois de uns dias bem passados no Porto. Dei o ar da minha graça dois dias depois de ter chegado e ainda que tenha desejado vir exprimir-me sobre o propósito da viagem, acabo sempre por me perder em outras coisas que tenho e arranjo para fazer. Então, sim: uma semana depois do meu regresso, já assimilei as minhas experiências no Porto, quem revi, quem conheci, o que me diverti, já assimilei por entre leituras e lidas domésticas que - socorro - parecem ter aumentado para o dobro com a vinda do Natal e, por fim, estou aqui. Estou aqui pronta a falar sobre a Comic Con.

Hmmm...a Comic Con, o que posso dizer sobre a Comic Con? Posso começar por dizer que fui dar uma vista de olhos ao post que fiz o ano passado e que sempre se verificou o que afirmei no final: disse um até para o ano à Comic Con, graças à Smartie. Desfrutei mesmo muito da prenda de aniversário que ela me deu e: confesso: tudo me tocou muito mais do que eu estava à espera. A partir do momento que soube que ia ao Porto, e que ia marcar presença na Comic Con, passei a prestar mais atenção aos convidados e às curiosidades que iam estar presentes. Este ano a Comic Con ia atender aos gostos do pessoal que é fan (principalmente) de Avengers, de How I met your mother, de Walking Dead, de Big Bang Theory e Harry Potter e, vejam só: de tudo, a única coisa de que estou a par (e apenas em filme) é Harry Potter. Cheguei a um ponto em que acreditava que a Smartie iria usufruir do evento mais do que eu por estar suuuuppppeeeerrrrrrrr à sua medida: pessoas que ela conhece, a falar de coisas que ela conhece e gosta...tudo perfeito. Contudo, eu percebi que estava enganada e se a Smartie desfrutou do que a Comic Con lhe ofereceu este ano eu não fiquei nada atrás: fiquei tão maravilhada e satisfeita como o ano passado.

Este ano as coisas foram ligeiramente diferentes em relação a 2015 em que fui para o Porto no primeiro dia da Comic Con e voltei para casa no último. Isto significa que para falar da prenda da Smartie posso falar em dois patamares diferentes: passeios pelo Porto e Comic Con. O primeiro dia lá foi usado para eu guardar a cidade na minha máquina xpto e a manhã do dia seguinte, o primeiro dia da Comic Con, também. Senti que ir um dia mais cedo para o Porto fez toda a diferença. Senti que o tempo que disponibilizámos para passear foi o suficiente para eu ver o essencial e o que realmente pretendia. Isto, por sua vez, significou que: uma vez que os passeios estavam feitos, os dias da Comic Con eram para a Comic Con. Foi uma verdadeira surpresa para mim ir para a Exponor de manhã no segundo, terceiro e último dia, sair de lá à noite e, mesmo assim, não arranjar pedaços mortos de tempo em que me aborrecia em lá estar: foi, sinceramente, awesome todas as horas que passei na Comic Con.

No primeiro dia do evento eu vi o painel da Rila Fukushima. Guardei na minha memória que foi o ponto principal do dia, em contraste com os restantes dias que tiveram mais do que um painel interessante num só dia e, por isso, não consigo precisar o que se deu em que dia - porque, ainda por cima, houve convidados que deram o ar de sua graça em mais do que um -. Eu conhecia a Rila de um único trabalho que vi: um filme do Wolverine. Fui traída pelo filme que me levou a pensar que ela era uma perita em inglês e, afinal, não era: até foi fofo. A Rila esteve para mim como vários outros convidados se mostraram, ou seja: o que eu conhecia deles não ia além de um trabalho. A Ivana Baquero, por exemplo, que entra numa série que toda a gente na Comic Con conhecia (menos eu) e a única coisa que eu conhecia do seu trabalho era (e é) o Labirinto do Fauno. A Cobie Smulders - divertiiiiiiiiiiidaaaaaaaaaa que só visto - que reconheço de Safe Heaven (só mais tarde, for real, me apercebi que me lembrava de a ver nos Avengers). E o Kevin Sussman? Foi a propósito da série The Big Bang Theory (que eu não vejo) e o lugar onde fui e sou capaz de o reconhecer a 100% de imediato foi num filme em que o Will Smith porta o papel principal: Hitch (filme fantástico, já agora). 

