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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

06
Fev17

O intervalo da Super Bowl pertenceu à Gaga e...

Foi o arraso dos arrasos. Super espectacular! As reacções de celebridades nas redes sociais já se faziam notar antes mesmo da actuação de quase 15 minutos. Depois dela? Tudo explodiu. Eu perdi a conta do número de congratulações com que me deparei e até das paginas que noticiaram a actuação como algo estrondoso. Dizem que foi um dos melhores halftimes da super bowl e o que eu digo é que foi sem sombra de dúvida melhor que a do ano passado (acredito que muuuuuuuuiiiiiiiitaaaaaaaaa gente concorda). A Gaga sambou em Houston: é uma das notícias de hoje. Tem de ser uma das notícias de hoje porque ela mereceu. Foi um bom espectáculo de dança, canto, luzes e uma data de efeitos visuais que não me deixou desiludida, ainda que não tenha correspondido ao que eu esperava. Pensei que ela iria fazer um mashup de uma data das suas músicas mais mexidas. Afinal cantou meia dúzia. E não que não tenha sido perspicaz da sua parte: foram as mais conhecidas, os hits que rebentaram o mundo e deram corda às asas do seu sucesso. Poker Face, Born This Way, Telephone, Just Dance, Million Reasons e Bad Romance fizeram vibrar aquele estádio, contudo, os grandes-grandes pontos de toda a sua actuação, para mim, foram os muitos bailarinos (FANTÁSTICOS!) e o uso de drones que ficaram a pairar sobre o estádio e que num primeiro momento alinharam para a imagem da bandeira dos Estados Unidos. A sério que já estava na hora de chamarem a rapariga para actuar na Super bowl. Muito bom!

 

21
Nov15

Breve.

Eis-me em casa num sábado quando uma das minhas irmãs manda um berro e a meio de um telefonema diz-me: "Ana, o Diogo Piçarra está na Fnac".

Oi? O Diogo Piçarra?! Na fnac? Na fnac perto da nossa casa?!

Há uns meses ele deu um concerto no mesmo centro comercial e eu não pude ver porque estava no Algarve. Desta vez, a meio de um almoço familiar - comemoração dos meus anos, vejam bem (sim, quase um mês depois) -, ele estava aqui ao pé, mais uma vez. Eu e as minhas irmãs reunimos rapidamente as nossas coisas e fomos a correr para o centro comercial - ave, carta de condução! - e ainda mais rápidas para a Fnac. Ele estava lá; o mini concerto é que já tinha terminado, infelizmente.

Eu sei o que estão a pensar: Então mas tu gostas de Diogo Piçarra desde quando? Mas tu ouves música portuguesa sequer? A resposta é: ouvir, de facto, não é coisa que eu costume fazer, mas não posso negar que o Piçarra tem qualquer coisa. Tem o suficiente para eu ter o seu álbum no computador e para me fazer sair de casa numa correria para o apanhar na Fnac.

Estava na esperança de ganhar um autografo ou até tirar uma fotografia e consegui uma delas. Mesmo antes de ir ter com o rapaz foi-me dito por uma mulher que só era permito entregar CDs para autografar, mas eu desconfio que tinha um problema na vista: com certeza algo que a obrigou a fechar os olhos para a quantidade de pessoas que se chegou ao Piçarra de papéis, postais, cartas de baralho e/ou as capas de telefone para levar a assinatura do homem. Enfim.

Eu já tinha uma boa impressão do Diogo porque quem faz músicas daquelas, com uma poesia bonita, só pode ser bestial. Reforçou impressão que eu tinha, confirmando-me que é mesmo simpático. Dei-lhe dois beijinhos e um abraço e mantive-me agarrada ao moço para duas fotos onde fiquei com uma cara de parva esperada porque não estava a usar o meu melhor lado. Antes de me posicionar para a foto ainda troquei dois dedos de conversa com ele onde o Diogo foi um pouco mais fofo, perguntando-me se eu tinha esperado muito e se tinha vindo de muito longe ao que lhe respondi que vivia a cinco minutos, de carro, dali. Uma experiência querida: tenho de o dizer.

