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Miss Nothing

"I am different ... Equal to the rest of the world."

14
Ago17

Pessoas.

Quantos mais dias passam em que eu ajudo pessoas mais me apercebo de como estas são estranhas. Trabalhar para uma empresa que oferece o entretenimento em parte das casas no país deixou claro, desde logo, como as pessoas são tão dependentes do serviço: ainda não me consegui habituar ao desespero de alguns em não ter televisão e internet para entreter os filhos. Horrível-horrível é perceber o Cérbero em que as pessoas se conseguem tornar. Como é que algo tão pequeno pode tornar as pessoas tão descontroladas? Como é que a privação de tv e internet as torna tão mal educadas e dispostas a passar por cima de tudo e todos para terem novamente o serviço? Às vezes fico a bater mesmo mal, fico verdadeiramente incomodada como as pessoas podem ser más e, em resposta ao meu estado, dizem-me que com o tempo vou tornar-me indiferente ao jogo que muitos fazem para ter os serviços: eu duvido porque me importo demasiado. Eu gosto de ajudar pessoas: às vezes deparo-me com gente que reconhece o esforço e isso sabe bem. Mas, em outros casos: como é que se pode ficar indiferente a alguém que nos está a insultar directamente, pensando-se superior, só porque não está a ver o programa da tarde num canal nacional? Argh. Pessoas. Até a própria palavra é estranha. Precisamos de começar a furar as palas que não nos deixam ver que há muito mais à nossa volta, é o que é.

16
Abr17

Coisas que acontecem...

Na noite de domingo de Páscoa divirto-me a adivinhar músicas dos anos 80 e dos anos 90. Fiquei extasiada por saber uma música em particular e a rapidez de elevar os braços ao ar...oh meu Deus: a minha cara estava no caminho. Acabei de dar um murro a mim própria. Acabei de abrir um bocado do lábio. Tenho. O. Lábio. Inchado. Porque. A. Minha. Cara. Estava. No. Caminho. E. O. Meu. Punho. Chocou. Com. A. Minha. Boca.

Mas...que...raio...

03
Abr17

Para onde foi o tempo?

É impressão minha ou desde que a hora mudou os dias ficaram mais curtos em vez de acontecer o contrário? Uma pessoa acorda com vontade de aproveitar o dia e quando dá por isso já está na altura de começar a preparar o...ohh... Ok...o meu relógio estava adiantado. Ahhh: nós no cérebro, nós no cérebro.

27
Fev17

Vamos lá falar sobre os Óscares.

Ai os Óscares, os Óscares! Hoje o mundo só vai falar em repeat dos Óscares. E bem que a própria cerimónia deu motivos para isso. Quero atirar-me a alguns pontos antes de evocar o que foi vestido para a cerimónia e para depois dela, onde costumam aparecer ainda mais celebridades para a festa. Este é o meu ponto de vista:

1) Se há uma palavra para eu definir esta edição dos Óscares é emoção. Foi uma cerimónia recheada de discursos sentidos e por mais do que uma vez eu dei por mim a sentir-me igualmente comovida e até a deitar uma ou outra lágrima. Eu destaco as palavras do Mahershala Ali e Viola Davis (melhores actores secundários) e de Benj Pasek.

2) Qualquer cerimónia que faça chover doces arromba qualquer fasquia de expectativas.

3) Qualquer cerimónia que faça menções a Disney ganha ainda mais pontos para mim. Não me escapou a música do Toy Story logo ao início e Jimmy Kimmel, please: quando foi ter com o Sunny Pawar e o ergueu para recriar a cena do Rei Leão? Foi muito top.

4) Eu não sou capaz de me esquecer da edição dos Óscares apresentada pela Ellen DeGeneres e, depois do estrondo que foi, passei a comparar com ela a qualidade dos apresentadores que lhe seguiram. Sem eu esperar, o Jimmy Kimmel conseguiu alcançar o patamar da qualidade que a Ellen ofereceu à cerimónia. Não achei as suas piadas secas, a sua picardia com o Matt Damon durou até ao fim e não foi, de todo, cansativo. Na falta de Ellen, o Jimmy esteve muito-muito bem! Tentou ter piada, com sucesso, sem deixar de ter classe, com sucesso.

5) Muitas dicas em relação ao presidente dos Estados Unidos já eram mais do que esperadas e além do que foi dito em discursos, apreciei a ovação em pé à Meryl Streep que, como todo o mundo sabe, se diz ser demasiado sobrevalorizada: not!

6) Zootopia levou o Óscar de melhor filme de animação (longa metragem), o Piper levou para casa o de melhor curta e o Jungle Book levou o de melhores efeitos visuais. O meu espírito que se alimenta de Disney e Pixar está feliz. Gostava que o filme da Moana tivesse ganho um prémio, pelo menos o de melhor canção original, mas não se pode ter tudo. Além do mais, o facto de não ter arrecadado nenhum prémio não lhe tira qualidade.

7) Uma vez que não vi os filmes nomeados eu só me pude gerir com palpites e a verdade é que acertei na maior parte, conforme fui vendo. Esperava que o Fantastic Beasts levasse o prémio que levou e que o Suicide Squad levasse o Óscar relativamente à caracterização. Contudo, depois de ter visto algumas fotos em relação à caracterização do Star Trek fiquei sem saber se o prémio foi mesmo-mesmo-mesmo merecido.

8) Aquele era mesmo o Sting?! Quando o vi no tapete vermelho eu nem sequer o reconheci. As pessoas envelhecem: certo. Eu é que me esqueci disso, aparentemente.

9) Já toda a gente tem conhecimento do fail dos Óscares e eu não sei o que me deixou com boca aberta: o facto de ter acontecido ou de a situação ser inesperada o suficiente para deixar os comentadores da Sic sem pio. E também não sei o que foi mais embaraçoso: ter havido uma troca de envelopes, os apresentadores do prémio terem aprofundado a gafe ou a crew do La La Land ter subido a palco e estar já a discursar, tudo numa alegria imensa, quando lhes retiraram o doce. Ai Meu Deus...

10) Para terminar numa nota positiva: a invasão de turistas que ficaram chocados por se ver numa sala com tantos famosos foi, para mim, um dos grandes momentos da noite e dos mais divertidos. Quem é que não gostaria de dar um aperto de mão à actriz mais sobrevalorizada do meio, ficar com os óculos de sol da Jennifer Aniston, tocar no Óscar do Mahershala Ali ou ser casado pelo Denzel Washington? Eu sei que eu haveria de me passar!

 

 

 

After party dos Óscares

 

 

 

13
Fev17

Ontem foi noite de Grammys.

Antes de me atirar a qualquer comentário quero fazer alguns reparos: 1) Grammys, para mim, por norma, significa - em grande parte - pessoas vestidas com as coisas mais pirosas de sempre. Se Óscares é sinónimo de classe, o sinónimo de Grammys é exactamente o oposto. Isto significa que a maior parte das roupas que vi corresponderam exactamente àquilo que eu esperava: às minhas zonas neutras e de desgosto (estou realmente surpreendida por a minha zona de gostos não estar vazia). 2) A Gaga actuou com os Metallica e eu tinha grandes expectativas sobre a mesma. Não correspondeu de todo àquilo que eu pensava que ia ser (ainda que só tenha visto críticas positivas em relação à mesma, de páginas sobre o mundo da fama (mesmo com o desastre do micro que não funcionava)). 3) O que raio foi aquilo com o CeeLo Green?! Até memes a relacionarem-no com o Freezer Dourado eu vi. Socorro!

 

 

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