No segundo dia do evento comecei os meus poucos registos com famous people. Sem passeios pelo Porto em vista, pusemos os pés na Comic Con ainda antes do almoço e com isso fomos à sessão de autógrafos do Joe Reitman.

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Estava nervosa como tudo quando fui ao seu encontro por ter de falar com o meu inglês com ferrugem. Cumprimentei-o e ele começou desde logo a ser um querido comigo. Disse-lhe que tinha tido oportunidade de falar e de tirar uma foto com ele o ano passado. Estupidamente, perguntei se ele tinha alguma memória disso. Argh: culpo a 100% os meus nervos: porque, claro, - pergunta parva - ele ia mesmo lembrar-se de uma cara que viu por cinco minutos há um ano atrás. Socorro. Ele desculpou-se dizendo que falava com muitas pessoas neste tipo de eventos e eu desvalorizei a questão, pedindo-lhe desculpa pelo meu inglês porque comecei a engasgar-me com as palavras. Ele, simpático, teve a vez de desvalorizar a questão dizendo que o meu inglês era bem melhor que o seu português. Deu-me um autógrafo, fez-me um smile no mesmo e no fim tirei uma selfie que podia ter ficado infinitamente melhor se eu não tivesse o telefone que tenho. Ainda é o mesmo do ano passado e a qualidade das fotografias parece, aos meus olhos, que piora conforme o tempo passa: e pior se se tratar de selfies. Ainda assim, eu estimei a memória: um upgrade da minha selfie com o Joe de 2015. Coloquei-a no instagram com uma legenda bonitinha em que agradeci a sua simpatia e o próprio foi ao meu instagram comentar a foto, afirmando que tínhamos de tirar uma outra porque aquela estava desfocada. Ri-me e fiquei parva porque agora tenho oficialmente o comentário de um VIP na lista de comentários que já me fizeram no insta e...gosh, eu não podia simplesmente negar-me à coisa ao afirmar que o meu telefone está com os pés virados para a cova e que não iríamos conseguir uma coisa melhor. Mas quem tem Smartie tem tudo: minutos depois de eu ver o comentário do Joe eu encontrei-o e fui tirar outra selfie com ele, desta vez com o telefone da Smartie que é infinitamente melhor que o meu. Assim que me viu ele afirmou que tínhamos de tirar outra selfie e eu esperei que ele acabasse de o fazer com outra rapariga para o fazer comigo. Para não arcar com culpas nenhumas, entreguei o telefone ao Joe e disse para ele tirar a selfie. Tirou uma, tirou duas e foi vê-las, ficando frustrado quando viu que ainda não estavam boas. Quis tirar mais uma, afirmando que eu merecia uma foto em condições e essa foto foi a que coloquei aí em cima. BAM.

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Ficou à vista de toda a gente que as luzes dos holofotes da Comic Con estavam voltados para o Harry Potter. Eu fiquei contente quando soube que iam estares actores presentes e um deles que eu teria todo o gosto em conhecer. A Smartie, no primeiro dia, chegou-se à frente e além de comprar autógrafos e fotos para si, fê-lo também para mim para com o Jason Isaacs e eu vibrei. O que eu tinha bem presente na minha cabeça era o papel por que ele vinha à Comic Con: Lucius Malfoy, no entanto, a Smartie a falar abriu-me a mente para outras coisas e eu percebi que se fosse possível eu gostaria imenso de tirar uma foto com ele porque além de entrar no Harry Potter, ele tinha entrado num filme do Peter Pan, uma história que me é querida - não se nota: pelo amor de Deus, tenho uma tatuagem a respeito de -, e não só o fizera como intrepertara o pai da Wendy e um dos vilões que mais gosto: o Capitão Gancho. Socorro, eu gostava mesmo de ter uma foto com o Capitão Gancho! Foi graças à Smartie que isso aconteceu. Antes do painel do Harry Potter fui tirar uma foto com o Lucious Malfoy/Mr. Darling/ Captain Hook. Se eu estava nervosa para falar com o Joe, Zen não era o meu nome do meio quando encontrei o Jason. Cumprimentei-o com um sorriso simpático, chocada comigo mesma porque no pouco diálogo que tive com o homem não me engasguei uma única vez. Fui de máquina fotográfica ao pescoço e ele chegou a fazer um reparo sobre a mesma: "Cool camera". Tenho a foto bem guardada e cada vez que me lembro que tenho uma foto com o Capitão Gancho eu flipo. Os painéis do Harry Potter foram divertidos que só visto, o humor do Jason fez-me rir até mais não e foram o ponto alto da Comic Con, juntamente com os painéis da Cobie Smulders. Muito, muito top!

