Vem aí a Feira do Livro.
É o último dia do mês e com isso já se avizinha aquela altura do ano que vira o Parque Eduardo VII o centro das atenções. Dá mesmo para acreditar que a Feira do Livro começa amanhã? O meu espírito está ao rubro pela ideia antecipada do que vai acontecer: o passear entre os livros, olhar como quem não quer a coisa para alguns escritores e marcar na lista mental que já vimos x e y ao vivo, a ronha no parque com uma bebida fresca e um saco na mão já fruto de compras, música ao ar livre e a certeza e que há poucas coisas melhores que aquilo. Este ano já me organizei antecipadamente. A uma semana e qualquer coisa já tinha feito uma lista com os meus interesses, devidamente marcados por editora, preços e se já entram na promoção louca da Hora H. Não me espalhei ao comprido e compus uma lista de quilómetros, a minha, com um bom espaçamento duplo, não tem mais de uma página e meia. Dou sempre margem para aqueles livros que depois em feira encontro e acabo por levar porque sim. Este ano também há a novidade de eu levar mais dinheiro do que é costume devido há formação que me ocupou durante este mês. Eu sei o que toda a gente está a pensar: é desta que ela se espalha ao comprido. Eu também poderia pensar que sim, contudo, o meu lado racional ainda me mantém com os pés assentes em terra. Estou, no entanto, curiosa: o que terá a Feira do Livro de Lisboa reservado para mim este ano?