Este ano fui um zero total em concertos mas estou a dar-lhe (como quem diz...) com artistas que vão dando o ar da sua graça num café ou outro. No Algarve apanhei um que entrou nos Ídolos e, além de o ter ficado a ouvir e ter ido falar com ele, ainda ganhei uma foto com o moço. Agora foi com o Piçarra. Eu sei, eu sei: não é nada de mais. Mas este tipo de encontros é fixe e até nos fazem sentir especiais, quer dizer: eu falei e colei-me ao Piçarra para uma foto: é qualquer coisa quando já me dá a oportunidade de dizer: "ah, eu já estive com ele e gostei".

Agora só falta mesmo ouvi-lo ao vivo. Foi erro meu não saber que ele estava ao pé da minha casa. Vou andar mais atenta. Eu preciso de ouvir a Breve e a super conhecida Tu e Eu ao vivo.

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13
Abr15

grew up VS. get older

"I love things like this. Ellis Island, the Staten Island ferry, Central Park. What's the use of living in New York if you don't enjoy it? When's the last time you did this?" (...).
"I think I was ten." (...).
"Oh." (...) "You grew up. Too bad."
(...), "Don't we all?"
"Of course not. We all get older, but the rest is a personal choice."

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Na semana passada devorei super rapidinho um livro da NR - ai e tal, nada de novo - e desde então que este diálogo em questão, dos personagens principais, não me sai da cabeça. Esta noção super PeterPannesca lançou fogo de artifício pela minha mente, fez os meus olhos brilhar, além de me fazer sentir compreendida. Gostei tanto-tanto que num qualquer momento dos meus dias passados dei por mim a achar que daria uma tatuagem maravilhosa a combinar comigo. Vou arrumar a ideia ao pé de tantas outras porque foi top. Mesmo.

29
Dez14

Dentro da peúga - parte I

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A minha peúga não era muito grande, daí que aquilo que guardou, para eu descobrir no dia de Natal, não foram muitas coisas. Foi, potencialmente, o Natal onde não recebi assim tantas prendas; ora, poucas prendas costuma ser sinónimo de poucas prendas no sapato e por isso peço socorro. Contudo, também tenho noção de que a pouca quantidade é sinónimo de prendas em dinheiro. Quando a maior parte das pessoas nos oferece dinheiro as consequências são o que se vê aí em cima. Por isso isto é só uma parte, a primeira parte dos presentes de Natal.

Foi pouca coisa mas bom. Um batom muffin a combinar com um quadro; livros e livros - muita Nora, uuhuhhh! -; uma little miss muffin em miniatura - cute até dizer chega -; uns brincos, uma moldura e um CD. Oh e uma raspadinha - isto também conta; por pouco não ganhei mil euros com a mesma.

No início do mês, se não estou em erro, cheguei a dizer que não pedia nada para o Natal mas que duas coisas já me deixariam feliz da vida: um determinado livro da Nora Roberts e o último CD dos Kings of Leon. E a verdade é que os recebi. Uma das minhas irmãs tratou de me dar o CD e a Smartie ofereceu-me o livro que estou morta por devorar. A moldura, com janelas, foi uma das coisas mais adoráveis e bonitas de sempre, oferecida pela minha outra irmã. Derreteu-me e só avivou boas memórias. E os brincos? Socorro, adoro-os. Quanto mais simples melhor e, se eu pudesse, deixaria-os postos e não tiraria tão cedo.

O Mentiras Cruéis, da Nora Roberts, na verdade, não deveria estar aí uma vez que comprei eu mesma com dinheiro que ainda me restou do meu aniversário mas tudo bem, são pormenores. Fora esse, e o da capa em tons violeta, todos os outros foram pechinchas oferecidas pela minha mãe.

Os mimos monetários já foram divididos e, se tudo correr bem, esperam-me mais livros, alguma roupa e - espero eu - sapatos. Também espero comprar alguns CDs. Agora, conduzindo, também gosto de ter opções de escolha no carro. And that's it. Saldos, aguardem-me!