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Foi no último dia que tive a oportunidade de ir tirar uma foto com a Rila. Foi mesmo antes do último painel do Harry Potter, o último painel da Comic Con. Era a primeira na fila e durante o tempo que estive à espera ainda cheguei a ver a Katie Leung, que passou mesmo ao meu lado por duas vezes - saindo e voltando para a área dos VIPs -. Ponderei falar com ela, dizer-lhe um olá, mas ela estava com uma cara de don't talk to me! e eu não me quis arriscar. Durante os painéis do Harry Potter? Ela já parecia uma querida. Ultrapassei o momento rapidamente. Quando fui ter com a Rila estava ansiosa e nervosa - nada de novo -. Ela esperava com um ar simpático e bem disposto e assim que entrei na sala ela brindou-me com um eufórico "Hi!" ao que eu - oh jesus - respondi "Olá!". Tipo, olá. A rapariga já fala mal inglês e eu estava a atirar-lhe português para cima. Pedi-lhe desculpa enquanto lhe apertava a mão e ela desvalorizou o meu atrapalhamento, dando-me um abraço. Tirámos uma foto janota - that one - e se eu tinha pensado em agradecer pela foto e despedir-me me japonês - porque sou pseudo informada por crescer com vários animes -, tudo isso foi varrido da minha mente no momento para eu não correr o risco de me voltar a envergonhar.

A ida à Comic Con teve muitos pontos altos e poucos pontos menos bons...como a caixa de multibanco (que eu nem sequer usei mas que nem por isso deixou de me incomodar com o facto de não ter dinheiro, as suas filas e ser só uma), ou as mulheres maduras que vão pedir, alegando que é para ajudar x e que te lançam quase a lista toda das maldições proibidas do Harry Potter se não contribuires, ou a jornalista que foi moderar dois painéis com um inglês pior do que o meu - e eu nem pensei que isso fosse possível! -.

Este ano também estava a contar rever o Mário Augusto e cobrar uma selfie em condições. Estava mesmo previsto que ele fosse à Comic Con, contudo, ele estava doente e não conseguiu ir. Gostava muito de o ter revisto, mas não posso dizer que o seu trabalho foi mal entregue quando para o substituir veio o Joe Reitman. Os painéis que ele moderou foram para além de fantásticos e divertidos ao ponto de uma pessoa chorar a rir. Espero que para o ano ele o faça mais. Cada vez mais bem impressionada a cada aparição do homem, foi com gosto que eu e a Smartie fomos ao painel dele próprio onde, por entre pedidos de pessoas a trazer em edições futuras pela parte do público, o Joe falou sobre alguns trabalhos, como funciona e trabalha a Comic Con e até como passou ele a ser a cara lacora que trata de big stuff do evento. O Joe foi sem dúvida um ponto super alto, para mim, nesta Comic Con. Era como se, a cada nova vez que o via, passasse a gostar mais dele. No final do seu painel fui pedir mais um autógrafo, tirei uma nova selfie juntamente com a Smartie e, porque achei mesmo necessário, cheguei a pedir-lhe um abraço e a despedirmo-nos, disse-lhe que o painel tinha sido um máximo e ele disse que eu era uma querida. Ele disse que nos víamos para o ano na Comic Con e ao apontar com o dedo para mim acrescentou: "See you on instagram". Eu ri-me. You rock, Joe!