28
Dez14

Sobre a ponta dos pés.

É oficial: já não há mais concertos/espectáculos para mim em 2014. Hoje foi o meu último. Já estou sinto vazio mas as recordações que ficam é um alento.

Fui ver o Quebra-Nozes. Ballet. Ballet russo. Curiosamente, só quando o espectáculo terminou é que fui capaz de fazer um balanço de tudo o que já tinha visto, até hoje, e percebi que foi a primeira vez que fui ver ballet ao vivo. Peças de teatro constam no meu reportório assim como musicais, concertos ao vivo e até espectáculos no gelo. Bailados? Nunca. A minha estreia foi com o Quebra-Nozes: algo que eu não gosto assim para o muito nem nada.

As minhas expectativas estavam elevadas porque desde criança que convivo com a história e sou mimada pela magia da mesma. Quando era pequena tinha uma cassete de vídeo de um bailado do quebra nozes - a minha única do tipo. Nos dias de hoje sou capaz de recordá-lo. Ainda que já não a tenha, pensar nisso faz-me sorrir; pergunto-me se foi com isso que o meu gosto pela história despertou...

 O que achei daquilo que vi? Bem, quase adormeci no final da primeira parte. E não porque estivesse a ser aborrecido porque não estava a ser. Um momento de pouca iluminação apanhou-me e pimbas: boa música, descontracção, um embalo pela magia. Felizmente, um ambiente desses só se deu uma vez e a segunda parte do show foi mais colorida e ainda mais animada.

O início cativou-me pela presença de vários personagens em palco. Danças conjuntas fizeram-me as delícias durante o espectáculo inteiro e, fora a dança final da Clara e do príncipe quase no fim, sou potencialmente capaz de afirmar que exibições em grupo prenderam-me mais que as individuais. Fiquei maravilhada com o que vi e pronta para ver outros bailados. Acredito que o Lago dos Cisnes deverá ser igualmente fantástico.

Os cenários apresentados eram adoráveis e achei as roupas lindasdemorrer: tudo tão bem cuidado, brilhante, de fazer jus à delicadeza dos bailarinos que se moviam como penas e pareciam tão leves, efectuando passos com tamanha facilidade que me fizeram acreditar ser de papel e que aquilo que faziam era a coisa mais fácil do mundo. Só era capaz de dar pelo esforço que faziam quando se imobilizavam e via os seus peitos a subir e a descer em golfadas profundas de ar. Fácil? Fácil o caraças. É só de se louvar, muito mais ao quadrado, o talento destes verdadeiros artistas.

Fiquei a perceber duas coisas ao ver o Quebra-Nozes em bailado. Uma: que não fui feita para ser dançarina e muito menos talhada ballet. Não tenho tamanha delicadeza como aquela que presenciei hoje à tarde e entre a minha pele e os meus ossos tenho carne, coisa de que bailarinas do meio, evidentemente, carecem. Dois: que o melhor filme da Barbie continuará a ser o do Quebra Nozes, além de que os artistas fazem jus à boneca ao plantar um sorriso no rosto, sem desmanchar, até saírem de cena. E a Barbie faz jus a bailados de tão perfeitinhos que saem. Por isso, brilhante!

Melhor que as roupas e os cenários foi, evidentemente, a música, que eu conheço desde sempre. Ver o ballet do Quebra-Nozes ao vivo fez-me sentir ainda mais próxima da história musical. Isto é uma das coisas que mais gosto: que a história seja contada por melodia e interpretada por pessoas. Tenho de me repetir: brilhante! Então, ainda que esteja a ouvir Coldplay já tenho um canto para o grande Tchaikovsky no pc. Deverei ter o CD por aí algures, aposto.

Obrigada à Smartie por me ter dito que o espectáculo era tão perto de casa e à avó dela pelo mimo. Foi uma prenda à qual não tirei grandes fotos - porque nestes eventos é sempre difícil, a não ser que seja à socapa -, mas que foi capaz de me garantir mais um par de memórias fantabulásticas.

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