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E recordações? O que trouxe como recordação da Comic Con? Bem, tirei selfies e fotos polaroids com a Smartie. Sentei-me no Iron Throne (hell yeahhhh!), tirei foto com as tartarugas ninja e afirmei-me como Hufflepuff ao tirar fotos com acessórios do Harry Potter. Além disso, a minha pessoa comprou coisas. A primeira coisa que comprei foram Funko Pops e, dessa forma, acrescentei a Bella e a pequena Moana à minha colecção (uhuhhhh!), uma vez que eram must have obrigatórios.

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Não me quis desgraçar apenas em Funko Pops e as muitas voltas que dei por entre as bancas da Comic Con foi a avaliar os artigos. No fim? Absolvi-me do crime de abandonar uma t-shirt fantástica há uns anos atrás, com o bónus de ter comprado com referência não só ao Harry Potter, ao Senhor dos Anéis, ao Star Wars como a Game of Thrones também. Vim para casa com o Alien do Toy Story em Lego (muito, muito obrigada Comic Con: queria tannntooooooooo!), marcadores de livros do Jack e da Sally e um sticker do awesome Rei Anão do Hobbit. Nada, nada mal! Estou super contente por ter tido oportunidade de desfrutar da Comic Con este ano. Percebo, agora, que talvez tenha ficado ainda mais impressionada que o ano passado porque neste momento não vejo a próxima edição da Comic Con na minha vida como uma possibilidade mas sim como algo que quero e que vou fazer para ser real. O que será que estará reservado para a edição do próximo ano? Ahhh, mal posso esperar!

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14
Dez16

De volta ao ninho...

Eu nem quero acreditar que há uma semana atrás andava a laurear a pevide no norte do País. Estive quase uma semana no Porto e foi tudo tão bom que nem sei. Senti falta de ter a minha gente à minha volta, no entanto, não senti falta nenhuma de ser gata borralheira, coisa que retomou assim que voltei a casa e que hoje em particular até me deixou chateada. Não tenho problemas em ser Cinderella. É para arrumar? 'bora lá. É para aspirar e passar a esfregona? Certo. É para passar a roupa e deixar tudo num brinco? Tudo bem. O que eu não gosto é que sobre tudo para mim. Porque se estou sozinha é uma coisa; se há mais gente em casa, a meu ver, depois de ter passado o dia a arrumar e a limpar todos os recantos da casa, não tem de sobrar tudo para mim. Hoje foi entendido que não é bem assim. Hoje foi entendido que eu posso passar o dia a ser gata borralheira mas não é por haver outras pessoas em casa que eu posso tirar folga e deixar de o ser. Vim do Porto tão fresca, tão cheia de boas energias das coisas fantásticas que tinha experienciado e voltei para a obrigação de arrumar, limpar, cuidar da casa. Mas os dias que a Smartie me ofereceu como prenda de anos foram maravilhosos. Diverti-me imenso e enchi a barriga daquela cidade bonita na minha época favorita do ano. Tirei fotos aos montes e ainda que o palco principal seja o instagram, este ano não me esqueço de deixar um gosto aqui na miss. Argh, posso voltar para lá?

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07
Dez16

Nem acredito que este dia chegou!

Oh-meu-Deus. Dia sete de Dezembro. Chegou finalmente o dia de usufruir da prenda de aniversário que a Smartie me deu este ano. A sério que estou a horas de embarcar no avião? A sério que estou a horas de ir para o Porto? E amanhã: socorro: vou voltar a dizer olá à Comic Con, depois da minha experiência no ano passado. Estou tão-tão entusiasmada. Realmente ansiosa, ao ponto de sentir bichos saltitões no estômago, por voltar a meter os pés numa cidade que visitei pela primeira vez o ano passado e me surpreendeu tanto (pela positiva).

O Porto deliciou-me e eu ainda dou por mim a sorrir sozinha quando me lembro de estar à noite na Avenida dos Aliados, encadeada pelas decorações de Natal: a árvore enorme em frente à câmara municipal, as luzes pelas árvores e afins, uma pista de gelo onde pais e filhos ou casais patinavam, carrinhos de pipocas e algodão doce e música com teor natalício. O Porto deixou-me com recordações mesmo boas e eu estou pronta a guardar e a registar novas, desta vez: com uma máquina xpto. Vou estar uns dias fora, portanto, praticamente uma semana (ahhh!). Já disse que estou impaciente? Este ano visitei algumas cidades ao longo do ano e esta que me foi oferecida parece-me uma óptima maneira de começar a dizer adeus a um ano que me trouxe coisas boas. Até para a semana, então!

15
Dez15

Então e a Comic Con?

Achei que dizer que foi fantástico soaria muito cliché, mas não posso contornar o vocabulário ou dar um bibidi-bobidi-boo na língua portuguesa e inventar melhor adjectivo. A Comic Con foi realmente isso: fantástica. Melhor do que eu esperava quando, até lá, houve tantas alterações de programa. A ideia que eu formei foi de que seria um bom sítio para estar; se não fosse pelo nível de cosplay seria pelas bancas que me iriam garantir novas aquisições de Funko Pops. Mas foi mais que isso.

O primeiro dia foi aquele em que vi menos gente na Exponor e eu deixei-me levar pelo pouco fluxo de gente para acreditar que as consequências das muitas críticas que vi no facebook eram verídicas. Mas, booo, esquece. Durante o fim de semana o que mais faltou foi sítios para andar sem esbarrar com alguém ou pedir licença para passar. Muito bom. No entanto, voltando a trás: o primeiro dia: vi a Nathalie Emmanuel - já a achava bonita; ao vivo é ainda mais -, assisti ao seu perguntas e respostas onde a achei a coisa mais adorável de sempre. Se consegui um autógrafo? Not, o que foi uma treta. Mas nada com que não consiga viver. Ela foi, também, a única coisa a que dediquei muita atenção no primeiro dia da Comic Con; o resto do tempo foi aproveitado para passeio o que foi perfeito dado o pouco que conheço do Porto - coisa que vai começar a mudar -. Antes do painel da rapariga, a Smartie encontrou o Joe Reitman e tirou uma foto com ele. Eu fi-lo no segundo dia.

20151205_155525.jpgA qualidade da foto é uma coisa que me transcende mas a câmera frontal do meu telemóvel é uma treta com que consigo viver. Dá para o que serve e foi graças a ela que fiquei com este registo fotográfico. Antes da foto pedi-lhe um autógrafo numa voz tremida não tanto pelo nervosismo de estar com uma cara da indústria cinematográfica mas por ter de me comunicar em inglês e o meu inglês ser uma porcaria.

Fazer figuras com um inglês sujo (leia-se: que não dá muito para a caixa) é algo que me inquieta. De qualquer forma, a missão foi bem sucedida, afinal: ele deu-me um autógrafo. E enquanto assinava o seu nome no meu caderno a minha mente transportou o meu espírito para os momentos em que eu estava em casa a ver os vídeos que ele partilhava na página da Comic Con e ri-me. Disse que ele era engraçado e ele, pelos vistos, achou piada porque desenhou um boneco a completar o meu autógrafo.

Foi neste segundo dia que vi mais caras conhecidas. A querida da ∞ quinn estava lá e o dia não passou sem uns dedos de conversa e umas fotos para recordação. A Maggs também marcou a sua presença na Comic Con. Vi-a nos três dias, falei com ela nos três dias e fotos não deixaram de ser tiradas. Uma cara conhecida de há já alguns anos e foi preciso ir a este evento para a ver pessoalmente pela primeira vez. Sim: só mais pontos positivos para a CC. Outro dos pontos está aí em baixo.

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O Mário Augusto. O MÁRIO AUGUSTO. Quando o meu rabo estava sentado no auditório principal e a Smartie fez um super zoom com a sua máquina xpto, para ver quem era o moderador do painel que íamos assistir, fiquei entusiasmada quando ela disse que era o Mário Augusto. Eu sou completamente fan deste jornalista, o seu trabalho é fenomenal e isto para não dizer que o mesmo é o sonho de qualquer uma das partículas que me compõe. Estava animada com a presença da pessoa que iria ser entrevistada, mas saber que o Mário Augusto iria ali estar deixou-me tão eufórica. Iria ser como ver um dos seus programas ao vivo e, socorro, é preciso relembrar o quanto gosto de cinema? Do quão fantástico é o trabalho e o jeito que este homem tem? Nop.

Quando o painel principal do segundo dia terminou a correria das pessoas foi para o actor que tinha estado a falar. O meu ziguezague foi para o Mário Augusto para uma fotografia que não consegui. Uns minutos mais tarde, a Smartie chamou-me à atenção para o senhor que andava a vaguear pelas pessoas e ZÁSS: aproveitei a oportunidade, tão intimidada pelo peso do seu nome que o tratei por você: quer dizer: É O MÁRIO AUGUSTO. Só reparei que a foto ficou meio tremida depois, mas who cares?! I've a photo with MÁRIO AUGUSTO! AHH! E John Noble. Foi o John Noble que ele esteve a pseudo-entrevistar. OH-MEU-DEUS.

A faltar, tipo, uma semana para o evento foi cancelada a presença do Jason Momoa na Comic Con e a sua falta foi preenchida pelo John Noble que entrou no Senhor dos Anéis e, meu Deus: preciso de afirmar o quanto adoro senhor dos anéis?! Só por isso iria valer a pena. Ele pareceu uma pessoa super querida durante o seu painel. Uma pessoa inteligente, simpática, consciente... gostei muito de o ouvir. E a sobremesa veio no terceiro dia, dia em que haveriam os meet&greets com o actor e, imagine-se: eu comprei um. Espera, eu preciso de repetir: eu-comprei-um.

20151206_170220.jpgEstava nervosa elevado ao infinito quando fui ter com o senhor. O motivo? Claro: o meu inglês sujo. Sendo um tempo só entre mim e o John Noble eu iria inevitavelmente conversar com ele, sem fugas possíveis - e nem fazia sentido, óbvio -. Todavia, a minha maior preocupação mostrou-se irrelevante e isso foi um alívio. Ele colocou-me à vontade, fez-me rir assim que me viu porque antes de mim a Smartie teve o seu meet&greet e já lhe tinha falado de mim. Então, quando me viu - aparecendo à porta em despedida à Smartie e em cumprimento para mim -, meteu logo conversa com um "deixa-me adivinhar: tu és a amiga da Vanessa" e a debitar mais umas quantas coisas sobre nós, como o facto de virmos de Lisboa e estarmos ali para a Comic Con. Cumprimentou-me com um abraço e dois beijinhos e pediu para eu me sentar enquanto falávamos um pouco.

Estava uma chávena vazia sobre a mesa mas o cheiro a café ainda se sentia: agradável. Disse-lhe que estava nervosa, pois claro, e fazia intenções de lhe pedir desculpa pelo meu inglês pelo receio de ele não me perceber mas acabei por deixar isso de parte. O homem olhava para mim com um sorriso na cara que parecia genuíno. Senti que estava contente por ali estar a conviver com pessoas que gostavam de si e que aquilo não era uma seca para ele. Gostei mesmo muito disso. E não vamos colocar paninhos quentes: bem sabemos como há gente que parece apreciar o apoio e carinho recebido mas depois... O John pareceu fugir à regra e eu, pelas raras vezes em que me engano, confiei na minha intuição.

Como sou uma desgraça, o único trabalho seu que eu conhecia e continuo a conhecer a valer é o seu papel no Senhor dos Anéis e quis usar isso para desenvolver uma conversa. Falei-lhe do cancelamento do Jason Momoa e de como tinha ficado contente por saber que ele, John, vinha à Comic Con porque apareceu no senhor dos anéis e eu a-d-o-r-o este universo. Antes eu planeava fazer perguntas sobre isso - tentar! -, mas a conversa que se desenvolveu nem teve nada a ver. Deu-me um autógrafo e enquanto o escrevia contou-me uma história em que uma vez se enganou a escrever o nome de alguém. Depois, perguntou-me o que ia fazer quando saísse dali e eu disse que ia fazer compras e tirar fotos a coisas que ainda não tinha visto. A conversa foi parar à nave do Star Wars e ao carro do Regresso ao Futuro, que ele se mostrou super entusiasmado por saber que lá estava e afirmou que precisava de ver.

Tirámos selfies. A foto que coloquei aí em cima foi uma das últimas. Ele abraçou-me e disse "look at that smile!" e eu ri-me e click, click, click: o meu dedo a carregar repetidamente no botão para registar o momento porque ele estava a ser super querido comigo. Disse-lhe que adorava o instagram e que ia colocar uma das fotos lá. Ele, alheio ao objectivo do instagram, perguntou-me do que é que aquilo se tratava e eu expliquei-me - eu-expliquei: wow; com o meu inglês sujo! - e como estar em contacto com o bicho é melhor do que usar só palavras - principalmente se estas são em inglês e provenientes de mim -, perguntei-lhe se ele gostava de ver o meu ao que ele disse que sim. Eu vou dizê-lo com todas as letras: eu passei o meu telemóvel ao John Noble e deixei-o ver as minhas fotos do instagram antes de ele me perguntar como é que aquilo funcionava e de eu o ensinar. Depois o tempo acabou e eu levei o meu rabo para fora da sala, mas: AHHH! Isto significa que, tecnicamente, o meu telemóvel foi tocado por alguém que foi enxotado pelo Gandalf. A minha euforia ainda não tem limites.

PicMonkey Collage.jpgRecordações da Comic Con: claro que há - além do bilhete e da pulseira que estão religiosamente guardadas num sítio seguro. Tenho o hábito de atacar, nestes eventos, marcadores de livros e autocolantes. Os marcadores de livros escaparam porque, de facto, nem me lembro de ver algum, mas os stickers não. Encontrei esse Drogo e tive mesmo de o levar. O Jason Momoa pode não ter comparecido na Comic Con mas levei um Khal Drogo para casa para que, de certa forma, não me faltasse nada. E por mais cinquenta cêntimos levei esse Baymax que é só a coisa mais fofa do mundo. A minha desgraça esteve ao nível de Funko pops.

20151210_151341.jpgQuatro. Eu trouxe quatro funko pops para casa e ainda estou meio parva comigo. Quer dizer, quatro?! Wow. Mas se eu podia... E isto para não dizer que eu não usufrui do dinheiro dos meus anos exactamente para me desgraçar na Comic Con. O meu principal objectivo era a Leeloo do Quinto Elemento que é só um dos meus filmes preferidos de sempre. Com ela veio a Elsa e os mini bonecos de neve e, mais tarde - no último dia do evento -, a Merida e a Sally do Nightmare Before Christmas. Todas elas faziam parte da minha lista - sim, há uma lista - e seriam figuras a adquirir com o tempo caso os meus anos não tivessem surgido entretanto e me proporcionado estes mimos. Só coisas boas portanto: Funko pops, autocolantes - ahah -, selfies com famosos, autógrafos, fotos a objectos de filmes marcantes como o Regresso ao futuro e Star Wars - sem deixar de parte o trono de ferro que estava em frente a um pano verde; sim, O TRONO de ferro -, encontros com pessoas queridas que sabe sempre bem ver quer seja pela primeira vez ou não, gargalhadas e mais momentos que serão difíceis de esquecer pela boa impressão que esta experiência teve em mim. Será definitivamente para repetir. Talvez um...até para o ano!

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